A empresa municipal Feira Viva deverá ser alvo de um auto de contra-ordenação porque o pavilhão desportivo da Lavandeira, equipamento da sua responsabilidade, está a efectuar descargas ilegais de águas residuais e esgotos no Rio Cáster, em Santa Maria da Feira.A denúncia foi efectuada pelo Bloco de Esquerda, junto do Ministério do Ambiente que confirmou as descargas. A deputada do BE, Alda Macedo, questionou o Ministro do Ambiente sobre o assunto, e este fez deslocar ao local uma equipa do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR que constatou as descargas de águas residuais e esgotos na linha de água, "sem a respectiva licença".Foi levantado um auto de notícia à empresa municipal e remetido ainda à Administração da Região Hidrográfica do Norte para instrução do processo de contra-ordenação. O ministério informou ainda o BE que o local é servido pela rede pública de drenagem, mas que esta ainda não tem como destino qualquer tratamento por falta da conclusão da rede de saneamento - lacuna que em breve estará resolvida. "É inaceitável que uma empresa municipal se apresente com este tipo de práticas" adianta o BE, desafiando o presidente da Câmara Municipal, Alfredo Henriques, a proceder à exoneração do administrador executivo da Feira Viva e a apelar à administração da empresa municipal para se demitir.O administrador da Feira Viva, Paulo Sérgio, recorda que o pavilhão, com mais de 20 anos, só passou para a responsabilidade da Feira Viva há seis anos, desconhecendo por isso que estavam a ser feitas descargas. "Agora que foi detectado o problema estamos a tentar resolver o assunto com a maior brevidade possível", afirmou, sem comentar o pedido de demissão solicitado pelo BE.@ Jornal de NotíciasÉ verdade que o que está mal tem de ser apontado e corrigido... mas quanto à proposta do BE de demissão da administração da Feira Viva nem vou tecer comentários.
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A empresa municipal Feira Viva deverá ser alvo de um auto de contra-ordenação porque o pavilhão desportivo da Lavandeira, equipamento da sua responsabilidade, está a efectuar descargas ilegais de águas residuais e esgotos no Rio Cáster, em Santa Maria da Feira.A denúncia foi efectuada pelo Bloco de Esquerda, junto do Ministério do Ambiente que confirmou as descargas. A deputada do BE, Alda Macedo, questionou o Ministro do Ambiente sobre o assunto, e este fez deslocar ao local uma equipa do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR que constatou as descargas de águas residuais e esgotos na linha de água, "sem a respectiva licença".Foi levantado um auto de notícia à empresa municipal e remetido ainda à Administração da Região Hidrográfica do Norte para instrução do processo de contra-ordenação. O ministério informou ainda o BE que o local é servido pela rede pública de drenagem, mas que esta ainda não tem como destino qualquer tratamento por falta da conclusão da rede de saneamento - lacuna que em breve estará resolvida. "É inaceitável que uma empresa municipal se apresente com este tipo de práticas" adianta o BE, desafiando o presidente da Câmara Municipal, Alfredo Henriques, a proceder à exoneração do administrador executivo da Feira Viva e a apelar à administração da empresa municipal para se demitir.O administrador da Feira Viva, Paulo Sérgio, recorda que o pavilhão, com mais de 20 anos, só passou para a responsabilidade da Feira Viva há seis anos, desconhecendo por isso que estavam a ser feitas descargas. "Agora que foi detectado o problema estamos a tentar resolver o assunto com a maior brevidade possível", afirmou, sem comentar o pedido de demissão solicitado pelo BE.@ Jornal de NotíciasÉ verdade que o que está mal tem de ser apontado e corrigido... mas quanto à proposta do BE de demissão da administração da Feira Viva nem vou tecer comentários.