mind this gap

04-07-2009
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Nuno Barreto, Licenciado em Informática, Genève, SuiçaNo meu caso, o que me levou a sair de Portugal foi a procura de novas experiências. Não no sentido profissional, mas no sentido pessoal e familiar. Estava empregado numa empresa de topo do País, ganhava bem, já tinha 8 anos de experiência, mas estava cansado das mesmas rotinas de sempre. Tudo era igual ou pior a cada dia que passava. Continuar em Portugal era para mim bastante deprimente.Já no caso da minha esposa, que é da área de Educação Social, não havia futuro para ela em Portugal. Empregos precários, demasiadas pessoas para poucas vagas, enfim, o filme que infelizmente é verdade em cada vez mais áreas em Portugal. Aqui, com tantas organizações humanitárias internacionais, as possibilidades são imensas.Decidi-me por Genève porque visitei a cidade, e adorei. Uma cidade muito bem organizada, pessoas afáveis, um ambiente muito internacional, nem demasiado grande nem demasiado pequena, e uma forma diferente de encarar a vida. As oportunidades aqui são muito maiores e muito mais diversas. As pessoas têm uma outra cultura, e uma outra forma de ver a vida.Ainda só cá estou há um mês, mas não me arrependo nem por um momento de ter vindo. Ganhei em quase todos os aspectos, e aqueles em que não ganhei ou são em termos de clima (aqui é mais frio), ou são porque ainda estou cá há pouco tempo (ainda não tenho a casa ideal, nem o emprego ideal). Se em relação ao tempo não posso fazer nada, no quediz respeito às outras coisas, com o tempo vão melhorar.Do que sinto falta? Sinto falta da família, dos amigos, e da minha terra Natal, Lagos. Mas isso já acontecia antes, pois no Algarve não há trabalho para mim, e tinha de estar em Lisboa.Voltar? Para férias sim. Para voltar de vez, talvez um dia. Mas não tão cedo.http://emigra.blogs.sapo.pt


Nuno Barreto, Licenciado em Informática, Genève, SuiçaNo meu caso, o que me levou a sair de Portugal foi a procura de novas experiências. Não no sentido profissional, mas no sentido pessoal e familiar. Estava empregado numa empresa de topo do País, ganhava bem, já tinha 8 anos de experiência, mas estava cansado das mesmas rotinas de sempre. Tudo era igual ou pior a cada dia que passava. Continuar em Portugal era para mim bastante deprimente.Já no caso da minha esposa, que é da área de Educação Social, não havia futuro para ela em Portugal. Empregos precários, demasiadas pessoas para poucas vagas, enfim, o filme que infelizmente é verdade em cada vez mais áreas em Portugal. Aqui, com tantas organizações humanitárias internacionais, as possibilidades são imensas.Decidi-me por Genève porque visitei a cidade, e adorei. Uma cidade muito bem organizada, pessoas afáveis, um ambiente muito internacional, nem demasiado grande nem demasiado pequena, e uma forma diferente de encarar a vida. As oportunidades aqui são muito maiores e muito mais diversas. As pessoas têm uma outra cultura, e uma outra forma de ver a vida.Ainda só cá estou há um mês, mas não me arrependo nem por um momento de ter vindo. Ganhei em quase todos os aspectos, e aqueles em que não ganhei ou são em termos de clima (aqui é mais frio), ou são porque ainda estou cá há pouco tempo (ainda não tenho a casa ideal, nem o emprego ideal). Se em relação ao tempo não posso fazer nada, no quediz respeito às outras coisas, com o tempo vão melhorar.Do que sinto falta? Sinto falta da família, dos amigos, e da minha terra Natal, Lagos. Mas isso já acontecia antes, pois no Algarve não há trabalho para mim, e tinha de estar em Lisboa.Voltar? Para férias sim. Para voltar de vez, talvez um dia. Mas não tão cedo.http://emigra.blogs.sapo.pt

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