Coimbra em Bloco!: As muitas escalas da democracia: os casos dos transportes e do ambiente

04-10-2009
marcar artigo


José Reis, Catarina Martins e Heitor de Sousa discutem políticas de transportesCatarina Gomes, José João Lucas, José Miguel Oliveira e Rui Crespo na mesa dedicada ao ambientePedro Filipe Soares, Heitor de Sousa, José Manuel Pureza e Ana Drago na sessão de encerramento As candidaturas do Bloco de Esquerda às eleições legislativas pelos círculos de Leiria, Coimbra e Aveiro promoveram este domingo uma jornada de reflexão sobre "As muitas escalas da democracia: o caso dos transportes e do ambiente". Foram oradores do painel sobre transportes José Reis (professor da Faculdade de Economia da UC) e Heitor de Sousa (cabeça de lista do BE por Leiria). No painel sobre ambiente intervieram Catarina Gomes (candidata do BE à Câmara Municipal de Aveiro), José Miguel Oliveira (da Plataforma do Choupal) e Rui Crespo (da Associação de Defesa da Ribeira dos Milagres).As desigualdades sociais serão o centro de atenção da campanha eleitoral do Bloco de Esquerda. Mas as desigualdades territoriais, quer entre interior e litoral quer entre as diferentes regiões do país serão também objecto de combate político. Porque essas desigualdades são a expressão de uma democracia incompleta. Entre os municípios e o Estado central existe, a maior parte das vezes, um labirinto de instituições e de decisores que tornam as políticas reféns da cumplicidade que se estabeleça entre autarcas e ministros. Essa falta de transparência e de democracia nas decisões sobre traçado de rodovias ou ferrovias, na afectação de fundos públicos para financiamento de projectos locais, ou na debilidade dos instrumentos de ordenamento do território - é o preço que o país paga pela falta de níveis supra-municipais de decisão legitimados e controlados democraticamente. A democracia exige que deixe de ser assim. Leiria, Coimbra e Aveiro têm sido gravosamente prejudicadas por uma governação a que convém que tudo neste campo permaneça intocado. O Bloco compromete-se a juntar forças para uma mudança profunda no modo de pensar e pôr em prática a democracia territorial em Portugal.É pois em nome da democracia, da transparência e da igualdade e também em nome de um país que não se renda cada vez mais à polarização territorial e económica entre Porto e Lisboa, que o Bloco de Esquerda fará sua a bandeira da regionalização. Não de uma regionalização obcecada com mapas e com coutadas de poder, mas de uma regionalização democrática. Essa tem que ser uma causa da Esquerda. É por isso uma causa do Bloco de Esquerda.


José Reis, Catarina Martins e Heitor de Sousa discutem políticas de transportesCatarina Gomes, José João Lucas, José Miguel Oliveira e Rui Crespo na mesa dedicada ao ambientePedro Filipe Soares, Heitor de Sousa, José Manuel Pureza e Ana Drago na sessão de encerramento As candidaturas do Bloco de Esquerda às eleições legislativas pelos círculos de Leiria, Coimbra e Aveiro promoveram este domingo uma jornada de reflexão sobre "As muitas escalas da democracia: o caso dos transportes e do ambiente". Foram oradores do painel sobre transportes José Reis (professor da Faculdade de Economia da UC) e Heitor de Sousa (cabeça de lista do BE por Leiria). No painel sobre ambiente intervieram Catarina Gomes (candidata do BE à Câmara Municipal de Aveiro), José Miguel Oliveira (da Plataforma do Choupal) e Rui Crespo (da Associação de Defesa da Ribeira dos Milagres).As desigualdades sociais serão o centro de atenção da campanha eleitoral do Bloco de Esquerda. Mas as desigualdades territoriais, quer entre interior e litoral quer entre as diferentes regiões do país serão também objecto de combate político. Porque essas desigualdades são a expressão de uma democracia incompleta. Entre os municípios e o Estado central existe, a maior parte das vezes, um labirinto de instituições e de decisores que tornam as políticas reféns da cumplicidade que se estabeleça entre autarcas e ministros. Essa falta de transparência e de democracia nas decisões sobre traçado de rodovias ou ferrovias, na afectação de fundos públicos para financiamento de projectos locais, ou na debilidade dos instrumentos de ordenamento do território - é o preço que o país paga pela falta de níveis supra-municipais de decisão legitimados e controlados democraticamente. A democracia exige que deixe de ser assim. Leiria, Coimbra e Aveiro têm sido gravosamente prejudicadas por uma governação a que convém que tudo neste campo permaneça intocado. O Bloco compromete-se a juntar forças para uma mudança profunda no modo de pensar e pôr em prática a democracia territorial em Portugal.É pois em nome da democracia, da transparência e da igualdade e também em nome de um país que não se renda cada vez mais à polarização territorial e económica entre Porto e Lisboa, que o Bloco de Esquerda fará sua a bandeira da regionalização. Não de uma regionalização obcecada com mapas e com coutadas de poder, mas de uma regionalização democrática. Essa tem que ser uma causa da Esquerda. É por isso uma causa do Bloco de Esquerda.

marcar artigo