conversas de xaxa: Códigos… e mais códigos…

30-06-2009
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Na ordem do dia está o código de trabalho.Matéria delicada para legislar, mais delicada ainda para quem vai ser afectado por ele.Não vou defender qualquer posição.Aliás que bem defendidas estão as várias posições sobre esta matéria.Estive a ver o debate com o painel de políticos que se digladiavam com o Sr. Carvalho da Silva, no programa da RTP cujo nome não me recordo, e continuo a gostar muito de ver a Ana Drago. Ela é das deputadas mais interessantes da política portuguesa… bem… por acaso também simpatizo com algumas opiniões da rapariga e ontem até que esteve inspirada. Digo eu… claro…A verdade é que nestas matérias laborais, tal como em muitas outras, as pessoas que mais directamente vão viver este ou outro código laboral (chamemos-lhe assim), são pouco ou nada ouvidas ou tidas em conta.Podem dizer que existem os sindicatos. Contraponho dizendo que os sindicatos, salvo raras excepções, defendem posições não apenas políticas mas, e sobretudo partidárias. Não se remetem para as ideologias, o que seria aceitável, mas para objectivos eleitorais dos partidos onde se inscrevem. É por isso que nas organizações, públicas ou privadas, se tomam decisões à margem das necessidades dos seus trabalhadores. Curiosamente, a organização onde trabalho – que até se inscreve numa ideologia aparentemente defensora dos direitos e regalias dos trabalhadores –, é das primeiras a adoptar medidas que, para além de se incluírem filosoficamente na margem oposta aos seus princípios, até vai mais longe. Antecipa-se, promove a discórdia, o mal-estar.Ou seja, as organizações acabem por tomar decisões que prejudicam os seus trabalhadores porque, pura e simplesmente, não os ouvem.O resultado desta atitude é pessoas infelizes e de baixa produtividade. Depois, para satisfazerem sobrinhos e afilhados, vão prejudicando indivíduos competentes, colocando-os em funções (ou disfunções), desadequadas às suas capacidades.Depois inventam projectos megalómanos que acabam por pôr em causa as pessoas, sendo que as pessoas deveriam ser os verdadeiros destinatários das medidas que as organizações, grandes e pequenas, públicas e privadas. Será difícil seguir o exemplo do Google, mesmo que à dimensão possível?Eu acho que não.


Na ordem do dia está o código de trabalho.Matéria delicada para legislar, mais delicada ainda para quem vai ser afectado por ele.Não vou defender qualquer posição.Aliás que bem defendidas estão as várias posições sobre esta matéria.Estive a ver o debate com o painel de políticos que se digladiavam com o Sr. Carvalho da Silva, no programa da RTP cujo nome não me recordo, e continuo a gostar muito de ver a Ana Drago. Ela é das deputadas mais interessantes da política portuguesa… bem… por acaso também simpatizo com algumas opiniões da rapariga e ontem até que esteve inspirada. Digo eu… claro…A verdade é que nestas matérias laborais, tal como em muitas outras, as pessoas que mais directamente vão viver este ou outro código laboral (chamemos-lhe assim), são pouco ou nada ouvidas ou tidas em conta.Podem dizer que existem os sindicatos. Contraponho dizendo que os sindicatos, salvo raras excepções, defendem posições não apenas políticas mas, e sobretudo partidárias. Não se remetem para as ideologias, o que seria aceitável, mas para objectivos eleitorais dos partidos onde se inscrevem. É por isso que nas organizações, públicas ou privadas, se tomam decisões à margem das necessidades dos seus trabalhadores. Curiosamente, a organização onde trabalho – que até se inscreve numa ideologia aparentemente defensora dos direitos e regalias dos trabalhadores –, é das primeiras a adoptar medidas que, para além de se incluírem filosoficamente na margem oposta aos seus princípios, até vai mais longe. Antecipa-se, promove a discórdia, o mal-estar.Ou seja, as organizações acabem por tomar decisões que prejudicam os seus trabalhadores porque, pura e simplesmente, não os ouvem.O resultado desta atitude é pessoas infelizes e de baixa produtividade. Depois, para satisfazerem sobrinhos e afilhados, vão prejudicando indivíduos competentes, colocando-os em funções (ou disfunções), desadequadas às suas capacidades.Depois inventam projectos megalómanos que acabam por pôr em causa as pessoas, sendo que as pessoas deveriam ser os verdadeiros destinatários das medidas que as organizações, grandes e pequenas, públicas e privadas. Será difícil seguir o exemplo do Google, mesmo que à dimensão possível?Eu acho que não.

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