Diplomacia Pública

13-04-2005
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Propaganda e Vulgarização Certamente. A televisão, há uns tempos, colocou no mesmo programa como comentadores de um assunto de política internacional, e em jeito de frente a frente, a então deputada Ana Drago e o académico Vasco Rato. Foi risível. Nem Ana Drago dispõe de instrumentos de reflexão para comentar aqueles assuntos nem um académico está enquadrado na mesma lógica de debate com CERTEZAS partidárias (ainda que como paradigma de um académico Vasco Rato não seja o melhor exemplo de distanciamento, isenção, inovação ou revelação) em que Ana Drago tem de situar a conversa. Este é portanto o primeiro erro, que bem identificaste, do confrontar um político (com a agravante de não ser especializado no assunto em discussão) com um académico para quem a linguagem que o outro fala (ditada pela agenda partidária) lhe é estranha, tornando o debate de ideias praticamente inexequível. A visibilidade dada ao BE deverá dever-se aos muitos simpatizantes de entre os jornalistas, que por todas as formas possíveis e em todas as oportunidades o procuram promover. O mesmo acontece com o lobby dos homossexuais. Ainda hoje no telejornal (sim, no telejornal, que é um programa onde supostamente deveriam dar notícias) passou uma peça consideravelmente longa onde demonizam todos quantos vejam a homossexualidade como um comportamento desviante e anormal, procurando fazer crer que são esses é que estão a ter uma postura anormal. Procuram transmitir um sentimento de culpa a quem não encare com naturalidade comportamentos desviantes, anormais, e degradantes. Nesse sentido esforçam-se por nos fazer crer que somos nós anormais, toscos e atrasados. É um caso descarado de propaganda (no âmbito da guerra de culturas) e de jornalismo de causas, que procura moldar a realidade em vez de transmitir notícias. Coisa que há muito alguns media deixaram de ter como principal tarefa. São em muitos casos meios de propaganda. Pobre de quem não souber fazer a escolha. Deixa-se levar, pois claro. No caso do BE conseguem passar a ideia de que se trata de um partido representativo...se está sempre presente um comentador do BE por tudo e por nada como não há-de ser muito importante e representativo? No caso das guerras de cultura fazem pura propaganda e servem os interesses de lobbies também eles minoritários.Outro ponto importante é a vulgarização de determinados assuntos. Na tv toda a gente se atreve a comentar assuntos de política internacional como se fosse grande entendido. O resultado por vezes é pouco distante do que seria conseguido ao solicitar-se a um doutorado em ciências da política para comentar um assunto que requeresse conhecimentos de física nuclear, o que não admira. O que admira é que tanta gente se disponha a aparecer na tv a proferir alarvidades sem qualquer sentido de responsabilidade ou consequência. Mais uma vez, os deprevenidos, os que não saibam separar o trigo do joio, deixam-se levar pois então, e não raras vezes acreditam em velhas proposições desmistificadas há muito, mas outra vez trazidas à praça pública por gente com falta de seriedade intelectual (vulgo BE, e outros. Felizes de nós se fossem só aqueles).Becoming Euroskeptic


Propaganda e Vulgarização Certamente. A televisão, há uns tempos, colocou no mesmo programa como comentadores de um assunto de política internacional, e em jeito de frente a frente, a então deputada Ana Drago e o académico Vasco Rato. Foi risível. Nem Ana Drago dispõe de instrumentos de reflexão para comentar aqueles assuntos nem um académico está enquadrado na mesma lógica de debate com CERTEZAS partidárias (ainda que como paradigma de um académico Vasco Rato não seja o melhor exemplo de distanciamento, isenção, inovação ou revelação) em que Ana Drago tem de situar a conversa. Este é portanto o primeiro erro, que bem identificaste, do confrontar um político (com a agravante de não ser especializado no assunto em discussão) com um académico para quem a linguagem que o outro fala (ditada pela agenda partidária) lhe é estranha, tornando o debate de ideias praticamente inexequível. A visibilidade dada ao BE deverá dever-se aos muitos simpatizantes de entre os jornalistas, que por todas as formas possíveis e em todas as oportunidades o procuram promover. O mesmo acontece com o lobby dos homossexuais. Ainda hoje no telejornal (sim, no telejornal, que é um programa onde supostamente deveriam dar notícias) passou uma peça consideravelmente longa onde demonizam todos quantos vejam a homossexualidade como um comportamento desviante e anormal, procurando fazer crer que são esses é que estão a ter uma postura anormal. Procuram transmitir um sentimento de culpa a quem não encare com naturalidade comportamentos desviantes, anormais, e degradantes. Nesse sentido esforçam-se por nos fazer crer que somos nós anormais, toscos e atrasados. É um caso descarado de propaganda (no âmbito da guerra de culturas) e de jornalismo de causas, que procura moldar a realidade em vez de transmitir notícias. Coisa que há muito alguns media deixaram de ter como principal tarefa. São em muitos casos meios de propaganda. Pobre de quem não souber fazer a escolha. Deixa-se levar, pois claro. No caso do BE conseguem passar a ideia de que se trata de um partido representativo...se está sempre presente um comentador do BE por tudo e por nada como não há-de ser muito importante e representativo? No caso das guerras de cultura fazem pura propaganda e servem os interesses de lobbies também eles minoritários.Outro ponto importante é a vulgarização de determinados assuntos. Na tv toda a gente se atreve a comentar assuntos de política internacional como se fosse grande entendido. O resultado por vezes é pouco distante do que seria conseguido ao solicitar-se a um doutorado em ciências da política para comentar um assunto que requeresse conhecimentos de física nuclear, o que não admira. O que admira é que tanta gente se disponha a aparecer na tv a proferir alarvidades sem qualquer sentido de responsabilidade ou consequência. Mais uma vez, os deprevenidos, os que não saibam separar o trigo do joio, deixam-se levar pois então, e não raras vezes acreditam em velhas proposições desmistificadas há muito, mas outra vez trazidas à praça pública por gente com falta de seriedade intelectual (vulgo BE, e outros. Felizes de nós se fossem só aqueles).Becoming Euroskeptic

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