Cabalas: Uma história mal contada

26-06-2009
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Na última sexta-feira O Independente contou, na primeira página, que o Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça tinha contratado uma cidadã brasileira que trabalhava num restaurante para coordenadora de logistica.O Ministro Alberto Costa ficou escandalizado e no próprio dia demitiu o Presidente do Instituto. E, também no próprio dia, o Conselho Directivo do Instituto, demitiu o Director do Departamento que tinha contratado a senhora brasileira e a própria brasileira.Este afã todo mostra uma história muito mal contada pois não foi cometida nenhuma ilegalidade, a tal cidadã brasileira trabalhava na logistica de uma cadeia de restaurantes e até tem um curso de geografia. Tudo apontava que tinha habilitações para exercer o cargo para que tinha sido contratada.Ainda por cima o senhor Ministro Alberto Costa, tão lesto em resolver este caso, ainda há pouco tempo contratou uma senhora jornalista para o seu gabinete, para gerir a página da internet, também sem concurso e, essa sim, com um ordenado muito superior ao que poderia ser aceitável.Ainda por cima trata-se de um senhor Ministro com um curriculo que incluí tentativas de influenciar a magistratura (em Macau) e que foi membro da Convenção que pariu a Constituição Europeia tendo aí tomado posições altamente lesivas para os interesses do país.Esta história toda cheira muito a esturro e é de suspeitar que o que se pretendeu foi somente alterar o topo do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça usando uma cidadã brasileira como desculpa, independentemente do mau aspecto que isso posa dar.Mas de cidadãos como o Senhor Doutor alberto Costa pode-se esperar tudo.É também de lamentar certas declarações de dirigentes sindicais que, em vez de se insurgirem contra a atitude despótica do senhor Costa, perdão do senhor Ministro Alberto Costa, insurgem-se é contra a contratação da senhora brasileira que, não sabemos ao abrigo de que lei, acaba de ser despedida.


Na última sexta-feira O Independente contou, na primeira página, que o Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça tinha contratado uma cidadã brasileira que trabalhava num restaurante para coordenadora de logistica.O Ministro Alberto Costa ficou escandalizado e no próprio dia demitiu o Presidente do Instituto. E, também no próprio dia, o Conselho Directivo do Instituto, demitiu o Director do Departamento que tinha contratado a senhora brasileira e a própria brasileira.Este afã todo mostra uma história muito mal contada pois não foi cometida nenhuma ilegalidade, a tal cidadã brasileira trabalhava na logistica de uma cadeia de restaurantes e até tem um curso de geografia. Tudo apontava que tinha habilitações para exercer o cargo para que tinha sido contratada.Ainda por cima o senhor Ministro Alberto Costa, tão lesto em resolver este caso, ainda há pouco tempo contratou uma senhora jornalista para o seu gabinete, para gerir a página da internet, também sem concurso e, essa sim, com um ordenado muito superior ao que poderia ser aceitável.Ainda por cima trata-se de um senhor Ministro com um curriculo que incluí tentativas de influenciar a magistratura (em Macau) e que foi membro da Convenção que pariu a Constituição Europeia tendo aí tomado posições altamente lesivas para os interesses do país.Esta história toda cheira muito a esturro e é de suspeitar que o que se pretendeu foi somente alterar o topo do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça usando uma cidadã brasileira como desculpa, independentemente do mau aspecto que isso posa dar.Mas de cidadãos como o Senhor Doutor alberto Costa pode-se esperar tudo.É também de lamentar certas declarações de dirigentes sindicais que, em vez de se insurgirem contra a atitude despótica do senhor Costa, perdão do senhor Ministro Alberto Costa, insurgem-se é contra a contratação da senhora brasileira que, não sabemos ao abrigo de que lei, acaba de ser despedida.

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