Café Mondego: O penacho da Cultura

01-10-2009
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O físico Carlos Fiolhais escreve hoje no "Público" uma interessante crónica com o título "O penacho da Cultura". Começa assim: "Se a cultura é uma alavanca de mudança, o interior está a mudar graças a iniciativas municipais". E dá como exemplos os casos do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. Leiam, por favor, porque Fiolhais releva o facto do "génio" poder brotar de "sítios recônditos", servindo-se dos casos de Graça Morais e de Eduardo Lourenço.Fiolhais termina o seu artigo dizendo que " a cultura continua a ser um parente pobre do Governo. Dá ideia que é um enfeite, um penacho no chapéu dos governantes". Acrescento eu que não são só os governantes que têm esse entendimento, bastando olhar para a nossa realidade local. De vez em quando, apesar da Guarda ser reconhecida como terra de cultura, surgem políticos que mostram à saciedade que nada sabem acerca do que falam. A pobreza da argumentação é tal que chega a ser penoso assistir a discursos muitos próximos do analfabetismo. Quando é que essas pessoas acordarão para esta realidade?:Tem sido a cultura que mais tem chamado a atenção para a Guarda. Como se vê pelo artigo de Fiolhais.O físico falou da Biblioteca e do Centro de Estudos Ibéricos, da Guarda. E de Bragança falou do Centro de Arte Contemporânea. Seria bom que um dia destes pudesse também falar de um Centro de Arte Contemporânea na... Guarda. E é tão fácil concretizar este sonho!


O físico Carlos Fiolhais escreve hoje no "Público" uma interessante crónica com o título "O penacho da Cultura". Começa assim: "Se a cultura é uma alavanca de mudança, o interior está a mudar graças a iniciativas municipais". E dá como exemplos os casos do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. Leiam, por favor, porque Fiolhais releva o facto do "génio" poder brotar de "sítios recônditos", servindo-se dos casos de Graça Morais e de Eduardo Lourenço.Fiolhais termina o seu artigo dizendo que " a cultura continua a ser um parente pobre do Governo. Dá ideia que é um enfeite, um penacho no chapéu dos governantes". Acrescento eu que não são só os governantes que têm esse entendimento, bastando olhar para a nossa realidade local. De vez em quando, apesar da Guarda ser reconhecida como terra de cultura, surgem políticos que mostram à saciedade que nada sabem acerca do que falam. A pobreza da argumentação é tal que chega a ser penoso assistir a discursos muitos próximos do analfabetismo. Quando é que essas pessoas acordarão para esta realidade?:Tem sido a cultura que mais tem chamado a atenção para a Guarda. Como se vê pelo artigo de Fiolhais.O físico falou da Biblioteca e do Centro de Estudos Ibéricos, da Guarda. E de Bragança falou do Centro de Arte Contemporânea. Seria bom que um dia destes pudesse também falar de um Centro de Arte Contemporânea na... Guarda. E é tão fácil concretizar este sonho!

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