PUXAPALAVRA: Uma guerra "impura"

24-05-2009
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Uma guerra "impura"

O governo "comprou" uma guerra "impura", inútil, com os pilotos, por uma reforma aos 65 anos. Tenho sérias dúvidas sobre a sua justeza, tanto mais que a segurança dos passageiros, com esta medida, me parece poder perder alguma qualidade.

Há tantas e tantas guerras, fundamentais, para a construção de alicerces sólidos para o futuro deste país. A admistração pública é uma delas, a dos professores outra, a da justiça outra ainda e assim por aí fora. ... Estas são guerras de fundo, que vale a pena "comprar".

Isto não significa que avalise a forma como este governo "as agarra". Mas que são fundamentais não tenho dúvidas e mais, qualquer que fosse a forma de as agarrar, haveria sempre contestação. De qualquer forma, há que as ponderar e decidir pelo caminho mais adequado. Há uma grande proporção de gente agarrada a uma série de "direitos adquiridos" que nada fez por os merecer. Mas, toda a gente tinha dirieito a tudo. E como agora se ataca toda a gente, de forma indiscriminada, gera-se "um espírito de corpo". É normal. E como o que se oferece para a mudança nada tem de aliciante, é mau e como se defende a reforma numa generalização de que todos são incompetentes, só faltando apenas dizer que "os chefes" todos são/sempre foram o máximo, ainda piora o ambiente.

Mas voltando aos pilotos. Esta guera não é de forma alguma estruturante e tenho, como referi, dúvidas sobre a sua justeza.

Daí que entenda como positivos os apelos para a sua suspensão, que só traz prejuízos a todas as partes envolvidas e, como ilhéu, sei quanto é prejudicial a uma região isolada em que as ligações aéreas são determinantes, mas o processode recuperação da TAP também não fica de boa saúde.

Uma guerra "impura"

O governo "comprou" uma guerra "impura", inútil, com os pilotos, por uma reforma aos 65 anos. Tenho sérias dúvidas sobre a sua justeza, tanto mais que a segurança dos passageiros, com esta medida, me parece poder perder alguma qualidade.

Há tantas e tantas guerras, fundamentais, para a construção de alicerces sólidos para o futuro deste país. A admistração pública é uma delas, a dos professores outra, a da justiça outra ainda e assim por aí fora. ... Estas são guerras de fundo, que vale a pena "comprar".

Isto não significa que avalise a forma como este governo "as agarra". Mas que são fundamentais não tenho dúvidas e mais, qualquer que fosse a forma de as agarrar, haveria sempre contestação. De qualquer forma, há que as ponderar e decidir pelo caminho mais adequado. Há uma grande proporção de gente agarrada a uma série de "direitos adquiridos" que nada fez por os merecer. Mas, toda a gente tinha dirieito a tudo. E como agora se ataca toda a gente, de forma indiscriminada, gera-se "um espírito de corpo". É normal. E como o que se oferece para a mudança nada tem de aliciante, é mau e como se defende a reforma numa generalização de que todos são incompetentes, só faltando apenas dizer que "os chefes" todos são/sempre foram o máximo, ainda piora o ambiente.

Mas voltando aos pilotos. Esta guera não é de forma alguma estruturante e tenho, como referi, dúvidas sobre a sua justeza.

Daí que entenda como positivos os apelos para a sua suspensão, que só traz prejuízos a todas as partes envolvidas e, como ilhéu, sei quanto é prejudicial a uma região isolada em que as ligações aéreas são determinantes, mas o processode recuperação da TAP também não fica de boa saúde.

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