¶¶ pleasure SONGS: O Sexo e as Pastilhas do Quarto de Banho

12-07-2009
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Há coisas que ainda têm um sabor universal, embora discutível, como o sexo. Será que existe um conceito clássico do mesmo substantivo que seja actual? Penso que sim. As formas mais antigas de "mandar um pirafo" podem ter alguma contemporaneidade, tal como na música: misturar conceitos mais clássicos com peças actuais. Mesmo em locais diferentes do habitual e cliché quarto de dormir, como, por exemplo, no quarto de banho na presença de pequeninos mosaicos de uma ou várias cores, no escritório a ouvir Wolf Parade, no sofá da sala com artigos domésticos de design pelos móveis ou mesmo na dispensa no meio da barafunda dos detergentes, lixívias e panos do pó. É bom ver o acto com várias tonalidades, sacando daí um efeito muito próprio, muito particular, sem que este passe a ser uma coisa. A máxima de Baudelaire "A religião das massas é foder" poderia ser usada com alguma subtileza:- pá, fodam à larga mas tentem transformar isso num momento luminoso, mesmo que perverso (Lady Chaterley) e trágico (Ana Karenina).Pode o sexo ser trágico?


Há coisas que ainda têm um sabor universal, embora discutível, como o sexo. Será que existe um conceito clássico do mesmo substantivo que seja actual? Penso que sim. As formas mais antigas de "mandar um pirafo" podem ter alguma contemporaneidade, tal como na música: misturar conceitos mais clássicos com peças actuais. Mesmo em locais diferentes do habitual e cliché quarto de dormir, como, por exemplo, no quarto de banho na presença de pequeninos mosaicos de uma ou várias cores, no escritório a ouvir Wolf Parade, no sofá da sala com artigos domésticos de design pelos móveis ou mesmo na dispensa no meio da barafunda dos detergentes, lixívias e panos do pó. É bom ver o acto com várias tonalidades, sacando daí um efeito muito próprio, muito particular, sem que este passe a ser uma coisa. A máxima de Baudelaire "A religião das massas é foder" poderia ser usada com alguma subtileza:- pá, fodam à larga mas tentem transformar isso num momento luminoso, mesmo que perverso (Lady Chaterley) e trágico (Ana Karenina).Pode o sexo ser trágico?

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