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14-03-2008
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A Empresa Municipal Águas do Porto divulgou hoje as principais linhas estratégicas do projecto "Ribeiras do Porto", cujo objectivo é o de recuperar e requalificar até 2009, no que ao Porto diz respeito, as ribeiras que proliferam na cidade, com prioridade, desde já, para as da Granja e Asprela e ainda as que desaguam para o mar – Foz, Nevogilde e Aldoar.

O programa, que tem como lema «Despoluir, Desentubar, Reabilitar», abrange ainda as situações graves nos rios Tinto e Torto, como aliás foi referido por Álvaro Castello-Branco, Vereador do Ambiente e, por inerência, Presidente do C. A. daquela empresa municipal.

A conferência de imprensa, que antecedeu uma visita às obras em curso na ribeira da Asprela e a secções críticas da ribeira da Granja, contou também com a participação de Poças Martins, na qualidade de responsável pela Comissão de Estruturação da Águas do Porto, e de Lino Ferreira, Vereador do Urbanismo, que classificou o projecto de «uma enorme importância para o Porto».

Garantiu, a propósito, que o seu Pelouro está a seguir «com todo o cuidado e atenção» todos os empreendimentos urbanísticos em construção, ou que venham a ser construídos, no sentido de evitar que sejam edificados sobre ribeiras já existentes, uma das causas, aliás, que estão na base de alguns dos actuais casos mais graves.

«Verificam-se ainda muitas descargas ilícitas nessas ribeiras, encaradas ao longo dos anos como esgotos e, como tal, tapadas, entubadas em toda ou em grande parte da sua extensão», observou Álvaro Castello-Branco, para quem o arrastar da situação é inaceitável.

Após muitos anos em que muito se falou e escreveu, mas em que nada se fez, Poças Martins foi peremptório ao garantir que, desta vez, é mesmo para actuar e para apresentar resultados, face às condições favoráveis existentes: vontade política, disponibilidade de financiamento e “know-how” adquirido com casos semelhantes já solucionados.

De resto, a poluição das ribeiras tem servido de argumento para o seu entubamento e este, por seu lado, tem permitido, ao longo de muitos anos, ganhar metros quadrados de construção em leitos de cheia, solução condenável e sem condições de segurança.

Ligações à rede de saneamento

fundamentais no processo de despoluição

A campanha acelerada e em curso de ligações à rede de saneamento assume-se como uma peça fundamental no processo de despoluição, cujo investimento está, igualmente, estudado e previsto.

Assim, até ao final deste ano, cinco mil fogos ficarão ligados à rede, estimando-se que, em 2008, venham a estar mais 12 mil. Em 2009, o objectivo é ligar mais 8 mil, o que representa um investimento total na ordem dos 10 milhões de euros.

A recente transferência para a Águas do Porto das competências relacionadas com as águas pluviais e ribeiras – que até há pouco estavam disseminadas por diversos departamentos municipais – contribuiu, de modo significativo, para uma melhor articulação no combate às situações de maior gravidade, em termos de salubridade e poluição.

Ribeira da Asprela

começa já a ser exemplo

A intervenção da Metro do Porto na ribeira da Asprela, em colaboração com a CMP e com a Águas do Porto, constitui já um exemplo de uma nova atitude, no que diz respeito à conjugação de esforços e de modernidade, aspectos salientados hoje pelos responsáveis.

Basicamente, as obras destinam-se a privilegiar a abertura do leito, a despoluição, a criação de uma bacia de retenção de cheias e ainda um modelar tratamento paisagístico das margens, evitando assim a propagação de detritos para o lado de Matosinhos.

Concluído estudo

para despoluição do Rio Tinto

O processo de despoluição do rio Tinto passa por uma convergência intermunicipal, envolvendo quatro concelhos: Valongo, Maia Gondomar e Porto.

O estudo, encomendado à FEUP, está já concluído, pelo que o assunto será tratado na esfera metropolitana, mais concretamente no âmbito do Conselho Metropolitano de Vereados do Ambiente.

