O MEU PIRILAU

23-05-2009
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CRISE NO PSD DA GUARDA Em ano de eleições para a distrital do PSD, a crise na concelhia da Guarda está a causar alguma instabilidade. Ninguém parece ter dúvidas de que o caso está afectar a imagem do partido, mas são poucos aqueles que se atrevem a falar. Marília Raimundo entende que se o PSD não encontrar a unidade, a tentativa de ganhar a Câmara da Guarda é uma «luta perdida». José Manuel Biscaia, que acredita num mal entendido, adianta que se por ventura Ana Manso estivesse envolvida, não teria condições «nem agora, nem nunca» para continuar a ser líder distrital. Já Júlio Sarmento e Álvaro Amaro preferem não tecer qualquer comentário.
Em ano de eleições para a distrital do PSD, a crise que se abateu sobre a concelhia da Guarda está a criar alguma instabilidade no seio do partido. O Meu Pirilau tentou ouvir alguns dos militantes mais influentes do partido, mas foram poucos os que quiseram pronunciar-se sobre o assunto. Marília Raimundo, que chegou a ser apontada como responsável pelo encontro de militantes descontentes que terá despoletado toda esta crise, entende que não é com o partido dividido em grupos que «se pode ir tentar ganhar uma autarquia». «As pessoas devem discutir, podem ter opiniões diferentes, mas no fundamental tem que haver unidade», alerta. A divisão, diz, reflecte-se já ao nível dos nomes que têm vindo para a praça pública: «Fala-se em não sei quantos candidatos. Uns querem o A, outros querem o B. Poderia dizer-se que é bom porque o partido tem muitas pessoas com valor, mas não é isso que está a acontecer. Fala-se em grupos de interesse», sublinha Marília Raimundo. Entende que ainda «é muito cedo» para falar em candidatos e diz não saber «até que ponto o descontentamento dos militantes acaba onde começa a ideia de ganhar a Câmara da Guarda e de haver um outro candidato» que não sabe quem é.
Sobre o alegado envolvimento no encontro de militantes, Marília Raimundo argumenta que não está no seu «horizonte voltar à política» e que «jamais» estará «ligada a algum movimento que seja para dividir o partido».
José Manuel Biscaia, presidente da Câmara Municipal de Manteigas e da Comissão Política Concelhia do PSD daquela localidade, que diz ter conhecimento da situação através dos jornais, diz estar «triste» pelo «espectáculo que está a ser transmitido para todo o distrito». Aquele dirigente social democrata quer «acreditar que tudo não passa de um mal entendido», porque «o PSD até pode perder todas as eleições do mundo, mas não pode é transmitir uma imagem de que anda toda a gente atrás de toda a gente». José Manuel Biscaia admite que lhe têm chegado «os piores desabafos» e reconhece que qualquer coisa não está bem, mas diz não querer acreditar que «alguém ande a mentir ou ande a desvirtuar o sentido máximo que devemos ter em tudo na vida».
Instado sobre o facto deste processo poder estar a fragilizar a líder do partido, Ana Manso, sobretudo num ano em que realizam eleições para a distrital, José Manuel Biscaia diz que não lhe «passa pela cabeça» que esteja envolvida. Mas sustenta que «tivesse alguma coisa a haver com alguma burla» não teria condições «nem agora, nem nunca» para continuar a ser líder da distrital do PSD. Recorde-se que Ana Manso tem sido acusada por alguns militantes de se ter intrometido na actividade partidária da concelhia.
«Quero acreditar que ela esteja altamente preocupada em descobrir o que se passou no sentido de poder actuar em conformidade com os estatutos», refere o presidente da concelhia de Manteigas. José Manuel Biscaia insiste que não lhe «passa pela cabeça» que uma deputada «fizesse alguém correr estas circunstâncias, recolher assinaturas, enganando as pessoas». Como membro da distrital “laranja”, este militante dia que na altura certa irá perguntar se há conclusões sobre o sucedido, para que se possam tirar as devidas ilações.O pirilau contactou ainda militantes “históricos” do PSD, como Júlio Sarmento, presidente da Câmara Municipal de Trancoso e Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Gouveia, mas ambos preferiram remeter-se ao silêncio, recusando-se a tecer qualquer comentário sobre o assunto. Ana Manso foi ainda contactada por inúmeras vezes, mas todas as tentativas revelaram-se infrutíferas.

