JoanaDepois do dia miserável de ontem, eis que hoje fomos brindados com um espantoso dia de sol. Nem de propósito. O tempo junta-se à nossa festa. É que faz hoje vinte e quatro anos que eu me encarreguei de dar à luz, rapidamente, a minha filhota. Sem saber se era um rapaz ou rapariga e se estaria mesmo tudo bem com a nova criança, que os tempos eram outros, e eram mesmo pré-históricos: nada de ecografias, que já existiam, mas ainda não eram muito utilizadas, nada de traçados e aparelhos complicados a monitorizar mãe e criança, parto normal, sem qualquer tipo de anestesia, somente assistida pela parteira, a minha cunhada Marina, estudante de Medicina à época, e que foi para lá treinar, e o Artur, presença indispensável aquando da feitura da criança, e presença indispensável no momento de a dar à luz. Por isso tratei de despachar o mais rapidamente possível o assunto, mesmo sem qualquer tipo de preparação anterior para o parto. Sabia que não me devia descontrolar, porque isso só iria complicar o trabalho de parto, e por isso segui à risca este grande princípio... afinal um grande princípio que se pode aplicar a toda a nossa vida e que, seguido, é facilitador da tomada de opções e de decisões. E para além do mais, eu tenho horror a cenas e espalhafatos. Por isso o parto da Joana foi um parto tranquilo e "clean".E pronto. Vinte e quatro anos depois a minha Joaninha cá está, agora um pouco mais crescida... e não me posso alongar nesta conversa porque corro sérios riscos de encontrar a porta do seu quarto, o seu território, fechada.Por isso, parabéns, Joana. Está a ser bom. E mais não digo.
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JoanaDepois do dia miserável de ontem, eis que hoje fomos brindados com um espantoso dia de sol. Nem de propósito. O tempo junta-se à nossa festa. É que faz hoje vinte e quatro anos que eu me encarreguei de dar à luz, rapidamente, a minha filhota. Sem saber se era um rapaz ou rapariga e se estaria mesmo tudo bem com a nova criança, que os tempos eram outros, e eram mesmo pré-históricos: nada de ecografias, que já existiam, mas ainda não eram muito utilizadas, nada de traçados e aparelhos complicados a monitorizar mãe e criança, parto normal, sem qualquer tipo de anestesia, somente assistida pela parteira, a minha cunhada Marina, estudante de Medicina à época, e que foi para lá treinar, e o Artur, presença indispensável aquando da feitura da criança, e presença indispensável no momento de a dar à luz. Por isso tratei de despachar o mais rapidamente possível o assunto, mesmo sem qualquer tipo de preparação anterior para o parto. Sabia que não me devia descontrolar, porque isso só iria complicar o trabalho de parto, e por isso segui à risca este grande princípio... afinal um grande princípio que se pode aplicar a toda a nossa vida e que, seguido, é facilitador da tomada de opções e de decisões. E para além do mais, eu tenho horror a cenas e espalhafatos. Por isso o parto da Joana foi um parto tranquilo e "clean".E pronto. Vinte e quatro anos depois a minha Joaninha cá está, agora um pouco mais crescida... e não me posso alongar nesta conversa porque corro sérios riscos de encontrar a porta do seu quarto, o seu território, fechada.Por isso, parabéns, Joana. Está a ser bom. E mais não digo.