A outra Varinha Mágica: É a liberdade, Fernanda Câncio!

20-05-2009
marcar artigo


Depois de escrever o post com o título transcrito abaixo, Fernanda Câncio voltou à carga sobre o mesmo assunto, considerando que "Eduarda Maio tem o direito de escrever os livros que lhe apetecer". Ela, e alguns dos comentadores do seu blog, parecem ter uma visão bastante curiosa da liberdade, atribuindo a uma parte do Mundo, apenas direitos e à outra parte (a que não segue a sua opinião e interesses) apenas deveres. Eduarda Maio, por exemplo, está do lado dos que apenas têm direitos. Eu, claramente, estou no lado dos que se terão que limitar a ter deveres. Como Cintra Torres.Para Fernanda Câncio, a liberdade serve para se poder insultar quem tem opinião diferente da sua. A liberdade serve para que os jornalistas possam fazer os anúncios que lhes apetecer. A liberdade serve para que os jornalistas possam escrever as biografias que lhes apetecer. A liberdade serve para que jornalistas possam atacar lutas sindicais. A liberdade serve para que o serviço público de radiodifusão esteja ao serviço do poder. A liberdade serve para que Câncio possa desclassificar quem tem opinião diferente da sua. Mas a liberdade de Fernanda Câncio pára à sexta-feira, às 20 horas. A liberdade de Fernanda Câncio esbate-se quanto é exercida no Público ou no Sol ou quando Cintra Torres escreve uma crónica. A liberdade de Fernanda Câncio proíbe-se quando alguém vagamente coloca em causa a Governação, em especial, o "grande líder". A liberdade de Fernanda Câncio permite-lhe insultar intelectualmente Cintra Torres, apenas porque Cintra Torres entende que Eduarda Maio, enquanto directora da RDP não pode fazer tudo o que lhe apetece e deve cumprir regras deontológicas e éticas que se aprendem na escola (eu pelo menos aprendi-as). E, evidentemente, todos os que discordarem dela são os mais abjectos seres do Universo. O que escreve quem não vê o "mundo colorido" de Câncio entra no domínio do "vómito" e de outras expressões típicas de quem não tem argumentos de razão.É esta visão monolítica que Fernanda Câncio terá aprendido há pouco ou há muito (não sei, não a conhecia antes de a conhecer) que parece querer fazer escola em Portugal. É uma visão que tem um pai, os seus "piões das nicas" e os habituais oportunistas. Sempre foi assim em Portugal e se calhar em todo o lado.


Depois de escrever o post com o título transcrito abaixo, Fernanda Câncio voltou à carga sobre o mesmo assunto, considerando que "Eduarda Maio tem o direito de escrever os livros que lhe apetecer". Ela, e alguns dos comentadores do seu blog, parecem ter uma visão bastante curiosa da liberdade, atribuindo a uma parte do Mundo, apenas direitos e à outra parte (a que não segue a sua opinião e interesses) apenas deveres. Eduarda Maio, por exemplo, está do lado dos que apenas têm direitos. Eu, claramente, estou no lado dos que se terão que limitar a ter deveres. Como Cintra Torres.Para Fernanda Câncio, a liberdade serve para se poder insultar quem tem opinião diferente da sua. A liberdade serve para que os jornalistas possam fazer os anúncios que lhes apetecer. A liberdade serve para que os jornalistas possam escrever as biografias que lhes apetecer. A liberdade serve para que jornalistas possam atacar lutas sindicais. A liberdade serve para que o serviço público de radiodifusão esteja ao serviço do poder. A liberdade serve para que Câncio possa desclassificar quem tem opinião diferente da sua. Mas a liberdade de Fernanda Câncio pára à sexta-feira, às 20 horas. A liberdade de Fernanda Câncio esbate-se quanto é exercida no Público ou no Sol ou quando Cintra Torres escreve uma crónica. A liberdade de Fernanda Câncio proíbe-se quando alguém vagamente coloca em causa a Governação, em especial, o "grande líder". A liberdade de Fernanda Câncio permite-lhe insultar intelectualmente Cintra Torres, apenas porque Cintra Torres entende que Eduarda Maio, enquanto directora da RDP não pode fazer tudo o que lhe apetece e deve cumprir regras deontológicas e éticas que se aprendem na escola (eu pelo menos aprendi-as). E, evidentemente, todos os que discordarem dela são os mais abjectos seres do Universo. O que escreve quem não vê o "mundo colorido" de Câncio entra no domínio do "vómito" e de outras expressões típicas de quem não tem argumentos de razão.É esta visão monolítica que Fernanda Câncio terá aprendido há pouco ou há muito (não sei, não a conhecia antes de a conhecer) que parece querer fazer escola em Portugal. É uma visão que tem um pai, os seus "piões das nicas" e os habituais oportunistas. Sempre foi assim em Portugal e se calhar em todo o lado.

marcar artigo