Expresso: É totalmente seguro, diz o ministro

21-12-2007
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O ministro das Obras Públicas garantiu total segurança para os passageiros que usem as estações do Terreiro do Paço e Santa Apolónia, inauguradas esta quarta-feira, e disse que o acréscimo de custos foi de 40 milhões de euros.

"Teve de se construir um outro túnel dentro do primeiro e a estação do Terreiro do Paço foi deslocada 40 metros e todo o terreno envolvente foi consolidado", explicou Mário Lino, adiantando que foi por causa destas obras que o projecto atrasou e aumentou o custo final.

De qualquer forma, "não se pode falar numa derrapagem superior a 40 milhões", defendeu.

"Inicialmente a obra estava estimada em 165 milhões de euros, mas isto não incluía o troço do Terreiro do Paço a Santa Apolónia, era apenas para a ligação da Baixa-Chiado ao Terreiro do Paço", afirmou.

Com esta nova ligação, que vai abrir ao público pelas 16h00, a previsão de custo acabou por subir para 210 milhões de euros a preços de 2000, o que significa que actualizando os preços o acréscimo é de cerca de 40 milhões de euros.

"Isto não é propriamente um deslizamento, é uma nova obra, um novo túnel e uma nova estação", disse.

Mário Lino falava após a cerimónia de inauguração, presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em que estiveram também presentes a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, o presidente do conselho de gerência do Metro, Joaquim Reis, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa.

Na cerimónia, o primeiro-ministro afirmou que o fim desta obra era uma oportunidade para tratar de outras áreas nobres de Lisboa, dando como exemplo a zona ribeirinha (do cais do Sodré a Santa Apolónia) e frisou o "acordo histórico" conseguido entre o Governo e a autarquia lisboeta quanto aos terrenos desta zona.

"Este é um acordo histórico e o Governo tem toda a disponibilidade para cooperar com a Câmara de Lisboa", afirmou José Sócrates, sublinhando que espera assinar o acordo no início do próximo ano.

O primeiro-ministro falava depois de ter feito o percurso de metro entre Santa Apolónia e o Terreiro do Paço - viagem que durou pouco mais de dois minutos -, e depois de em Santa Apolónia ter sido recebido por uma dezena de moradores de Alfama que protestavam contra a reformulação das carreiras da Carris.

"Isto é uma obra importantíssima para a cidade de Lisboa, liga o transporte ferroviário e o metro, mas também o fluvial, mas o mais importante nesta obra era acabá-la", disse José Sócrates, sublinhando que a obra "obedece às mais modernas e exigentes normas da engenharia e está preparada para responder a todos os problemas de segurança".

"Prevê todas as situações de emergência que são necessárias ter em consideração antes de uma obra destas entrar em funcionamento", acrescentou.

Segundo a administração do metropolitano, espera-se que o troço do metro entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia seja utilizado por 20 milhões de pessoas por ano, das quais cerca de metade são novos passageiros.

"Este troço é fundamental para a mobilidade na região de Lisboa e permite poupar aos passageiros 2.700.000 horas por ano, além de contribuir para as metas de Quioto ao evitar uma emissão de 3.000 toneladas de CO2 para a atmosfera", disse o presidente do Metropolitano, Joaquim Reis, durante a cerimónia.

O responsável adiantou ainda que a zona frente ao Terreiro do Paço tem agora "um sistema de monitorização online e um reforço de terrenos que confere uma capacidade anti-sísmica muito relevante".

"É preciso aprender com os erros do passado", afirmou.

Com as duas estações inauguradas hoje a rede do Metropolitano de Lisboa fica agora com 50 estações, espalhadas por quatro linhas: Azul (Amadora/Santa Apolónia), Amarela (Odivelas/Rato), Verde (Telheiras/Cais do Sodré) e Vermelha (Alameda/Oriente).

O sistema inclui ainda dois interfaces de transportes, em Santa Apolónia e no Terreiro do Paço.

Está igualmente previsto o alargamento da Linha Azul desde a Amadora até à Reboleira, com mais uma estação, e da Linha Vermelha entre a Alameda e Campolide (três estações) e entre a estação do Oriente e o Aeroporto (três estações).