CRISE NO PSD DA GUARDA Em ano de eleições para a distrital do PSD, a crise na concelhia da Guarda está a causar alguma instabilidade. Ninguém parece ter dúvidas de que o caso está afectar a imagem do partido, mas são poucos aqueles que se atrevem a falar. Marília Raimundo entende que se o PSD não encontrar a unidade, a tentativa de ganhar a Câmara da Guarda é uma «luta perdida». José Manuel Biscaia, que acredita num mal entendido, adianta que se por ventura Ana Manso estivesse envolvida, não teria condições «nem agora, nem nunca» para continuar a ser líder distrital. Já Júlio Sarmento e Álvaro Amaro preferem não tecer qualquer comentário.
Em ano de eleições para a distrital do PSD, a crise que se abateu sobre a concelhia da Guarda está a criar alguma instabilidade no seio do partido. O Meu Pirilau tentou ouvir alguns dos militantes mais influentes do partido, mas foram poucos os que quiseram pronunciar-se sobre o assunto. Marília Raimundo, que chegou a ser apontada como responsável pelo encontro de militantes descontentes que terá despoletado toda esta crise, entende que não é com o partido dividido em grupos que «se pode ir tentar ganhar uma autarquia». «As pessoas devem discutir, podem ter opiniões diferentes, mas no fundamental tem que haver unidade», alerta. A divisão, diz, reflecte-se já ao nível dos nomes que têm vindo para a praça pública: «Fala-se em não sei quantos candidatos. Uns querem o A, outros querem o B. Poderia dizer-se que é bom porque o partido tem muitas pessoas com valor, mas não é isso que está a acontecer. Fala-se em grupos de interesse», sublinha Marília Raimundo. Entende que ainda «é muito cedo» para falar em candidatos e diz não saber «até que ponto o descontentamento dos militantes acaba onde começa a ideia de ganhar a Câmara da Guarda e de haver um outro candidato» que não sabe quem é.
Sobre o alegado envolvimento no encontro de militantes, Marília Raimundo argumenta que não está no seu «horizonte voltar à política» e que «jamais» estará «ligada a algum movimento que seja para dividir o partido».
José Manuel Biscaia, presidente da Câmara Municipal de Manteigas e da Comissão Política Concelhia do PSD daquela localidade, que diz ter conhecimento da situação através dos jornais, diz estar «triste» pelo «espectáculo que está a ser transmitido para todo o distrito». Aquele dirigente social democrata quer «acreditar que tudo não passa de um mal entendido», porque «o PSD até pode perder todas as eleições do mundo, mas não pode é transmitir uma imagem de que anda toda a gente atrás de toda a gente». José Manuel Biscaia admite que lhe têm chegado «os piores desabafos» e reconhece que qualquer coisa não está bem, mas diz não querer acreditar que «alguém ande a mentir ou ande a desvirtuar o sentido máximo que devemos ter em tudo na vida».
Instado sobre o facto deste processo poder estar a fragilizar a líder do partido, Ana Manso, sobretudo num ano em que realizam eleições para a distrital, José Manuel Biscaia diz que não lhe «passa pela cabeça» que esteja envolvida. Mas sustenta que «tivesse alguma coisa a haver com alguma burla» não teria condições «nem agora, nem nunca» para continuar a ser líder da distrital do PSD. Recorde-se que Ana Manso tem sido acusada por alguns militantes de se ter intrometido na actividade partidária da concelhia.
«Quero acreditar que ela esteja altamente preocupada em descobrir o que se passou no sentido de poder actuar em conformidade com os estatutos», refere o presidente da concelhia de Manteigas. José Manuel Biscaia insiste que não lhe «passa pela cabeça» que uma deputada «fizesse alguém correr estas circunstâncias, recolher assinaturas, enganando as pessoas». Como membro da distrital “laranja”, este militante dia que na altura certa irá perguntar se há conclusões sobre o sucedido, para que se possam tirar as devidas ilações.O pirilau contactou ainda militantes “históricos” do PSD, como Júlio Sarmento, presidente da Câmara Municipal de Trancoso e Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Gouveia, mas ambos preferiram remeter-se ao silêncio, recusando-se a tecer qualquer comentário sobre o assunto. Ana Manso foi ainda contactada por inúmeras vezes, mas todas as tentativas revelaram-se infrutíferas.

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