Nova democracia para Leiria: Contra a mentira e o abuso de posição dominante

24-06-2005
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Lemos num jornal regional o seguinte: "Alberto Costa, Jorge Amador, Heitor de Sousa e Luís Pais Antunes são os cabeças de listas do PS, CDU, BE e PSD, respectivamente, por Leiria nas eleições legislativas do próximo dia 20 de Fevereiro....O CDS/PP é o único partido que ainda não divulgou o cabeça de lista". Por outras palavras, a única força política de não-esquerda que se tem oposto ao situacionismo, a Nova Democracia, mais do que silenciada, é acintosamente banida.Julgamos que há mais partidos para além daqueles que já têm assento no parlamento e que a presente notícia, dolosamente difundida pela santa aliança dos que vivem na mesa do orçamento, tanto é uma mentira como uma ofensa ao princípio constitucional da igualdade. Aliás, se aqui aplicássemos as leis da concorrência, estaríamos perante um flagrante abuso de posição dominante.O Partido da Nova Democracia apenas reclama que lhe dediquem simples linhas de verdade, não exigindo naturalmente a listagem curricular emitida pelos cabeças de listas concorrentes. Aliás, quando alguns outros partidos não-parlamentares decidiram integrar a plataforma ou a diluição que lhes foi oferecida pelos partidos dominantes, até seria curial atentar-se que o pluralismo não está só nas federações partidárias da direita, da esquerda e da extrema-esquerda que, cada vez mais, se assumem como um "catch all" ou "pilha-tudo", naquilo que, em português da I República, se chamava "cacharolete".O Partido da Nova Democracia, que não está com a direita a que chegámos, nem com a esquerda que aí vem, rejeitando o "mais do mesmo", apenas reivindica que reconheçam a existência de um saudável pluralismo à direita e ao centro, onde nos situamos. Neste espaço eleitoral talvez haja quem não aceite a oferta eleitoral de secretários de Estado que os partidos do actual governo oferecem aos cidadãos do círculo de Leiria, apesar dos magníficos pergaminhos dos mesmos, tanto a nível da excelente situação económica com que nos debatemos, como da riqueza de artes e espectáculos com que nos brindam, depois do desfile das muitas quintas de celebridades e do esquecimento do caos a que chegou a nossa administração da justiça que, depois de celestiais impulsos, acabou em branco.Reclamando a exigência de eleições livres e leais, como a própria ONU tem garantido no Terceiro e no Quarto Mundo, e a União Europeia, reclamado para a Europa Central e do Leste, não podemos aceitar o fatalismo do "quem parte e reparte é que fica com a melhor parte". Pedimos, portanto, aos órgãos de comunicação nacional que sigam as recomendações de bom-senso constante de qualquer manual de boa educação democrática. Mais informamos que iremos manter a paciência de quem tem argumentos fortes e não precisa de esganiçar-se em populismos e demagogia. De outro modo, teremos que invocar o espírito do caldense Bordalo Pinheiro e recordar as cangas com que docemente os instalados continuam a abafar a voz do Zé Povinho.


Lemos num jornal regional o seguinte: "Alberto Costa, Jorge Amador, Heitor de Sousa e Luís Pais Antunes são os cabeças de listas do PS, CDU, BE e PSD, respectivamente, por Leiria nas eleições legislativas do próximo dia 20 de Fevereiro....O CDS/PP é o único partido que ainda não divulgou o cabeça de lista". Por outras palavras, a única força política de não-esquerda que se tem oposto ao situacionismo, a Nova Democracia, mais do que silenciada, é acintosamente banida.Julgamos que há mais partidos para além daqueles que já têm assento no parlamento e que a presente notícia, dolosamente difundida pela santa aliança dos que vivem na mesa do orçamento, tanto é uma mentira como uma ofensa ao princípio constitucional da igualdade. Aliás, se aqui aplicássemos as leis da concorrência, estaríamos perante um flagrante abuso de posição dominante.O Partido da Nova Democracia apenas reclama que lhe dediquem simples linhas de verdade, não exigindo naturalmente a listagem curricular emitida pelos cabeças de listas concorrentes. Aliás, quando alguns outros partidos não-parlamentares decidiram integrar a plataforma ou a diluição que lhes foi oferecida pelos partidos dominantes, até seria curial atentar-se que o pluralismo não está só nas federações partidárias da direita, da esquerda e da extrema-esquerda que, cada vez mais, se assumem como um "catch all" ou "pilha-tudo", naquilo que, em português da I República, se chamava "cacharolete".O Partido da Nova Democracia, que não está com a direita a que chegámos, nem com a esquerda que aí vem, rejeitando o "mais do mesmo", apenas reivindica que reconheçam a existência de um saudável pluralismo à direita e ao centro, onde nos situamos. Neste espaço eleitoral talvez haja quem não aceite a oferta eleitoral de secretários de Estado que os partidos do actual governo oferecem aos cidadãos do círculo de Leiria, apesar dos magníficos pergaminhos dos mesmos, tanto a nível da excelente situação económica com que nos debatemos, como da riqueza de artes e espectáculos com que nos brindam, depois do desfile das muitas quintas de celebridades e do esquecimento do caos a que chegou a nossa administração da justiça que, depois de celestiais impulsos, acabou em branco.Reclamando a exigência de eleições livres e leais, como a própria ONU tem garantido no Terceiro e no Quarto Mundo, e a União Europeia, reclamado para a Europa Central e do Leste, não podemos aceitar o fatalismo do "quem parte e reparte é que fica com a melhor parte". Pedimos, portanto, aos órgãos de comunicação nacional que sigam as recomendações de bom-senso constante de qualquer manual de boa educação democrática. Mais informamos que iremos manter a paciência de quem tem argumentos fortes e não precisa de esganiçar-se em populismos e demagogia. De outro modo, teremos que invocar o espírito do caldense Bordalo Pinheiro e recordar as cangas com que docemente os instalados continuam a abafar a voz do Zé Povinho.

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