PELA VIDA: PSD anuncia que não vai fazer campanha no referendo ao aborto

27-06-2009
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Um dia depois do Presidente da República ter marcado o referendo sobre o aborto, o PSD anuncia que não vai fazer campanha. Esta tarde, em conferência de imprensa, Marques Mendes revelou que vai votar "não" no referendo.O líder do PSD, Luís Marques Mendes, disse hoje que irá votar "não" no referendo sobre o aborto a 11 de Fevereiro porque entende que a actual lei é equilibrada. Marques Mendes garante ao mesmo tempo que o partido não vai impôr um sentido de voto aos eleitores e anunciou que o PSD irá organizar uma conferência nacional sobre esta questão. Uma conferência nacional que o PSD pretende que seja "na prática, um debate aberto às várias posições em presença, reunindo especialistas de diversas áreas e de vários quadrantes políticos", destinado à promoção de um maior esclarecimento público de uma matéria "da consciência individual de cada um". "Esta iniciativa é promovida pelo PSD, mas terá um carácter despartidarizado. Somos autores da ideia, mas queremos concretizá-la de forma aberta e plural", salientou, apelando à participação do maior número de pessoas num debate que os sociais-democratas pretendem que seja "sereno e rigoroso". "É uma matéria que deve ser discutida sem radicalismos nem demagogia, de forma a não introduzir clivagens ideológicas indesejáveis na sociedade portuguesa", acrescentou o líder social- democrata. Contudo, apesar de o PSD não dar qualquer orientação de voto ao seus militantes por considerar que "os partidos não são donos da consciência dos cidadãos" e que cada pessoa deverá decidir livremente em função dos "valores que defende", Marques Mendes apelou "à participação de todos". "Esta não é uma campanha partidária. Mais do que os partidos vale, sobretudo, a vontade e a liberdade de cada um. Qualquer que seja a sua posição é importante que todos participem", defendeu, considerando que "ninguém deve deixar que outros decidam por si e pela sua consciência". Por isso, acrescentou, "cada dirigente, cada militante decidirá livremente", tendo "todo o direito a emitir a sua opinião e a participar" na campanha que deverá decorrer "com elevação e seriedade", para que seja "verdadeiramente esclarecedora e mobilizadora". Marques Mendes reiterou ainda a concordância do PSD com a decisão do Presidente da República de convocar o referendo sobre o aborto, recordando que os sociais-democratas sempre defenderam que qualquer alteração à actual lei deveria ser precedida de uma consulta popular. Doze deputados do PSD já anunciaram que irão integrar o "Movimento Voto Sim" a favor da despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, entre os quais Ana Manso, Arménio Santos, Emídio Guerreiro, Miguel Relvas, Jorge Costa, José Eduardo Martins, José Raul dos Santos e Luís Campos Ferreira. A campanha para o referendo sobre o aborto irá decorrer entre 30 de Janeiro e 9 de Fevereiro.Não vamos precisar do apoio de partidos como este!Lutaremos pelo nosso ideal até a morte!Não à despenalização da interrupção voluntária da gravidez.

Um dia depois do Presidente da República ter marcado o referendo sobre o aborto, o PSD anuncia que não vai fazer campanha. Esta tarde, em conferência de imprensa, Marques Mendes revelou que vai votar "não" no referendo.O líder do PSD, Luís Marques Mendes, disse hoje que irá votar "não" no referendo sobre o aborto a 11 de Fevereiro porque entende que a actual lei é equilibrada. Marques Mendes garante ao mesmo tempo que o partido não vai impôr um sentido de voto aos eleitores e anunciou que o PSD irá organizar uma conferência nacional sobre esta questão. Uma conferência nacional que o PSD pretende que seja "na prática, um debate aberto às várias posições em presença, reunindo especialistas de diversas áreas e de vários quadrantes políticos", destinado à promoção de um maior esclarecimento público de uma matéria "da consciência individual de cada um". "Esta iniciativa é promovida pelo PSD, mas terá um carácter despartidarizado. Somos autores da ideia, mas queremos concretizá-la de forma aberta e plural", salientou, apelando à participação do maior número de pessoas num debate que os sociais-democratas pretendem que seja "sereno e rigoroso". "É uma matéria que deve ser discutida sem radicalismos nem demagogia, de forma a não introduzir clivagens ideológicas indesejáveis na sociedade portuguesa", acrescentou o líder social- democrata. Contudo, apesar de o PSD não dar qualquer orientação de voto ao seus militantes por considerar que "os partidos não são donos da consciência dos cidadãos" e que cada pessoa deverá decidir livremente em função dos "valores que defende", Marques Mendes apelou "à participação de todos". "Esta não é uma campanha partidária. Mais do que os partidos vale, sobretudo, a vontade e a liberdade de cada um. Qualquer que seja a sua posição é importante que todos participem", defendeu, considerando que "ninguém deve deixar que outros decidam por si e pela sua consciência". Por isso, acrescentou, "cada dirigente, cada militante decidirá livremente", tendo "todo o direito a emitir a sua opinião e a participar" na campanha que deverá decorrer "com elevação e seriedade", para que seja "verdadeiramente esclarecedora e mobilizadora". Marques Mendes reiterou ainda a concordância do PSD com a decisão do Presidente da República de convocar o referendo sobre o aborto, recordando que os sociais-democratas sempre defenderam que qualquer alteração à actual lei deveria ser precedida de uma consulta popular. Doze deputados do PSD já anunciaram que irão integrar o "Movimento Voto Sim" a favor da despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, entre os quais Ana Manso, Arménio Santos, Emídio Guerreiro, Miguel Relvas, Jorge Costa, José Eduardo Martins, José Raul dos Santos e Luís Campos Ferreira. A campanha para o referendo sobre o aborto irá decorrer entre 30 de Janeiro e 9 de Fevereiro.Não vamos precisar do apoio de partidos como este!Lutaremos pelo nosso ideal até a morte!Não à despenalização da interrupção voluntária da gravidez.

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