O Lado Certo: Moradores contestam troço do Metro Sul do Tejo

30-06-2009
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"O porta-voz dos moradores do bairro da Ramalha, em Almada, acusou hoje a Câmara Municipal de prejudicar os habitantes com o traçado previsto do Metro Sul do Tejo naquela zona.O representante dos moradores, Eurico Marques, refere-se ao traçado que juntará as linhas 2 e 3 do Metro Sul do Tejo (MST), num troço conhecido por "triângulo da Ramalha". Segundo o porta-voz, algumas habitações ficarão cercadas pelas linhas do comboio e a mobilidade e acessibilidade de viaturas e pessoas será prejudicada caso avance o traçado definido pela autarquia.O plano apresentado pela Câmara Municipal de Almada reduz a largura dos passeios para 2,80 metros, que Eurico Marques considera "insuficiente", explicando que "as varandas medem cerca de dois metros, o que deixa 80 centímetros vagos para circulação".O morador acusa ainda a autarquia, presidida por Maria Emília Sousa (CDU), de ignorar um despacho da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, no qual era aceite a proposta alternativa para o troço avançada pelos moradores da rua Lopes Mendonça, onde está prevista a passagem do MST.Depois da forte contestação dos moradores da rua Lopes Mendonça, desde 2003, o Governo avaliou propostas alternativas para o local, tendo sido apresentadas quatro soluções pela Câmara Municipal e uma pelos moradores do bairro.A alternativa apresentada pela CMA "apenas alargava mais um pouco o triângulo da Ramalha, além de ser mais cara 200 mil euros que a proposta inicial", acusa o porta-voz.Por outro lado, Eurico Marques refere que a alternativa apresentada pelos moradores, numa tentativa de junção das duas linhas do metropolitano um pouco mais abaixo e numa zona não habitada, foi aceite pelo Governo e está orçada em cerca de 2,5 milhões de euros, cerca de um milhão de euros mais barata que a proposta inicial da CMA.Depois da avaliação de diversos parâmetros, o Governo concluiu em despacho que a proposta dos habitantes da rua Lopes Mendonça é "a mais favorável a nível ambiental, de custos de construção e para a população residente".A CMA terá considerado que esta alternativa criaria uma "falta de fluidez rodoviária", além de sustentar que o traçado proposto teria "um raio de curvatura prejudicial à obra, um declive demasiado elevado e uma complexa mudança de agulhas para unir os troços", adiantou Eurico Marques.O porta-voz dos habitantes da Ramalha referiu que estudos entretanto feitos anulam essas justificações, alegando que "o raio de curvatura é até maior que o proposto inicialmente, o declive está dentro dos valores máximos propostos e o sistema de agulhas teria sempre de ser feito".A falta de estacionamento para os moradores da zona e o acesso dificultado de ambulâncias ao Hospital Garcia de Horta são outros argumentos apresentados por Eurico Marques para apelar à Câmara Municipal para que abdique do traçado definido e aceite o troço proposto pelos habitantes do bairro da Ramalha."In Jornal Público 20-01-2007

"O porta-voz dos moradores do bairro da Ramalha, em Almada, acusou hoje a Câmara Municipal de prejudicar os habitantes com o traçado previsto do Metro Sul do Tejo naquela zona.O representante dos moradores, Eurico Marques, refere-se ao traçado que juntará as linhas 2 e 3 do Metro Sul do Tejo (MST), num troço conhecido por "triângulo da Ramalha". Segundo o porta-voz, algumas habitações ficarão cercadas pelas linhas do comboio e a mobilidade e acessibilidade de viaturas e pessoas será prejudicada caso avance o traçado definido pela autarquia.O plano apresentado pela Câmara Municipal de Almada reduz a largura dos passeios para 2,80 metros, que Eurico Marques considera "insuficiente", explicando que "as varandas medem cerca de dois metros, o que deixa 80 centímetros vagos para circulação".O morador acusa ainda a autarquia, presidida por Maria Emília Sousa (CDU), de ignorar um despacho da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, no qual era aceite a proposta alternativa para o troço avançada pelos moradores da rua Lopes Mendonça, onde está prevista a passagem do MST.Depois da forte contestação dos moradores da rua Lopes Mendonça, desde 2003, o Governo avaliou propostas alternativas para o local, tendo sido apresentadas quatro soluções pela Câmara Municipal e uma pelos moradores do bairro.A alternativa apresentada pela CMA "apenas alargava mais um pouco o triângulo da Ramalha, além de ser mais cara 200 mil euros que a proposta inicial", acusa o porta-voz.Por outro lado, Eurico Marques refere que a alternativa apresentada pelos moradores, numa tentativa de junção das duas linhas do metropolitano um pouco mais abaixo e numa zona não habitada, foi aceite pelo Governo e está orçada em cerca de 2,5 milhões de euros, cerca de um milhão de euros mais barata que a proposta inicial da CMA.Depois da avaliação de diversos parâmetros, o Governo concluiu em despacho que a proposta dos habitantes da rua Lopes Mendonça é "a mais favorável a nível ambiental, de custos de construção e para a população residente".A CMA terá considerado que esta alternativa criaria uma "falta de fluidez rodoviária", além de sustentar que o traçado proposto teria "um raio de curvatura prejudicial à obra, um declive demasiado elevado e uma complexa mudança de agulhas para unir os troços", adiantou Eurico Marques.O porta-voz dos habitantes da Ramalha referiu que estudos entretanto feitos anulam essas justificações, alegando que "o raio de curvatura é até maior que o proposto inicialmente, o declive está dentro dos valores máximos propostos e o sistema de agulhas teria sempre de ser feito".A falta de estacionamento para os moradores da zona e o acesso dificultado de ambulâncias ao Hospital Garcia de Horta são outros argumentos apresentados por Eurico Marques para apelar à Câmara Municipal para que abdique do traçado definido e aceite o troço proposto pelos habitantes do bairro da Ramalha."In Jornal Público 20-01-2007

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