Reflexos: VANTAGENS DE UMA CAMPANHA OPACA

06-10-2009
marcar artigo


Francisco Louçã tem feito boa parte da campanha a dizer que os PPR são maus, que o Estado deve acabar com os benefícios fiscais, que são produtos que só beneficiam os bancos.Este Francisco Louçã é o mesmo Francisco Anacleto Louçã que declarou ao Tribunal Constitucional (é obrigado por ser deputado e dirigente do BE), a 5 de Maio, ter 30 mil euros investidos num Plano de Poupança Reforma.Nas declarações apresentadas em 2004 e 2007, o líder do BE ainda não tinha PPR, tendo investido depois disso.Entre outras coisas, e a propósito deste tema, tem vindo Louçã a dizer que "o Bloco não quer que haja uma floresta de benefícios fiscais, queremos um sistema simples porque é mais justo, não queremos um sistema cheio de armadilhas...".E neste mar de incongruência se tem navegado.Ainda na quinta feira, à noite, no programa dos Gato Fedorento, voltou ao assunto. "As pessoas estão a perder dinheiro com os PPR e os bancos ficam com as comissões.Na grande quantidade de portugueses que optaram por PPR's inclui-se ele próprio, líder do PE. Mas não só. São claras as declarações de rendimento e património dos deputados e dirigentes executivos do BE:- Alda Macedo: 7433 euros num PPR;- Fernando Rosas: 3 mil euros num PPR do Banco Mello e 5 mil noutro do BCP;- Miguel Portas: 1.790 euros num PPR do Santander;- Mariana Aiveca: 8.300 euros num PPR do BPI.Para além dos já referidos 30.000 euros investidos por Francisco Louçã.Há aqui matéria para pensar no (mau) exemplo que os políticos, neste caso do BE, dão.Não porque não tenham o direito cívico de fazer com o seu dinheiro o que quiserem.Claro que têm.Mas não finjam defender uma coisa que na prática não fazem.E assim vai a campanha do faz de conta...("post" inspirado no Expresso de ontem e devidamente adaptado)


Francisco Louçã tem feito boa parte da campanha a dizer que os PPR são maus, que o Estado deve acabar com os benefícios fiscais, que são produtos que só beneficiam os bancos.Este Francisco Louçã é o mesmo Francisco Anacleto Louçã que declarou ao Tribunal Constitucional (é obrigado por ser deputado e dirigente do BE), a 5 de Maio, ter 30 mil euros investidos num Plano de Poupança Reforma.Nas declarações apresentadas em 2004 e 2007, o líder do BE ainda não tinha PPR, tendo investido depois disso.Entre outras coisas, e a propósito deste tema, tem vindo Louçã a dizer que "o Bloco não quer que haja uma floresta de benefícios fiscais, queremos um sistema simples porque é mais justo, não queremos um sistema cheio de armadilhas...".E neste mar de incongruência se tem navegado.Ainda na quinta feira, à noite, no programa dos Gato Fedorento, voltou ao assunto. "As pessoas estão a perder dinheiro com os PPR e os bancos ficam com as comissões.Na grande quantidade de portugueses que optaram por PPR's inclui-se ele próprio, líder do PE. Mas não só. São claras as declarações de rendimento e património dos deputados e dirigentes executivos do BE:- Alda Macedo: 7433 euros num PPR;- Fernando Rosas: 3 mil euros num PPR do Banco Mello e 5 mil noutro do BCP;- Miguel Portas: 1.790 euros num PPR do Santander;- Mariana Aiveca: 8.300 euros num PPR do BPI.Para além dos já referidos 30.000 euros investidos por Francisco Louçã.Há aqui matéria para pensar no (mau) exemplo que os políticos, neste caso do BE, dão.Não porque não tenham o direito cívico de fazer com o seu dinheiro o que quiserem.Claro que têm.Mas não finjam defender uma coisa que na prática não fazem.E assim vai a campanha do faz de conta...("post" inspirado no Expresso de ontem e devidamente adaptado)

marcar artigo