No passado dia 14 de Setembro foi publicada em Diário da República a portaria 822/2005, através da qual o Ministério da Justiça criou o 3º Juízo de Execução da Comarca de Lisboa e o 2º Juízo de Execução da Comarca do Porto, cada um deles com três secções de processos.Aparentemente, Alberto Costa cumpria, assim, o que, em 7 de Setembro passado, havia assegurado através de comunicado: «está garantido o início do funcionamento destes Juízos, instalados já com este governo com o objectivo de servir os cidadãos, na data prevista e com o pessoal necessário».Sabe-se agora que, pelo menos no caso de Lisboa, o dito juízo não tem juiz e não tem, também, quaisquer funcionários.Esse desamparado juízo já tem, contudo, 15.000 processos que estão, e permanecerão, parados, a juntar aos outros 120 mil que se encontram na mesma situação.Prossegue, pois, o Ministro da Justiça com as trapaças, tomando iniciativas inúteis, anunciadas com pompa, sem resolver efectivamente um único problema da justiça.General Alcazar
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No passado dia 14 de Setembro foi publicada em Diário da República a portaria 822/2005, através da qual o Ministério da Justiça criou o 3º Juízo de Execução da Comarca de Lisboa e o 2º Juízo de Execução da Comarca do Porto, cada um deles com três secções de processos.Aparentemente, Alberto Costa cumpria, assim, o que, em 7 de Setembro passado, havia assegurado através de comunicado: «está garantido o início do funcionamento destes Juízos, instalados já com este governo com o objectivo de servir os cidadãos, na data prevista e com o pessoal necessário».Sabe-se agora que, pelo menos no caso de Lisboa, o dito juízo não tem juiz e não tem, também, quaisquer funcionários.Esse desamparado juízo já tem, contudo, 15.000 processos que estão, e permanecerão, parados, a juntar aos outros 120 mil que se encontram na mesma situação.Prossegue, pois, o Ministro da Justiça com as trapaças, tomando iniciativas inúteis, anunciadas com pompa, sem resolver efectivamente um único problema da justiça.General Alcazar