a-sul: RESISTÊNCIA

21-05-2009
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Uma mesa ambientalmente ilustre hoje na Moita para debater questões relacionadas com Urbanismo, Ordenamento do Território e Mais Valias urbanisticas ...Prof. Paulo Morais, Arquitecto Ribeiro Telles, representante da QUERCUS, Veredor do BE da Moita e Deputado Luis Carloto Marques.Ao segundo dia da Conferência da Moita, depois de ontem destacar a intervenção do Professor Pedro Bingre, destaca-se hoje a intervenção do Arquitecto Ribeiro Telles e do Professor Paulo Morais, bem como as intervenções na primeira pessoa de residentes da Várzea da Moita ou do deputado Carloto Marques na descrição da trâmitação legal dos procedimentos por si e com os cidadãos, levados a cabo na A.R. Dou o destaque a Paulo Morais e às suas inconvenientes verdades... pela sua capacidade interventiva e de comunicador corajoso na descrição dos meandros da baixa politica em que acusa várias autarquias do país de cederem a pressões de empreiteiros e partidos políticos para a viabilização de projectos urbanísticos.O Arquitecto Ribeiro Telles, trouxe-nos uma perspectiva histórica e real da obrigatoriedade na sustentebilidade das cidades ou àreas metropolitanas que entram em autofagia ao consumirem solo agricola que no seu entender será precioso a médio prazo para a produção de alimentos, bastando para desiquilibrar o actual statusquo, um disparar dos preços do petróleo que inviabilizará que se "tragam alfaces de terrenos de cultivo a milhares de quilómetros de distância , dos mercados excedentários. Sublinhou os alertas com carácter de urgente por parte da FAO , neste sentido sublinhando a necessidade que o Homem tem de um enquadramento natural.A Conferência da Moita sobre politica de solos representa em si um acto de maturidade democrática civica e de capacidade de "resistência" dos cidadãos (em oposição aos autacas eleitos da maioria que como referiu o vereador do BE, nem se dignaram a aparecer ou fazer representar), e ter-lhes-ia sido útil, também o Engº José Carlos Guinot desmascarou o funcionamento do actual "sistema" e do que parece ser a opção dos governos o prolongarem fazendo crer que é mais um fatalismo nacional, ao contrário do que se passa nos exemplos que deu na Europa. A discussão prolongar-se-á ao longo da tarde e noite com o seguinte programa: À tarde, às 15.00 H, será a vez de Nelson Peralta, Biólogo da Universidade de Aveiro; António Garcia Pereira, dirigente do MRPP/PCTP; Vítor Cabral, Vereador (PS) da Câmara Municipal da Moita; e um representante da Quercus; entre outros.Na sessão de encerramento, às 18.00 H, apresentarão comunicações: Alda Macedo, Deputada (BE); um Morador da Várzea da Moita; e Prof. Adelino Furtado, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Em todas as sessões haverá um espaço para debate. Apareça, certamente não dará o tempo por mal empregue! A sua presença como mero assistente será também ele um acto de resistência como muito bem sublinhou o Prof. Paulo Morais.

Uma mesa ambientalmente ilustre hoje na Moita para debater questões relacionadas com Urbanismo, Ordenamento do Território e Mais Valias urbanisticas ...Prof. Paulo Morais, Arquitecto Ribeiro Telles, representante da QUERCUS, Veredor do BE da Moita e Deputado Luis Carloto Marques.Ao segundo dia da Conferência da Moita, depois de ontem destacar a intervenção do Professor Pedro Bingre, destaca-se hoje a intervenção do Arquitecto Ribeiro Telles e do Professor Paulo Morais, bem como as intervenções na primeira pessoa de residentes da Várzea da Moita ou do deputado Carloto Marques na descrição da trâmitação legal dos procedimentos por si e com os cidadãos, levados a cabo na A.R. Dou o destaque a Paulo Morais e às suas inconvenientes verdades... pela sua capacidade interventiva e de comunicador corajoso na descrição dos meandros da baixa politica em que acusa várias autarquias do país de cederem a pressões de empreiteiros e partidos políticos para a viabilização de projectos urbanísticos.O Arquitecto Ribeiro Telles, trouxe-nos uma perspectiva histórica e real da obrigatoriedade na sustentebilidade das cidades ou àreas metropolitanas que entram em autofagia ao consumirem solo agricola que no seu entender será precioso a médio prazo para a produção de alimentos, bastando para desiquilibrar o actual statusquo, um disparar dos preços do petróleo que inviabilizará que se "tragam alfaces de terrenos de cultivo a milhares de quilómetros de distância , dos mercados excedentários. Sublinhou os alertas com carácter de urgente por parte da FAO , neste sentido sublinhando a necessidade que o Homem tem de um enquadramento natural.A Conferência da Moita sobre politica de solos representa em si um acto de maturidade democrática civica e de capacidade de "resistência" dos cidadãos (em oposição aos autacas eleitos da maioria que como referiu o vereador do BE, nem se dignaram a aparecer ou fazer representar), e ter-lhes-ia sido útil, também o Engº José Carlos Guinot desmascarou o funcionamento do actual "sistema" e do que parece ser a opção dos governos o prolongarem fazendo crer que é mais um fatalismo nacional, ao contrário do que se passa nos exemplos que deu na Europa. A discussão prolongar-se-á ao longo da tarde e noite com o seguinte programa: À tarde, às 15.00 H, será a vez de Nelson Peralta, Biólogo da Universidade de Aveiro; António Garcia Pereira, dirigente do MRPP/PCTP; Vítor Cabral, Vereador (PS) da Câmara Municipal da Moita; e um representante da Quercus; entre outros.Na sessão de encerramento, às 18.00 H, apresentarão comunicações: Alda Macedo, Deputada (BE); um Morador da Várzea da Moita; e Prof. Adelino Furtado, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Em todas as sessões haverá um espaço para debate. Apareça, certamente não dará o tempo por mal empregue! A sua presença como mero assistente será também ele um acto de resistência como muito bem sublinhou o Prof. Paulo Morais.

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