Num gesto de verdadeira visão democrática, de quem compreendia o perigo representado para os lisboetas, e, como já uma vez se viu, para o país, da eventualidade de um regresso do berlusconismo à portuguesa, representado no populismo de Santana Lopes, à CML, Helena Roseta anunciou hoje ter chegado a acordo com António Costa para apoiar a sua candidatura à Presidência da Câmara de Lisboa. Segundo a notícia do Público, a revelação será confirmada numa conferência de imprensa, esta tarde, num hotel da capital.É justo aplaudir a grandeza democrática do gesto de Helena Roseta, e justo agradecer também as palavras de incentivo a este entendimento de Manuel Alegre. Alegre reforçou, aliás, ontem, no lançamento do 4º número da OPS!, a revista Opinião Socialista, a sua percepção do dramático momento de ameaça às instituições democráticas que o país atravessa ao afirmar, inequivocamente, que estaria no combate eleitoral de 27 de Setembro, "nem que fosse preciso colar cartazes". Ninguém lhe pede isso, como é óbvio, mas a humildade democrática mede-se nos pequenos gestos. E Alegre mostrou que, num partido democrático não é preciso gostarem todos uns dos outros. Há causas maiores que se levantam e o impedir da chegada das alas mais retrógradas e conservadoras do PSD e do CDS ao poder é um imperativo de desenvolvimento do país, unidade do tecido social e combate à crise.----Enquanto cidadão agradeço a Helena Roseta e a Manuel Alegre por esta prova de coerência com tudo o que tem sido as suas vidas!
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Num gesto de verdadeira visão democrática, de quem compreendia o perigo representado para os lisboetas, e, como já uma vez se viu, para o país, da eventualidade de um regresso do berlusconismo à portuguesa, representado no populismo de Santana Lopes, à CML, Helena Roseta anunciou hoje ter chegado a acordo com António Costa para apoiar a sua candidatura à Presidência da Câmara de Lisboa. Segundo a notícia do Público, a revelação será confirmada numa conferência de imprensa, esta tarde, num hotel da capital.É justo aplaudir a grandeza democrática do gesto de Helena Roseta, e justo agradecer também as palavras de incentivo a este entendimento de Manuel Alegre. Alegre reforçou, aliás, ontem, no lançamento do 4º número da OPS!, a revista Opinião Socialista, a sua percepção do dramático momento de ameaça às instituições democráticas que o país atravessa ao afirmar, inequivocamente, que estaria no combate eleitoral de 27 de Setembro, "nem que fosse preciso colar cartazes". Ninguém lhe pede isso, como é óbvio, mas a humildade democrática mede-se nos pequenos gestos. E Alegre mostrou que, num partido democrático não é preciso gostarem todos uns dos outros. Há causas maiores que se levantam e o impedir da chegada das alas mais retrógradas e conservadoras do PSD e do CDS ao poder é um imperativo de desenvolvimento do país, unidade do tecido social e combate à crise.----Enquanto cidadão agradeço a Helena Roseta e a Manuel Alegre por esta prova de coerência com tudo o que tem sido as suas vidas!