O valor das ideias: "São más notícias para o país e boas para o PSD"

29-09-2009
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Um passeio na blogosfera permite sempre encontrar uma pérola da direita. Francisco Sá Carneiro era um social democrata, inspirado no SPD alemão, e por isso um homem de esquerda. O problema é que tentou forçar a existência de um partido que não o entendia porque era muito mais de direita que ele. Quando disse: "Primeiro o país, depois a democracia, e só depois a social democracia" mostrou que compreendia os tempos revolucionários e a instabilidade política que se vivia. A questão é que não podendo ser social democrata porque esse era um espaço da Internacional Socialista, representada em Portugal ideologicamente pelo PS, Francisco Sá Carneiro esteve sempre no partido errado. O PSD é um partido, como o define o inefável militante Rodrigo Adão da Fonseca da tecnocracia e do pragmatismo. Cavaco segurou o poder por "parecer saber fazer", mas tinha horror a disputas ideológicas. Era contudo desnecessário caír no despudor dos laranjas de hoje. Pelo menos por respeito a Sá Carneiro. Mas hoje, Pedro Picoito, no myzena não oficial, produz uma afirmação sobre a recenta entrevista de Louçã ao i, que nunca em circunstância alguma Sá Carneiro, diria: "São más notícias para o país e boas para o PSD." Este partido tornou-se de facto uma argamassa de interesses que põe à frente do país.


Um passeio na blogosfera permite sempre encontrar uma pérola da direita. Francisco Sá Carneiro era um social democrata, inspirado no SPD alemão, e por isso um homem de esquerda. O problema é que tentou forçar a existência de um partido que não o entendia porque era muito mais de direita que ele. Quando disse: "Primeiro o país, depois a democracia, e só depois a social democracia" mostrou que compreendia os tempos revolucionários e a instabilidade política que se vivia. A questão é que não podendo ser social democrata porque esse era um espaço da Internacional Socialista, representada em Portugal ideologicamente pelo PS, Francisco Sá Carneiro esteve sempre no partido errado. O PSD é um partido, como o define o inefável militante Rodrigo Adão da Fonseca da tecnocracia e do pragmatismo. Cavaco segurou o poder por "parecer saber fazer", mas tinha horror a disputas ideológicas. Era contudo desnecessário caír no despudor dos laranjas de hoje. Pelo menos por respeito a Sá Carneiro. Mas hoje, Pedro Picoito, no myzena não oficial, produz uma afirmação sobre a recenta entrevista de Louçã ao i, que nunca em circunstância alguma Sá Carneiro, diria: "São más notícias para o país e boas para o PSD." Este partido tornou-se de facto uma argamassa de interesses que põe à frente do país.

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