PEDRO QUARTIN GRAÇA

25-06-2009
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ECOS DA IMPRENSAPSD quer referendo ao nuclearO PSD rejeitou ontem a opção pela energia nuclear acrescentando que uma decisão sobre esta matéria só é aceitável por via de uma consulta aos portugueses em referendo. Ao lado dos sociais-democratas estiveram o BE e os Verdes que recordaram a explosão na central de Tchernobyl, ocorrida há 20 anos."Negar, menorizar ou falsear o que se passou em Chernobyl é uma peça essencial para tentar que a opinião pública portuguesa diminua o elevado grau de rejeição que tem em relação às centrais nucleares, como etapa para as poder impor a seguir", afirmou no Parlamento o deputado do Movimento Partido da Terra (MPT ) eleito nas listas do PSD Quartim Graça. "Bastaria a eventualidade de acidente grave para a humanidade, possibilidade sempre presente, para fundamentar a sua rejeição", acrescentou. "A segurança na produção de energia nuclear é um problema que os avanços da tecnologia não têm sido capazes de resolver, particularmente porque nenhuma tecnologia consegue prever a possibilidade do erro humano", disse, por sua vez, a deputada do BE Alda Macedo. "O que não é racional é começar um debate sobre energia nuclear sob a pressão do preço do petróleo", sustentou, defendendo a diversificação das fontes de energia a que Portugal recorre. Pelo Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), o deputado Francisco Madeira Lopes considerou também "falaciosos" os argumentos em defesa do nuclear, salientando que a "crise do petróleo" só veio recordar a dependência que Portugal apresenta em relação a esta fonte de energia. Para o deputado, a solução para essa dependência passa não pelo nuclear, mas pela aposta nas energias renováveis, como o vento ou as ondas. ITM -Edição de 27.4.2006


ECOS DA IMPRENSAPSD quer referendo ao nuclearO PSD rejeitou ontem a opção pela energia nuclear acrescentando que uma decisão sobre esta matéria só é aceitável por via de uma consulta aos portugueses em referendo. Ao lado dos sociais-democratas estiveram o BE e os Verdes que recordaram a explosão na central de Tchernobyl, ocorrida há 20 anos."Negar, menorizar ou falsear o que se passou em Chernobyl é uma peça essencial para tentar que a opinião pública portuguesa diminua o elevado grau de rejeição que tem em relação às centrais nucleares, como etapa para as poder impor a seguir", afirmou no Parlamento o deputado do Movimento Partido da Terra (MPT ) eleito nas listas do PSD Quartim Graça. "Bastaria a eventualidade de acidente grave para a humanidade, possibilidade sempre presente, para fundamentar a sua rejeição", acrescentou. "A segurança na produção de energia nuclear é um problema que os avanços da tecnologia não têm sido capazes de resolver, particularmente porque nenhuma tecnologia consegue prever a possibilidade do erro humano", disse, por sua vez, a deputada do BE Alda Macedo. "O que não é racional é começar um debate sobre energia nuclear sob a pressão do preço do petróleo", sustentou, defendendo a diversificação das fontes de energia a que Portugal recorre. Pelo Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), o deputado Francisco Madeira Lopes considerou também "falaciosos" os argumentos em defesa do nuclear, salientando que a "crise do petróleo" só veio recordar a dependência que Portugal apresenta em relação a esta fonte de energia. Para o deputado, a solução para essa dependência passa não pelo nuclear, mas pela aposta nas energias renováveis, como o vento ou as ondas. ITM -Edição de 27.4.2006

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