A Empresa Municipal Águas do Porto divulgou hoje as principais linhas estratégicas do projecto "Ribeiras do Porto", cujo objectivo é o de recuperar e requalificar até 2009, no que ao Porto diz respeito, as ribeiras que proliferam na cidade, com prioridade, desde já, para as da Granja e Asprela e ainda as que desaguam para o mar – Foz, Nevogilde e Aldoar.

O programa, que tem como lema «Despoluir, Desentubar, Reabilitar», abrange ainda as situações graves nos rios Tinto e Torto, como aliás foi referido por Álvaro Castello-Branco, Vereador do Ambiente e, por inerência, Presidente do C. A. daquela empresa municipal.

A conferência de imprensa, que antecedeu uma visita às obras em curso na ribeira da Asprela e a secções críticas da ribeira da Granja, contou também com a participação de Poças Martins, na qualidade de responsável pela Comissão de Estruturação da Águas do Porto, e de Lino Ferreira, Vereador do Urbanismo, que classificou o projecto de «uma enorme importância para o Porto».

Garantiu, a propósito, que o seu Pelouro está a seguir «com todo o cuidado e atenção» todos os empreendimentos urbanísticos em construção, ou que venham a ser construídos, no sentido de evitar que sejam edificados sobre ribeiras já existentes, uma das causas, aliás, que estão na base de alguns dos actuais casos mais graves.

«Verificam-se ainda muitas descargas ilícitas nessas ribeiras, encaradas ao longo dos anos como esgotos e, como tal, tapadas, entubadas em toda ou em grande parte da sua extensão», observou Álvaro Castello-Branco, para quem o arrastar da situação é inaceitável.

Após muitos anos em que muito se falou e escreveu, mas em que nada se fez, Poças Martins foi peremptório ao garantir que, desta vez, é mesmo para actuar e para apresentar resultados, face às condições favoráveis existentes: vontade política, disponibilidade de financiamento e “know-how” adquirido com casos semelhantes já solucionados.

De resto, a poluição das ribeiras tem servido de argumento para o seu entubamento e este, por seu lado, tem permitido, ao longo de muitos anos, ganhar metros quadrados de construção em leitos de cheia, solução condenável e sem condições de segurança.

Ligações à rede de saneamento

fundamentais no processo de despoluição

A campanha acelerada e em curso de ligações à rede de saneamento assume-se como uma peça fundamental no processo de despoluição, cujo investimento está, igualmente, estudado e previsto.

Assim, até ao final deste ano, cinco mil fogos ficarão ligados à rede, estimando-se que, em 2008, venham a estar mais 12 mil. Em 2009, o objectivo é ligar mais 8 mil, o que representa um investimento total na ordem dos 10 milhões de euros.

A recente transferência para a Águas do Porto das competências relacionadas com as águas pluviais e ribeiras – que até há pouco estavam disseminadas por diversos departamentos municipais – contribuiu, de modo significativo, para uma melhor articulação no combate às situações de maior gravidade, em termos de salubridade e poluição.

Ribeira da Asprela

começa já a ser exemplo

A intervenção da Metro do Porto na ribeira da Asprela, em colaboração com a CMP e com a Águas do Porto, constitui já um exemplo de uma nova atitude, no que diz respeito à conjugação de esforços e de modernidade, aspectos salientados hoje pelos responsáveis.

Basicamente, as obras destinam-se a privilegiar a abertura do leito, a despoluição, a criação de uma bacia de retenção de cheias e ainda um modelar tratamento paisagístico das margens, evitando assim a propagação de detritos para o lado de Matosinhos.

Concluído estudo

para despoluição do Rio Tinto

O processo de despoluição do rio Tinto passa por uma convergência intermunicipal, envolvendo quatro concelhos: Valongo, Maia Gondomar e Porto.

O estudo, encomendado à FEUP, está já concluído, pelo que o assunto será tratado na esfera metropolitana, mais concretamente no âmbito do Conselho Metropolitano de Vereados do Ambiente.

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