Café Mondego: Nota negativa

01-10-2009
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O jornal "Interior" dá nota negativa a um equipamento da cidade (TMG) pelo facto de, tendo alguns jornalistas entrado na sala durante os últimos preparativos da sessão de apresentação de Joaquim Valente, terem sido convidados a sair, para que depois entrassem com o público. Li e reli a nota negativa do "Interior" e não percebi a justificação para tal crítica. Como o jornal admite, os jornalistas entraram na sala durante um ensaio, o que não é correcto. Convidados a sair, puderam regressar logo a seguir, ao mesmo tempo que os espectadores. Não foram empurrados, não foram asfixiados, nem sequer brutalizados. A espera foi curta e logo a seguir tiveram acesso à sala e puderam fazer o seu trabalho. Sendo assim, porquê a crítica? Por terem saído uns minutos? Não percebo. Mesmo que a sua primeira entrada tenha sido um lapso organizativo, a situação corrigiu-se de imediato sem transtornos de maior. Todos os jornalistas perceberam que a entrada foi extemporânea (mesmo que, como digo, a responsabilidade não fosse dos jornalistas). O que leva, pois, o "Interior" a sobrevalorizar um episódio daqueles? O que leva um jornal a elevar a mesquinhez as estatuto de avaliação... negativa? E o que o leva a nomear um equipamento e não uma organização (as instalações estavam alugadas)? Houve aqui um manifesto exagero (que jornalismo tão sensível!), talvez porque nessa semana o Interior não tivesse mais assuntos "negativos". Mas, há sempre possibilidade de ocupar o espaço com apreciações positivas. E havia muitos motivos, nessa e noutra semanas. Porquê, então? Por que se critica um equipamento por uma coisa daquelas? Haverá outras razões que desconheço?


O jornal "Interior" dá nota negativa a um equipamento da cidade (TMG) pelo facto de, tendo alguns jornalistas entrado na sala durante os últimos preparativos da sessão de apresentação de Joaquim Valente, terem sido convidados a sair, para que depois entrassem com o público. Li e reli a nota negativa do "Interior" e não percebi a justificação para tal crítica. Como o jornal admite, os jornalistas entraram na sala durante um ensaio, o que não é correcto. Convidados a sair, puderam regressar logo a seguir, ao mesmo tempo que os espectadores. Não foram empurrados, não foram asfixiados, nem sequer brutalizados. A espera foi curta e logo a seguir tiveram acesso à sala e puderam fazer o seu trabalho. Sendo assim, porquê a crítica? Por terem saído uns minutos? Não percebo. Mesmo que a sua primeira entrada tenha sido um lapso organizativo, a situação corrigiu-se de imediato sem transtornos de maior. Todos os jornalistas perceberam que a entrada foi extemporânea (mesmo que, como digo, a responsabilidade não fosse dos jornalistas). O que leva, pois, o "Interior" a sobrevalorizar um episódio daqueles? O que leva um jornal a elevar a mesquinhez as estatuto de avaliação... negativa? E o que o leva a nomear um equipamento e não uma organização (as instalações estavam alugadas)? Houve aqui um manifesto exagero (que jornalismo tão sensível!), talvez porque nessa semana o Interior não tivesse mais assuntos "negativos". Mas, há sempre possibilidade de ocupar o espaço com apreciações positivas. E havia muitos motivos, nessa e noutra semanas. Porquê, então? Por que se critica um equipamento por uma coisa daquelas? Haverá outras razões que desconheço?

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