O ministro das Obras Públicas garantiu total segurança para os passageiros que usem as estações do Terreiro do Paço e Santa Apolónia, inauguradas esta quarta-feira, e disse que o acréscimo de custos foi de 40 milhões de euros.

"Teve de se construir um outro túnel dentro do primeiro e a estação do Terreiro do Paço foi deslocada 40 metros e todo o terreno envolvente foi consolidado", explicou Mário Lino, adiantando que foi por causa destas obras que o projecto atrasou e aumentou o custo final.

De qualquer forma, "não se pode falar numa derrapagem superior a 40 milhões", defendeu.

"Inicialmente a obra estava estimada em 165 milhões de euros, mas isto não incluía o troço do Terreiro do Paço a Santa Apolónia, era apenas para a ligação da Baixa-Chiado ao Terreiro do Paço", afirmou.

Com esta nova ligação, que vai abrir ao público pelas 16h00, a previsão de custo acabou por subir para 210 milhões de euros a preços de 2000, o que significa que actualizando os preços o acréscimo é de cerca de 40 milhões de euros.

"Isto não é propriamente um deslizamento, é uma nova obra, um novo túnel e uma nova estação", disse.

Mário Lino falava após a cerimónia de inauguração, presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em que estiveram também presentes a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, o presidente do conselho de gerência do Metro, Joaquim Reis, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa.

Na cerimónia, o primeiro-ministro afirmou que o fim desta obra era uma oportunidade para tratar de outras áreas nobres de Lisboa, dando como exemplo a zona ribeirinha (do cais do Sodré a Santa Apolónia) e frisou o "acordo histórico" conseguido entre o Governo e a autarquia lisboeta quanto aos terrenos desta zona.

"Este é um acordo histórico e o Governo tem toda a disponibilidade para cooperar com a Câmara de Lisboa", afirmou José Sócrates, sublinhando que espera assinar o acordo no início do próximo ano.

O primeiro-ministro falava depois de ter feito o percurso de metro entre Santa Apolónia e o Terreiro do Paço - viagem que durou pouco mais de dois minutos -, e depois de em Santa Apolónia ter sido recebido por uma dezena de moradores de Alfama que protestavam contra a reformulação das carreiras da Carris.

"Isto é uma obra importantíssima para a cidade de Lisboa, liga o transporte ferroviário e o metro, mas também o fluvial, mas o mais importante nesta obra era acabá-la", disse José Sócrates, sublinhando que a obra "obedece às mais modernas e exigentes normas da engenharia e está preparada para responder a todos os problemas de segurança".

"Prevê todas as situações de emergência que são necessárias ter em consideração antes de uma obra destas entrar em funcionamento", acrescentou.

Segundo a administração do metropolitano, espera-se que o troço do metro entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia seja utilizado por 20 milhões de pessoas por ano, das quais cerca de metade são novos passageiros.

"Este troço é fundamental para a mobilidade na região de Lisboa e permite poupar aos passageiros 2.700.000 horas por ano, além de contribuir para as metas de Quioto ao evitar uma emissão de 3.000 toneladas de CO2 para a atmosfera", disse o presidente do Metropolitano, Joaquim Reis, durante a cerimónia.

O responsável adiantou ainda que a zona frente ao Terreiro do Paço tem agora "um sistema de monitorização online e um reforço de terrenos que confere uma capacidade anti-sísmica muito relevante".

"É preciso aprender com os erros do passado", afirmou.

Com as duas estações inauguradas hoje a rede do Metropolitano de Lisboa fica agora com 50 estações, espalhadas por quatro linhas: Azul (Amadora/Santa Apolónia), Amarela (Odivelas/Rato), Verde (Telheiras/Cais do Sodré) e Vermelha (Alameda/Oriente).

O sistema inclui ainda dois interfaces de transportes, em Santa Apolónia e no Terreiro do Paço.

Está igualmente previsto o alargamento da Linha Azul desde a Amadora até à Reboleira, com mais uma estação, e da Linha Vermelha entre a Alameda e Campolide (três estações) e entre a estação do Oriente e o Aeroporto (três estações).

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