Câmara do Porto vai concessionar metade da recolha de resíduos urbanos a privados

28-02-2008
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Nacional

Câmara do Porto vai concessionar metade da recolha de resíduos urbanos a privados

A Câmara do Porto vai abrir um concurso público para a concessão de 50 por cento dos serviços de recolha de resíduos urbanos, permitindo poupar 700 mil euros por ano, anunciou Álvaro Castello-Branco, vice-presidente da autarquia.

A proposta, que será discutida terça-feira na reunião do executivo municipal, enquadra-se na estratégia de reorganização e modernização dos serviços de limpeza urbana.

"Pretendemos aumentar a eficiência do sistema e reduzir os custos", afirmou Álvaro Castello-Branco, em declarações à Lusa.

A Câmara do Porto tem actualmente concessionados os serviços de recolha de resíduos urbanos em 14 por cento da área total da cidade, tendo Álvaro Castello-Branco, também vereador do Ambiente, revelado que os resultados obtidos têm sido positivos.

"Concluímos que o índice de eficiência é alto, assim como o nível de satisfação das pessoas, além de ser mais barato", frisou, recordando que esta concessão a uma empresa privada começou em 2001 e termina em Julho de 2008.

Nessa altura, Álvaro Castello-Branco admite estar concluído o concurso público para a concessão de 50 por cento da quantidade total de recolha de resíduos urbanos da cidade do Porto.

"Na actual concessão foi seguido um critério geográfico (14 por cento da área da cidade), mas agora pretendemos seguir um critério de quantidade (50 por cento do total de resíduos sólidos recolhidos na cidade)", explicou.

Na cidade do Porto são recolhidos por dia, em média, 160 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos.

Na proposta que vai apresentar ao executivo municipal, o vice-presidente da autarquia defende uma concessão por oito anos, dividindo em dois lotes as zonas da cidade que foram abrangidas por esta iniciativa.

As empresas concorrentes terão que se candidatar aos dois lotes, mas apenas poderão receber uma das concessões, o que permitirá que existam duas empresas a trabalhar nesta área.

Com a concretização deste concurso, a limpeza urbana da cidade será assegurada em 50 por cento por empresas privadas e nos restantes 50 por cento pelos serviços municipais.

O vice-presidente da Câmara do Porto revelou ainda que 270 funcionários municipais vão passar a trabalhar nas concessões, especificando que 222 são cantoneiros, 34 motoristas, 9 encarregados de brigada e 5 encarregados de serviço.

"Eles vão continuar a ser funcionários públicos e com vínculo à Câmara do Porto, mantendo todos os direitos e regalias que têm actualmente", frisou Álvaro Castello-Branco, acrescentando que "apenas a organização do trabalho passará a ser feita pela empresa que vencer a concessão".

O actual sistema de recolha e tratamento de resíduos urbanos no Porto custa à autarquia 20 milhões de euros por ano, dos quais 14,3 milhões de euros são destinados apenas à recolha.

Com a iniciativa de concessionar a empresas privadas metade da recolha, a Câmara do Porto espera poupar cerca de 700 mil euros por ano, revelou Álvaro Castello-Branco.

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Câmara do Porto vai concessionar metade da recolha de resíduos urbanos a privados

A Câmara do Porto vai abrir um concurso público para a concessão de 50 por cento dos serviços de recolha de resíduos urbanos, permitindo poupar 700 mil euros por ano, anunciou Álvaro Castello-Branco, vice-presidente da autarquia.

A proposta, que será discutida terça-feira na reunião do executivo municipal, enquadra-se na estratégia de reorganização e modernização dos serviços de limpeza urbana.

"Pretendemos aumentar a eficiência do sistema e reduzir os custos", afirmou Álvaro Castello-Branco, em declarações à Lusa.

A Câmara do Porto tem actualmente concessionados os serviços de recolha de resíduos urbanos em 14 por cento da área total da cidade, tendo Álvaro Castello-Branco, também vereador do Ambiente, revelado que os resultados obtidos têm sido positivos.

"Concluímos que o índice de eficiência é alto, assim como o nível de satisfação das pessoas, além de ser mais barato", frisou, recordando que esta concessão a uma empresa privada começou em 2001 e termina em Julho de 2008.

Nessa altura, Álvaro Castello-Branco admite estar concluído o concurso público para a concessão de 50 por cento da quantidade total de recolha de resíduos urbanos da cidade do Porto.

"Na actual concessão foi seguido um critério geográfico (14 por cento da área da cidade), mas agora pretendemos seguir um critério de quantidade (50 por cento do total de resíduos sólidos recolhidos na cidade)", explicou.

Na cidade do Porto são recolhidos por dia, em média, 160 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos.

Na proposta que vai apresentar ao executivo municipal, o vice-presidente da autarquia defende uma concessão por oito anos, dividindo em dois lotes as zonas da cidade que foram abrangidas por esta iniciativa.

As empresas concorrentes terão que se candidatar aos dois lotes, mas apenas poderão receber uma das concessões, o que permitirá que existam duas empresas a trabalhar nesta área.

Com a concretização deste concurso, a limpeza urbana da cidade será assegurada em 50 por cento por empresas privadas e nos restantes 50 por cento pelos serviços municipais.

O vice-presidente da Câmara do Porto revelou ainda que 270 funcionários municipais vão passar a trabalhar nas concessões, especificando que 222 são cantoneiros, 34 motoristas, 9 encarregados de brigada e 5 encarregados de serviço.

"Eles vão continuar a ser funcionários públicos e com vínculo à Câmara do Porto, mantendo todos os direitos e regalias que têm actualmente", frisou Álvaro Castello-Branco, acrescentando que "apenas a organização do trabalho passará a ser feita pela empresa que vencer a concessão".

O actual sistema de recolha e tratamento de resíduos urbanos no Porto custa à autarquia 20 milhões de euros por ano, dos quais 14,3 milhões de euros são destinados apenas à recolha.

Com a iniciativa de concessionar a empresas privadas metade da recolha, a Câmara do Porto espera poupar cerca de 700 mil euros por ano, revelou Álvaro Castello-Branco.

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