Movimento Mobilização e Unidade dos Professores: PROFESSORES DE OURIQUE SUSPENDEM AVALIAÇÃO

22-05-2009
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PROFESSORES DE OURIQUE DECIDEM SUSPENDER AVALIAÇÃO!Agrupamento aprovou moção interrompendo processoProfessores de Ourique contra modelo de avaliaçãoOs professores do Agrupamento de Ourique estão contra o actual modelo de avaliação do desempenho e aprovaram uma moção. Os docentes sugeriram a interrupção da avaliação até 30 de Outubro.Os professores do Agrupamento de Ourique aprovaram uma moção, na segunda-feira, 29, e sugeriram a interrupção da aplicação do actual modelo de avaliação do desempenho, até 30 de Outubro, para que o Ministério da Educação possa dar resposta a um conjunto de dúvidas. A moção foi aprovada por maioria com 61 votos a favor, quatro abstenções e um voto contra.Os docentes estão contra o actual modelo de avaliação e consideram que "a imposição de quotas para as menções de 'Excelente' e 'Muito Bom' desvirtua qualquer intuito de premiar os melhores professores". E acrescentam que "este modelo decorre de uma estrita preocupação economicista, uma vez que afasta do topo da carreira cerca de 75 por cento dos professores, independentemente dos seus conhecimentos e competências ".Os professores de Ourique são a favor de "uma avaliação de desempenho justa, imparcial, exequível e indutora de melhores práticas docentes" e afirmam que, "nestes termo, o decreto n.º 2/2008 de 10 de Janeiro é mau". Contudo, dizem que "pior é, sem dúvida, o conjunto de 'fichas de avaliação do desempenho' destinadas à avaliação dos professores quer pelo presidente do conselho directivo, quer pelos coordenadores de departamento".Para os docentes, "a obrigatoriedade em respeitar estas fichas, de modo a que possam medir desempenhos, torna impossível a concretização de qualquer avaliação que se queira objectiva". Por fim, lembra que "se a primeira responsabilidade dos professores é para com os seus alunos e se a sua principal tarefa é ensinar, estranho seria se os docentes do Agrupamento de Ourique aceitassem desviar a sua atenção e o seu desempenho para se focalizarem na operacionalização de ficha de avaliação que por defeito intrínseco não são possíveis de operacionalizar".Este é mais um sinal de resistência de um conjunto de professores que reflecte bem o que nos vai, a todos, na alma.Enquanto a dignidade nos orientar não haverá resignação entre os profissionais da educação que têm nas suas mãos a formação da sociedade de amanhã.São exemplos assim que nos movem e não nos deixam baixar os braços.Caminhar para Lisboa a 15 de Novembro deve servir, principalmente, para lembrar que os professores se mantêm em luta, que as reivindicações de 9 de Março não se resolveram com o "Memorando de Entendimento" e , acima de tudo, mostrar à opinião pública que, as piores consequências das medidas que directamente afectam todos os professores terão graves repercussões nos filhos de todos nós.O 15 de Novembro não é de sindicatos, embora a sua ajuda nos seja preciosa, mas é, acima de tudo, de PROFESSORES INDIGNADOS que apelam à mobilização da sociedade da defesa de melhor e mais educação...Sabemos que a resposta da senhora ministra será de indiferença e arrogância, mas a nossa mensagem de alerta ficará como testemunho do quanto discordamos desta política educativa pobre, controleira, um verdadeiro travão à inovação, à iniciativa e à criatividade dos professores e das escolas.Todos seremos suficientes!Para Lisboa e em FORÇA a 15 de Novembro.


PROFESSORES DE OURIQUE DECIDEM SUSPENDER AVALIAÇÃO!Agrupamento aprovou moção interrompendo processoProfessores de Ourique contra modelo de avaliaçãoOs professores do Agrupamento de Ourique estão contra o actual modelo de avaliação do desempenho e aprovaram uma moção. Os docentes sugeriram a interrupção da avaliação até 30 de Outubro.Os professores do Agrupamento de Ourique aprovaram uma moção, na segunda-feira, 29, e sugeriram a interrupção da aplicação do actual modelo de avaliação do desempenho, até 30 de Outubro, para que o Ministério da Educação possa dar resposta a um conjunto de dúvidas. A moção foi aprovada por maioria com 61 votos a favor, quatro abstenções e um voto contra.Os docentes estão contra o actual modelo de avaliação e consideram que "a imposição de quotas para as menções de 'Excelente' e 'Muito Bom' desvirtua qualquer intuito de premiar os melhores professores". E acrescentam que "este modelo decorre de uma estrita preocupação economicista, uma vez que afasta do topo da carreira cerca de 75 por cento dos professores, independentemente dos seus conhecimentos e competências ".Os professores de Ourique são a favor de "uma avaliação de desempenho justa, imparcial, exequível e indutora de melhores práticas docentes" e afirmam que, "nestes termo, o decreto n.º 2/2008 de 10 de Janeiro é mau". Contudo, dizem que "pior é, sem dúvida, o conjunto de 'fichas de avaliação do desempenho' destinadas à avaliação dos professores quer pelo presidente do conselho directivo, quer pelos coordenadores de departamento".Para os docentes, "a obrigatoriedade em respeitar estas fichas, de modo a que possam medir desempenhos, torna impossível a concretização de qualquer avaliação que se queira objectiva". Por fim, lembra que "se a primeira responsabilidade dos professores é para com os seus alunos e se a sua principal tarefa é ensinar, estranho seria se os docentes do Agrupamento de Ourique aceitassem desviar a sua atenção e o seu desempenho para se focalizarem na operacionalização de ficha de avaliação que por defeito intrínseco não são possíveis de operacionalizar".Este é mais um sinal de resistência de um conjunto de professores que reflecte bem o que nos vai, a todos, na alma.Enquanto a dignidade nos orientar não haverá resignação entre os profissionais da educação que têm nas suas mãos a formação da sociedade de amanhã.São exemplos assim que nos movem e não nos deixam baixar os braços.Caminhar para Lisboa a 15 de Novembro deve servir, principalmente, para lembrar que os professores se mantêm em luta, que as reivindicações de 9 de Março não se resolveram com o "Memorando de Entendimento" e , acima de tudo, mostrar à opinião pública que, as piores consequências das medidas que directamente afectam todos os professores terão graves repercussões nos filhos de todos nós.O 15 de Novembro não é de sindicatos, embora a sua ajuda nos seja preciosa, mas é, acima de tudo, de PROFESSORES INDIGNADOS que apelam à mobilização da sociedade da defesa de melhor e mais educação...Sabemos que a resposta da senhora ministra será de indiferença e arrogância, mas a nossa mensagem de alerta ficará como testemunho do quanto discordamos desta política educativa pobre, controleira, um verdadeiro travão à inovação, à iniciativa e à criatividade dos professores e das escolas.Todos seremos suficientes!Para Lisboa e em FORÇA a 15 de Novembro.

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