Comunicação & Artes: Algumas apreciações

29-09-2009
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Seá um caso de estudo das relações entre media e poder, a nomeação do Governo. O Primeiro Ministro conseguiu um silêncio nas suas escolhas quase total, conseguiu silêncio quanto ao dia em que daria a conhecer os Ministros e conseguiu não se pronunciar sobre as pessoas. Ou seja, José Sócrates deu a conferência de imprensa ao mesmo tempo que os nomes dos Ministros chegavam aos media.Algumas apreciações, que podem ser complementadas por alguns curricula que constam do post anterior:Pelo menos oito professores universitários: Diogo Freitas do Amaral, Luís Campos e Cunha, Isabel Pires de Lima, Augusto Santos Silva, José Mariano Gago, António Correia de Campos, Maria de Lurdes Rodrigues, Francisco Nunes Correia.A escolha para a Educação não é misteriosa se pensarmos nas referências do Primeiro-Ministro à importância das Tecnologias. Investigadora do ICS, a Professora Maria de Lurdes Rodrigues foi Presidente do Observatório das Ciências e Tecnologias, tem um trabalho de caracterização da Profissão de Engenheiro em Portugal. É socióloga ms não se lhe conhece trabalho na áera pedagógica.A Universidade Nova de Lisboa indica dois professores (Campos e Cunha, Correia de Campos). Freitas do Amaral vem de Direito de Lisboa, como é sabido sobejamente, Francisco Nunes Correia é Catedrático na Área de Recursos Hídricos (LNEC).Há um certo tom tecnocrático ou pelo menos de competência técnica.Da área esquerda do PS vêm Augusto Santos Silva que apoiou Manuel Alegre. Há uma figura próxima de Ferro Rodrigues: Vieira da Silva.Do núcleo duro do guterrismo melhor ou pior (Seguro; Vara, Vitorino, Coelho, Belém, Alberto Aarons de Carvalho) não foi ninguém ministeriado. Alberto Costa fez parte do Ministério Guterres na Administração Interna, no 1º Governo.Quanto à presença do Professor Freitas do Aamaral é caso para pensar.Finalmente, a ausência de Vitorino só é justificável se for candidato à Presidência da República.


Seá um caso de estudo das relações entre media e poder, a nomeação do Governo. O Primeiro Ministro conseguiu um silêncio nas suas escolhas quase total, conseguiu silêncio quanto ao dia em que daria a conhecer os Ministros e conseguiu não se pronunciar sobre as pessoas. Ou seja, José Sócrates deu a conferência de imprensa ao mesmo tempo que os nomes dos Ministros chegavam aos media.Algumas apreciações, que podem ser complementadas por alguns curricula que constam do post anterior:Pelo menos oito professores universitários: Diogo Freitas do Amaral, Luís Campos e Cunha, Isabel Pires de Lima, Augusto Santos Silva, José Mariano Gago, António Correia de Campos, Maria de Lurdes Rodrigues, Francisco Nunes Correia.A escolha para a Educação não é misteriosa se pensarmos nas referências do Primeiro-Ministro à importância das Tecnologias. Investigadora do ICS, a Professora Maria de Lurdes Rodrigues foi Presidente do Observatório das Ciências e Tecnologias, tem um trabalho de caracterização da Profissão de Engenheiro em Portugal. É socióloga ms não se lhe conhece trabalho na áera pedagógica.A Universidade Nova de Lisboa indica dois professores (Campos e Cunha, Correia de Campos). Freitas do Amaral vem de Direito de Lisboa, como é sabido sobejamente, Francisco Nunes Correia é Catedrático na Área de Recursos Hídricos (LNEC).Há um certo tom tecnocrático ou pelo menos de competência técnica.Da área esquerda do PS vêm Augusto Santos Silva que apoiou Manuel Alegre. Há uma figura próxima de Ferro Rodrigues: Vieira da Silva.Do núcleo duro do guterrismo melhor ou pior (Seguro; Vara, Vitorino, Coelho, Belém, Alberto Aarons de Carvalho) não foi ninguém ministeriado. Alberto Costa fez parte do Ministério Guterres na Administração Interna, no 1º Governo.Quanto à presença do Professor Freitas do Aamaral é caso para pensar.Finalmente, a ausência de Vitorino só é justificável se for candidato à Presidência da República.

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