E D U Q U Ê S: Oposição mantém críticas ao Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues!

16-07-2009
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O facto de Maria de Lurdes Rodrigues ter ido hoje ao Parlamento tentar esclarecer as dúvidas sobre os exames nacionais do 12º ano e do PS ter atribuído as culpas ao anterior Governo PSD/CDS-PP, a oposição manteve as críticas ao actual Ministério da Educação e às decisões da sua responsável. O PSD, na voz do deputado Emídio Guerreiro, considerou "vergonhoso" que o PS tenha acusado hoje executivos anteriores pelo sucedido nos exames nacionais do presente ano lectivo e exigiu que a governante assuma as responsabilidades pela polémica."Devia vir aqui assumir responsabilidades pelos erros e pedir desculpas aos alunos e aos pais pelos transtornos causados", afirmou, acrescentando que a tutela "teve todo o tempo do mundo para evitar erros".O deputado criticou ainda a ausência de provas modelo, o que "prejudicou" os alunos, e exigiu justificações "sólidas" sobre as razões da repetição, apenas, dos exames de Física e Química."A sua equipa falhou redondamente na elaboração de exames e ainda não justificou solidamente a repetição aquelas duas cadeiras".Já para o PCP, a polémica só traduz "a incompetência que reina no Ministério da Educação". A deputada comunista Luísa Mesquita questionou o porquê de "salvaguardar" apenas os alunos de Física e Química, quando outros se encontram em situação semelhante.CDS pede inquérito para “apurar responsabilidades"!O ex-secretário de Estado da Educação Diogo Feyo, do CDS-PP, considerou que o "estado de graça" do gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues terminou, exigindo a realização de "um inquérito para apurar responsabilidades"."Qual foi o seu critério para abrir esta excepção? As más notas também se registaram a Matemática e a História e a alguns exames relativos ao 11º ano"."Qual é a solução para os alunos que já tiveram uma boa nota na primeira fase e que agora podem ser ultrapassados na segunda fase? Qual a justiça para os alunos que decidiram, por estratégia, ir directamente à segunda fase?", questionou Diogo Feyo.Pelo Bloco de Esquerda, a deputada Alda Macedo acusou Maria de Lurdes Rodrigues de tomar decisões "sem fundamento", afirmando que o "afastamento" entre as notas esperadas e as registadas também se verificou a outras disciplinas."Quem lançou a confusão foi o Ministério, ao tomar uma decisão errada e mal fundamentada", acusou Madeira Lopes, do Partido Ecologista "Os Verdes", acrescentando que, "até agora, ainda não ficou claro porquê repetir os exames de Física e Química".in PÚBLICO

O facto de Maria de Lurdes Rodrigues ter ido hoje ao Parlamento tentar esclarecer as dúvidas sobre os exames nacionais do 12º ano e do PS ter atribuído as culpas ao anterior Governo PSD/CDS-PP, a oposição manteve as críticas ao actual Ministério da Educação e às decisões da sua responsável. O PSD, na voz do deputado Emídio Guerreiro, considerou "vergonhoso" que o PS tenha acusado hoje executivos anteriores pelo sucedido nos exames nacionais do presente ano lectivo e exigiu que a governante assuma as responsabilidades pela polémica."Devia vir aqui assumir responsabilidades pelos erros e pedir desculpas aos alunos e aos pais pelos transtornos causados", afirmou, acrescentando que a tutela "teve todo o tempo do mundo para evitar erros".O deputado criticou ainda a ausência de provas modelo, o que "prejudicou" os alunos, e exigiu justificações "sólidas" sobre as razões da repetição, apenas, dos exames de Física e Química."A sua equipa falhou redondamente na elaboração de exames e ainda não justificou solidamente a repetição aquelas duas cadeiras".Já para o PCP, a polémica só traduz "a incompetência que reina no Ministério da Educação". A deputada comunista Luísa Mesquita questionou o porquê de "salvaguardar" apenas os alunos de Física e Química, quando outros se encontram em situação semelhante.CDS pede inquérito para “apurar responsabilidades"!O ex-secretário de Estado da Educação Diogo Feyo, do CDS-PP, considerou que o "estado de graça" do gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues terminou, exigindo a realização de "um inquérito para apurar responsabilidades"."Qual foi o seu critério para abrir esta excepção? As más notas também se registaram a Matemática e a História e a alguns exames relativos ao 11º ano"."Qual é a solução para os alunos que já tiveram uma boa nota na primeira fase e que agora podem ser ultrapassados na segunda fase? Qual a justiça para os alunos que decidiram, por estratégia, ir directamente à segunda fase?", questionou Diogo Feyo.Pelo Bloco de Esquerda, a deputada Alda Macedo acusou Maria de Lurdes Rodrigues de tomar decisões "sem fundamento", afirmando que o "afastamento" entre as notas esperadas e as registadas também se verificou a outras disciplinas."Quem lançou a confusão foi o Ministério, ao tomar uma decisão errada e mal fundamentada", acusou Madeira Lopes, do Partido Ecologista "Os Verdes", acrescentando que, "até agora, ainda não ficou claro porquê repetir os exames de Física e Química".in PÚBLICO

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