Carrazeda de Ansiães em palavras e imagens: Linha do Tua só fecha por causa da barragem

01-10-2009
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A Linha do Tua só vai encerrar por causa da construção de uma barragem. Palavra da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Afastado está, para já, o fecho por questões de rentabilidade ou falta de segurança.A garantia da secretária de Estado foi dada ontem, na Assembleia da República, aos representantes dos diversos grupos parlamentares, durante uma audição em sede de Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações. A sessão foi uma iniciativa do Grupo Parlamentar do Partido Ecologista "Os Verdes", que pretenderam questionar a governante sobre o futuro daquela via-férrea."A única razão porque se virá a encerrar, total ou parcialmente, a linha do Tua, é, única e exclusivamente, por causa da construção da barragem", precisou Ana Paula Vitorino, sublinhando que "se a barragem não for construída, esta linha não será desactivada". A reduzida circulação de passageiros (115 por dia, nas contas apresentadas pela secretária de Estado dos Transportes) não será, portanto, motivo para fechar a via, até porque, segundo diz Ana Paula Vitorino, "a linha do Douro e outros ramais também têm baixa procura".Ana Paula Vitorino realçou que o aproveitamento hidroeléctrico previsto para a foz do rio Tua "é uma barragem de desenvolvimento económico e social para Trás-os-Montes". E, se assume que após a sua construção o emprego que vai gerar é escasso, a governante atirou que "a linha do Tua também não cria postos de trabalho". Olha, por isso, para o empreendimento como um "indutor de actividade económica", essa sim, capaz de criar emprego.Caso a barragem avance vai ser necessário gerar alternativas de mobilidade. Porém, devido à orografia da zona, é "praticamente inviável" construir no mesmo corredor uma outra linha ferroviária. Sendo assim, "será necessário pensar num bom sistema de transportes públicos".A secretária de Estado referiu-se ainda à reactivação do troço Pocinho-Barca de Alva, na Linha do Douro. Notou que o Governo está "disponível para fazer o investimento na infra-estrutura, desde que apareçam outras entidades que se comprometam a explorá-la". E anunciou que a reactivação da continuação da linha no lado espanhol "nem consta dos planos do Ministério do Fomento, nem está em curso". Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães


A Linha do Tua só vai encerrar por causa da construção de uma barragem. Palavra da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Afastado está, para já, o fecho por questões de rentabilidade ou falta de segurança.A garantia da secretária de Estado foi dada ontem, na Assembleia da República, aos representantes dos diversos grupos parlamentares, durante uma audição em sede de Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações. A sessão foi uma iniciativa do Grupo Parlamentar do Partido Ecologista "Os Verdes", que pretenderam questionar a governante sobre o futuro daquela via-férrea."A única razão porque se virá a encerrar, total ou parcialmente, a linha do Tua, é, única e exclusivamente, por causa da construção da barragem", precisou Ana Paula Vitorino, sublinhando que "se a barragem não for construída, esta linha não será desactivada". A reduzida circulação de passageiros (115 por dia, nas contas apresentadas pela secretária de Estado dos Transportes) não será, portanto, motivo para fechar a via, até porque, segundo diz Ana Paula Vitorino, "a linha do Douro e outros ramais também têm baixa procura".Ana Paula Vitorino realçou que o aproveitamento hidroeléctrico previsto para a foz do rio Tua "é uma barragem de desenvolvimento económico e social para Trás-os-Montes". E, se assume que após a sua construção o emprego que vai gerar é escasso, a governante atirou que "a linha do Tua também não cria postos de trabalho". Olha, por isso, para o empreendimento como um "indutor de actividade económica", essa sim, capaz de criar emprego.Caso a barragem avance vai ser necessário gerar alternativas de mobilidade. Porém, devido à orografia da zona, é "praticamente inviável" construir no mesmo corredor uma outra linha ferroviária. Sendo assim, "será necessário pensar num bom sistema de transportes públicos".A secretária de Estado referiu-se ainda à reactivação do troço Pocinho-Barca de Alva, na Linha do Douro. Notou que o Governo está "disponível para fazer o investimento na infra-estrutura, desde que apareçam outras entidades que se comprometam a explorá-la". E anunciou que a reactivação da continuação da linha no lado espanhol "nem consta dos planos do Ministério do Fomento, nem está em curso". Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães

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