Culture, Alienation, Boredom and Despair . . .: Bloco de Esquerda quer transformar arrastões em desporto de alta competição

20-07-2005
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A deputada Ana Drago do Bloco de Esquerda apresentou uma proposta à Assembleia da República de legalização dos mediáticos arrastões e consequente elevação dos mesmos à categoria de desporto de alta competição. A ideia terá sido inspirada pela angústia existencial que sentiu depois de ouvir as palavras proferidas pelo deputado Nuno Melo do CDS acerca do assunto, cujo teor intolerante despertou a raiva da deputada mais leve do parlamento com os seus impressionantes 35 quilos. “Não houve ilícito nenhum,” considerou, “O que houve foi um grupo de jovens de bairros problemáticos que decidiram escapar a um quotidiano de criminalidade imposto pela sociedade e tomar a iniciativa de ir correr para a praia. Se houve banhistas que decidiram atravessar-se no percurso e desfazer-se dos seus telemóveis, é outra história.” Para evitar histerias, Ana Drago propõe que se estabeleçam regras formais para a modalidade e que se crie uma federação com sede na Cova da Moura.Esta Federação Portuguesa de Arrastões, Delinquência Juvenil e Desportos de Bastão Sem Bola (FPADJDBSB) ficaria também responsável pela divulgação de outras actividades desportivas alvo da incompreensão da sociedade como os 300 metros esticão (prova em que competem equipas compostas por um adolescente em forma e uma idosa histérica unidos pela mala de mão da segunda), a captação rítmica de trocos ou o triplo assalto.

A deputada Ana Drago do Bloco de Esquerda apresentou uma proposta à Assembleia da República de legalização dos mediáticos arrastões e consequente elevação dos mesmos à categoria de desporto de alta competição. A ideia terá sido inspirada pela angústia existencial que sentiu depois de ouvir as palavras proferidas pelo deputado Nuno Melo do CDS acerca do assunto, cujo teor intolerante despertou a raiva da deputada mais leve do parlamento com os seus impressionantes 35 quilos. “Não houve ilícito nenhum,” considerou, “O que houve foi um grupo de jovens de bairros problemáticos que decidiram escapar a um quotidiano de criminalidade imposto pela sociedade e tomar a iniciativa de ir correr para a praia. Se houve banhistas que decidiram atravessar-se no percurso e desfazer-se dos seus telemóveis, é outra história.” Para evitar histerias, Ana Drago propõe que se estabeleçam regras formais para a modalidade e que se crie uma federação com sede na Cova da Moura.Esta Federação Portuguesa de Arrastões, Delinquência Juvenil e Desportos de Bastão Sem Bola (FPADJDBSB) ficaria também responsável pela divulgação de outras actividades desportivas alvo da incompreensão da sociedade como os 300 metros esticão (prova em que competem equipas compostas por um adolescente em forma e uma idosa histérica unidos pela mala de mão da segunda), a captação rítmica de trocos ou o triplo assalto.

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