Café Mondego: Opções

01-10-2009
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Abre-se um jornal e vemos que há festivais por todo o país. Uns pura e simplesmente comerciais, mas outros de grande interesse cultural. Veja-se o caso de Sines, com um fantástico programa ( http://www.fmm.com.pt/) ou de Guimarães (com o Manta). Mas poderíamos dar muitos exemplos de interessantes propostas culturais por todo o país, muitas vezes, por iniciativa de autarquias. Nomes de primeira linha e propostas inovadoras garantem uma série de acontecimentos que mostram a vitalidade do país nesta área.Há, portanto, terras que se dinamizam e que constroem a sua imagem usando festivais de grande impacto cultural (veja-se mais uma vez o caso paradigmático de Sines). Festivais de Músicas do Mundo, jazz, blues, pop alternativo, dança (Andanças), poesia (caso de Santo Tirso), cinema (as curtas de Vila do Conde) e um grande etc.E há outras terras que gastam os seus parcos recursos com festas de "antigamente" ou com pimbas (Trancoso bate o recorde regional -Parabéns!- ao trazer os dois Carreira). Valor cultural? Zero. Mas muito dinheiro gasto (com o dinheiro dos dois Carreira poder-se-ia organizar um bom festival de músicas do mundo).São opções! Pelas quais os promotores deveriam ser responsabilizados. De um lado a cultura como veículo de promoção do desenvolvimento e, do outro lado, só entretenimento inconsequente e, muitas vezes, alienante. Mas, como sabem, há quem nos apresente as coisas como se fossem, apenas, uma questão de gosto. Como se as autarquias não tivessem responsabilidades na promoção da cultura. Como se não devessem ter política cultural. Como se não tivessem que prestar um serviço público. Os que metem as duas coisas no mesmo saco não passam de demagogos. Mas até aí são maus, porque: Quem disse que, por exemplo, fazer um festival tão bom como o de Sines não dá votos?! Não dá prestígio à terra e aos seus protagonistas?!


Abre-se um jornal e vemos que há festivais por todo o país. Uns pura e simplesmente comerciais, mas outros de grande interesse cultural. Veja-se o caso de Sines, com um fantástico programa ( http://www.fmm.com.pt/) ou de Guimarães (com o Manta). Mas poderíamos dar muitos exemplos de interessantes propostas culturais por todo o país, muitas vezes, por iniciativa de autarquias. Nomes de primeira linha e propostas inovadoras garantem uma série de acontecimentos que mostram a vitalidade do país nesta área.Há, portanto, terras que se dinamizam e que constroem a sua imagem usando festivais de grande impacto cultural (veja-se mais uma vez o caso paradigmático de Sines). Festivais de Músicas do Mundo, jazz, blues, pop alternativo, dança (Andanças), poesia (caso de Santo Tirso), cinema (as curtas de Vila do Conde) e um grande etc.E há outras terras que gastam os seus parcos recursos com festas de "antigamente" ou com pimbas (Trancoso bate o recorde regional -Parabéns!- ao trazer os dois Carreira). Valor cultural? Zero. Mas muito dinheiro gasto (com o dinheiro dos dois Carreira poder-se-ia organizar um bom festival de músicas do mundo).São opções! Pelas quais os promotores deveriam ser responsabilizados. De um lado a cultura como veículo de promoção do desenvolvimento e, do outro lado, só entretenimento inconsequente e, muitas vezes, alienante. Mas, como sabem, há quem nos apresente as coisas como se fossem, apenas, uma questão de gosto. Como se as autarquias não tivessem responsabilidades na promoção da cultura. Como se não devessem ter política cultural. Como se não tivessem que prestar um serviço público. Os que metem as duas coisas no mesmo saco não passam de demagogos. Mas até aí são maus, porque: Quem disse que, por exemplo, fazer um festival tão bom como o de Sines não dá votos?! Não dá prestígio à terra e aos seus protagonistas?!

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