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20-06-2005
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Depois dos investimentos feitos em medidas de prevenção e combate, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) considera "inaceitável" que as chamas tenham conseguido varrer zonas da área de protecção total do Parque Natural da Arrábida. A LPN denuncia a "aprovação apressada de medidas" antes de 30 de Junho, a época crítica em matéria de fogos florestais. Como os "maus resultados" a associação refere "a revisão da legislação sobre queimadas e o uso de fogo, as medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra Incêndios ou a criação da Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais, sem o tempo necessário para a implementação nem a dotação de meios para a operacionalização". Os ambientalistas salientam, em comunicado divulado esta tarde, que a Agência para a Prevenção dos Incêndios Florestais, criada a 21 de Abril de 2004 pelo Decreto Regulamentar n.º 5/2004, "não chegou a receber os meios humanos e financeiros necessários ao seu funcionamento". A LPN defende que os "incêndios deste fim de semana no sítio de "Monchique" da Rede Natura 2000, nas proximidades do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e, o mais grave e inaceitável de todos, na zona de protecção total do Parque Natural da Arrábida, exigem a intervenção do Ministro do Ambiente, no sentido de clarificar qual o empenho deste Ministério na prevenção e combate, bem como na recuperação destas áreas, uma vez que existe o compromisso, ao nível Nacional e Europeu, em defender estas áreas". Ainda em comunicado, a associação sublinha que a Mata do Solitário, no Parque Natural da Arrábida - "um autêntico museu vivo contendo espécies num estado vegetativo único em Portugal" - também foi afectada. A LPN critica o "evidente o caos que existe entre as forças de combate, incapazes de se coordenarem de forma eficaz, bem como a insuficiência e pouca eficácia dos meios aéreos utilizados". No caso da Arrábida, "é incompreensível como não se enviaram reforços de meios aéreos quando estavam em risco zonas de protecção total", conclui. Partido "Os Verdes" lamenta perda inestimável da biodiversidade O Partido ecologista "Os Verdes" também já se pronunciou sobre os incêndios em áreas protegidas, lamentando, em comunicado, "a perda inestimável que a biodiversidade e a natureza estão a sofrer com os incêndios", em particular no Parque Natural da Arrábida. "As perdas que se verificaram até agora na Serra da Arrábida, com a destruição de parte da reserva integral do Parque Natural, cuja área já ardeu em cerca de 30 a 40 por cento, são inestimáveis". “Os Verdes” consideram que "no incêndio que lavra na Arrábida, continua a verificar-se a falta de meios de prevenção e de combate ao mesmo, nomeadamente a ausência de meios aéreos". O partido diz que a restrição de meios com que as áreas protegidas se confrontam contribuiu também para a desprotecção desta área dita “protegida”. Uma delegação do Partido Ecologista, que inclui o deputado Álvaro Saraiva, vai deslocar-se à zona ardida da Arrábida na próxima quarta-feira, dia 28 de Julho (Dia Mundial da Conservação da Natureza).

Depois dos investimentos feitos em medidas de prevenção e combate, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) considera "inaceitável" que as chamas tenham conseguido varrer zonas da área de protecção total do Parque Natural da Arrábida. A LPN denuncia a "aprovação apressada de medidas" antes de 30 de Junho, a época crítica em matéria de fogos florestais. Como os "maus resultados" a associação refere "a revisão da legislação sobre queimadas e o uso de fogo, as medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra Incêndios ou a criação da Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais, sem o tempo necessário para a implementação nem a dotação de meios para a operacionalização". Os ambientalistas salientam, em comunicado divulado esta tarde, que a Agência para a Prevenção dos Incêndios Florestais, criada a 21 de Abril de 2004 pelo Decreto Regulamentar n.º 5/2004, "não chegou a receber os meios humanos e financeiros necessários ao seu funcionamento". A LPN defende que os "incêndios deste fim de semana no sítio de "Monchique" da Rede Natura 2000, nas proximidades do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e, o mais grave e inaceitável de todos, na zona de protecção total do Parque Natural da Arrábida, exigem a intervenção do Ministro do Ambiente, no sentido de clarificar qual o empenho deste Ministério na prevenção e combate, bem como na recuperação destas áreas, uma vez que existe o compromisso, ao nível Nacional e Europeu, em defender estas áreas". Ainda em comunicado, a associação sublinha que a Mata do Solitário, no Parque Natural da Arrábida - "um autêntico museu vivo contendo espécies num estado vegetativo único em Portugal" - também foi afectada. A LPN critica o "evidente o caos que existe entre as forças de combate, incapazes de se coordenarem de forma eficaz, bem como a insuficiência e pouca eficácia dos meios aéreos utilizados". No caso da Arrábida, "é incompreensível como não se enviaram reforços de meios aéreos quando estavam em risco zonas de protecção total", conclui. Partido "Os Verdes" lamenta perda inestimável da biodiversidade O Partido ecologista "Os Verdes" também já se pronunciou sobre os incêndios em áreas protegidas, lamentando, em comunicado, "a perda inestimável que a biodiversidade e a natureza estão a sofrer com os incêndios", em particular no Parque Natural da Arrábida. "As perdas que se verificaram até agora na Serra da Arrábida, com a destruição de parte da reserva integral do Parque Natural, cuja área já ardeu em cerca de 30 a 40 por cento, são inestimáveis". “Os Verdes” consideram que "no incêndio que lavra na Arrábida, continua a verificar-se a falta de meios de prevenção e de combate ao mesmo, nomeadamente a ausência de meios aéreos". O partido diz que a restrição de meios com que as áreas protegidas se confrontam contribuiu também para a desprotecção desta área dita “protegida”. Uma delegação do Partido Ecologista, que inclui o deputado Álvaro Saraiva, vai deslocar-se à zona ardida da Arrábida na próxima quarta-feira, dia 28 de Julho (Dia Mundial da Conservação da Natureza).

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