A cor dos sonhos: Floresta das recordações

20-07-2005
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Ontem entrei na floresta das recordações.A lua cheia iluminava o meu caminho e eu conseguia ver como estava em harmonia com as poucas estrelas que se brilhavam no céu. Nesta floresta, existiam árvores de todos os tamanhos: altas e imponentes, outras de porte inferior, cada uma ostentando a sua beleza. Cada árvore simbolizava um amigo. Amigos verdadeiros, amigos que a vida me levou, amigos que seguiram ou caminho oposto ao meu. Os frutos caídos no chão são sonhos desfeitos e corações destroçados. Amores impossíveis e histórias de desejo e paixão.Na direcção a sul, seguia um rio... o curso das suas águas simbolizava o tempo. Possuímos por momentos a capacidade de ter a chave do tempo nas nossas mãos, mas acabamos quase sempre por perdê-la... voltando ao início, tal com um rio que desagua no mar.Nesta floresta existiam vários animais. Cada borboleta simboliza as recordações doces de infância, dias felizes e esperança. O lobo personifica os dias de raiva, abandono e egoísmo. Cada pássaro canta a melodia do primeiro amor. A formiga representa as vezes em que caí, mas que com a ajuda e apoio de outros me ergui.O que representa o amor? o céu claro. Pois penso que nenhum outro sentimento se pode assemelhar a imensidão de um céu infinitamente estrelado. Nenhum outro sentimento nos dá a capacidade de tocar o céu e ir muito para além dele.O vento... O vento arrasta as folhas que caíram no frio Outono, trazendo com ele o cheiro de momentos passados e de coisas que nunca o foram. Acordei deste sonho...A memória é sem sombra de dúvida, uma das mais valiosas capacidades que o ser humano possui. Graças a ela, revemos, relembramos, revivemos! Com ela aprendemos a retirar conclusões das experiências efectuadas ao longo da nossa vida, podemos relembrar com desejo o beijo de despedida que nos marcou. Com a memória emocionamo-nos, enriquecemo-nos, sonhamos acordados. Graças a memória existimos. E por existirmos nunca deixamos morrer, quem um dia nos marcou e ao longo desta estrada que é a vida, caminhou connosco.


Ontem entrei na floresta das recordações.A lua cheia iluminava o meu caminho e eu conseguia ver como estava em harmonia com as poucas estrelas que se brilhavam no céu. Nesta floresta, existiam árvores de todos os tamanhos: altas e imponentes, outras de porte inferior, cada uma ostentando a sua beleza. Cada árvore simbolizava um amigo. Amigos verdadeiros, amigos que a vida me levou, amigos que seguiram ou caminho oposto ao meu. Os frutos caídos no chão são sonhos desfeitos e corações destroçados. Amores impossíveis e histórias de desejo e paixão.Na direcção a sul, seguia um rio... o curso das suas águas simbolizava o tempo. Possuímos por momentos a capacidade de ter a chave do tempo nas nossas mãos, mas acabamos quase sempre por perdê-la... voltando ao início, tal com um rio que desagua no mar.Nesta floresta existiam vários animais. Cada borboleta simboliza as recordações doces de infância, dias felizes e esperança. O lobo personifica os dias de raiva, abandono e egoísmo. Cada pássaro canta a melodia do primeiro amor. A formiga representa as vezes em que caí, mas que com a ajuda e apoio de outros me ergui.O que representa o amor? o céu claro. Pois penso que nenhum outro sentimento se pode assemelhar a imensidão de um céu infinitamente estrelado. Nenhum outro sentimento nos dá a capacidade de tocar o céu e ir muito para além dele.O vento... O vento arrasta as folhas que caíram no frio Outono, trazendo com ele o cheiro de momentos passados e de coisas que nunca o foram. Acordei deste sonho...A memória é sem sombra de dúvida, uma das mais valiosas capacidades que o ser humano possui. Graças a ela, revemos, relembramos, revivemos! Com ela aprendemos a retirar conclusões das experiências efectuadas ao longo da nossa vida, podemos relembrar com desejo o beijo de despedida que nos marcou. Com a memória emocionamo-nos, enriquecemo-nos, sonhamos acordados. Graças a memória existimos. E por existirmos nunca deixamos morrer, quem um dia nos marcou e ao longo desta estrada que é a vida, caminhou connosco.

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