bombeirosparasempre: ANPC Debaixo de Fogo

13-10-2009
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Portugal teve, até agora, um dos piores registos de incêndios em época de Inverno. A Autoridade Nacional de Protecção Civil dá conta de 1.200 incêndios em apenas 17 dias do mês de Março. As condições climatéricas atípicas, queimadas sem qualquer tipo de critério de segurança e ainda fogo posto são os principais factores que as autoridades indicam como causas do recente cenário de fogos florestais. Uma situação que faz recuperar o conjunto de críticas sobre alegada falta de coordenação de meios da protecção civil, à imagem do que já aconteceu, por exemplo, durante a vaga de frio a que o país esteve sujeito no início do ano. O deputado do PSD Luis Montenegro alude ao que considera ser um claro exemplo de falhas na coordenação de meios no combate a situações atípicas. Também Hélder Amaral, do CDS-PP, diz que os recentes incêndios florestais de grandes dimensões comprovam a falta de eficácia na resposta da Protecção Civil e sublinha ainda o facto de os principais fogos ocorrerem em áreas florestais que dependem do Estado. Também a deputada Alda Macedo, do Bloco de Esquerda, alude ao que diz ser um claro desinvestimento na prevenção de fogos florestais O presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, lamenta que os meios aéreos de combate a fogos florestais não estejam disponíveis durante o inverno. Ontem, em Amarante em plena Serra do Marão ocorreu o mais grave incêndio até ao momento em 2009. O autarca local lembra que as chamas lavraram em áreas com características geográficas que condicionam o combate às chamas mas alerta para a necessidade de meios aéreos permanentes. Outro dos concelhos mais atingidos pelas chamas nos últimos dias foi o de Gouveia, distrito da Guarda. O presidente da Câmara fala de uma total descoordenação de meios no combate ao incêndio do início da semana. Álvaro Amaro diz mesmo que a falha de comunicação entre o Centro Distrital de Operações da Guarda e os meios municipais terá estado na base de uma lenta reacção ao incêndio de grandes dimensões. Já o autarca de Montalegre, onde também no dia de ontem as chamas consumiram uma vasta área do Parque Peneda-Gerês, deixa transparecer a sua revolta com a alegada incapacidade de combate aos fogos florestais. Fernando Rodrigues acrescenta que as autoridades deveria exercer maior repressão sobre os alegados autores de fogo posto. O secretário de Estado da Protecção Civil garante que, mesmo no período de Inverno, os meios disponíveis para o combate aos incêndios florestais são suficientes. José Medeiros sustenta que Portugal está preparado para responder a situações atípicas. O secretário de Estado lembra que, mesmo sem ter sido activada a directiva operacional de combate aos incêndios, todas as situações verificadas nos últimos dias foram dominadas. Também a Autoridade Nacional de Protecção Civil sai em defesa dos meios a operar no terreno. O adjunto do Comando Nacional de Operações, Miguel Cruz, atribui o actual cenário a condições atmosféricas atípicas e a práticas agrícolas inseguras. Opinião idêntica tem Duarte Caldeira: o presidente da Liga dos Bombeiros sai em defesa do dispositivo criado em todo o país. E na opinião de Xavier Viegas, Presidente do centro de Estudos de Fogos Florestais da Universidade de Coimbra, é previsível um aumento de situações como a verificada esta semana, face ao quadro de alterações climáticas. O especialista alerta, contudo, para a constante necessidade de limpeza de áreas de floresta e maior prevenção no nosso país.Fonte: RR


Portugal teve, até agora, um dos piores registos de incêndios em época de Inverno. A Autoridade Nacional de Protecção Civil dá conta de 1.200 incêndios em apenas 17 dias do mês de Março. As condições climatéricas atípicas, queimadas sem qualquer tipo de critério de segurança e ainda fogo posto são os principais factores que as autoridades indicam como causas do recente cenário de fogos florestais. Uma situação que faz recuperar o conjunto de críticas sobre alegada falta de coordenação de meios da protecção civil, à imagem do que já aconteceu, por exemplo, durante a vaga de frio a que o país esteve sujeito no início do ano. O deputado do PSD Luis Montenegro alude ao que considera ser um claro exemplo de falhas na coordenação de meios no combate a situações atípicas. Também Hélder Amaral, do CDS-PP, diz que os recentes incêndios florestais de grandes dimensões comprovam a falta de eficácia na resposta da Protecção Civil e sublinha ainda o facto de os principais fogos ocorrerem em áreas florestais que dependem do Estado. Também a deputada Alda Macedo, do Bloco de Esquerda, alude ao que diz ser um claro desinvestimento na prevenção de fogos florestais O presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, lamenta que os meios aéreos de combate a fogos florestais não estejam disponíveis durante o inverno. Ontem, em Amarante em plena Serra do Marão ocorreu o mais grave incêndio até ao momento em 2009. O autarca local lembra que as chamas lavraram em áreas com características geográficas que condicionam o combate às chamas mas alerta para a necessidade de meios aéreos permanentes. Outro dos concelhos mais atingidos pelas chamas nos últimos dias foi o de Gouveia, distrito da Guarda. O presidente da Câmara fala de uma total descoordenação de meios no combate ao incêndio do início da semana. Álvaro Amaro diz mesmo que a falha de comunicação entre o Centro Distrital de Operações da Guarda e os meios municipais terá estado na base de uma lenta reacção ao incêndio de grandes dimensões. Já o autarca de Montalegre, onde também no dia de ontem as chamas consumiram uma vasta área do Parque Peneda-Gerês, deixa transparecer a sua revolta com a alegada incapacidade de combate aos fogos florestais. Fernando Rodrigues acrescenta que as autoridades deveria exercer maior repressão sobre os alegados autores de fogo posto. O secretário de Estado da Protecção Civil garante que, mesmo no período de Inverno, os meios disponíveis para o combate aos incêndios florestais são suficientes. José Medeiros sustenta que Portugal está preparado para responder a situações atípicas. O secretário de Estado lembra que, mesmo sem ter sido activada a directiva operacional de combate aos incêndios, todas as situações verificadas nos últimos dias foram dominadas. Também a Autoridade Nacional de Protecção Civil sai em defesa dos meios a operar no terreno. O adjunto do Comando Nacional de Operações, Miguel Cruz, atribui o actual cenário a condições atmosféricas atípicas e a práticas agrícolas inseguras. Opinião idêntica tem Duarte Caldeira: o presidente da Liga dos Bombeiros sai em defesa do dispositivo criado em todo o país. E na opinião de Xavier Viegas, Presidente do centro de Estudos de Fogos Florestais da Universidade de Coimbra, é previsível um aumento de situações como a verificada esta semana, face ao quadro de alterações climáticas. O especialista alerta, contudo, para a constante necessidade de limpeza de áreas de floresta e maior prevenção no nosso país.Fonte: RR

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