Grande Loja do Queijo Limiano: Macau ConectionAlberto Costa

21-05-2009
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O estranho caso da demissão do Dr. Alberto Costa

(ou: Por que é que o PS escolhe este homem para Ministro da Justiça? )

Alberto Costa, Macau e a independência dos tribunais

PONTO FINAL

Tudo começou a 27 de Abril de 1988

início do consulado de Carlos Melancia

José Manuel Celeiro decretava a prisão preventiva do Presidente da TDM, António Ribeiro, por suspeita de peculato

em curso o processo de transformação da TDM  Empresa Pública em sociedade anónima de responsabilidade limitada

sobre Ribeiro recaía a suspeita de ter procurado beneficiar uma em detrimento da outra

A viciação de datas tinha sido uma das principais razões para a detenção do presidente da TDM

assinalava

o semanário Expresso

o Jornal, referia que já antes António Ribeiro estivera para ser detido

Maria de Belém

Preso António Ribeiro

onde se lhe juntaria dias depois Leonel Miranda — que viria

com Rocha Vieira

a tornar-se o primeiro presidente da Air Macau

os advogados de ambos iniciaram de imediato diligências para que lhes fossem aplicadas medidas de coacção que não passassem necessariamente pela privação de liberdade

entra na história o actual ministro da Justiça, Alberto Costa

tudo se terá passado numa mera conversa informal, em que Alberto Costa

director do Gabinete dos Assuntos de Justiça

terá procurado convencer o juiz Celeiro de que a prisão preventiva estava longe de ser a medida de coacção mais indicada

lberto Costa estava acompanhado nessa conversa pelo seu colaborador mais próximo e chefe do Gabinete Técnico dos Assuntos de Justiça, António Lamego

Lamego expressou então ao juiz Celeiro o mesmo ponto de vista

Alguns dias mais tarde, o Palácio da Praia Grande sofreu uma forte réplica do terramoto em que se tinha transformado já o processo TDM

José Manuel Celeiro fez uma participação contra Alberto Costa e António Lamego ao secretário-adjunto para os Assuntos da Justiça

José António Barreiros

denunciando uma alegada interferência do executivo no poder judicial

Recebida a queixa

embaraçosa devido às atenções que nos corredores políticos de S. Bento se fixavam cada vez mais em Macau

Barreiros

não suspendeu de funções Alberto Costa, mas instaurou-lhe um inquérito e retirou-lhe os poderes que por lei lhe havia subdelegado

Em artigo publicado na Gazeta Macaense

Alberto Costa ainda ameaçou com a apresentação de uma queixa ao Conselho Superior de Magistratura contra José Manuel Celeiro, por ter feito uso de uma conversa informal para enviar uma denúncia ao governo

mas nada disso foi capaz de limitar os danos já provocados na sua imagem pública

Conduzido pelo procurador Rodrigo Leal de Carvalho

o inquérito concluiu pela inexistência de matéria para processo disciplinar, apesar das alegadas pressões que o juiz Celeiro disse ter sofrido para alterar o curso das investigações no processo da TDM

em consonância, o governador Carlos Melancia ordenou que fosse arquivado

todo o caso tinha colocado Alberto Costa

e

também

António Lamego

em rota de colisão com o seu superior hierárquico

José António Barreiros

este não perdeu tempo ao conhecer o destino que fora dado ao inquérito que mandara instaurar

exonerou de imediato Alberto Costa

e

Lamego

das funções que desempenhava

na área da justiça

falta de confiança pessoal

profissional e política

título de primeira página na edição da Gazeta Macaense de 7 de Junho de 1988

Alberto Costa foi assim forçado a fazer as malas e regressar a Macau depois de aqui ter estado durante menos de um ano.

O estranho caso da demissão do Dr. Alberto Costa

(ou: Por que é que o PS escolhe este homem para Ministro da Justiça? )

Alberto Costa, Macau e a independência dos tribunais

PONTO FINAL

Tudo começou a 27 de Abril de 1988

início do consulado de Carlos Melancia

José Manuel Celeiro decretava a prisão preventiva do Presidente da TDM, António Ribeiro, por suspeita de peculato

em curso o processo de transformação da TDM  Empresa Pública em sociedade anónima de responsabilidade limitada

sobre Ribeiro recaía a suspeita de ter procurado beneficiar uma em detrimento da outra

A viciação de datas tinha sido uma das principais razões para a detenção do presidente da TDM

assinalava

o semanário Expresso

o Jornal, referia que já antes António Ribeiro estivera para ser detido

Maria de Belém

Preso António Ribeiro

onde se lhe juntaria dias depois Leonel Miranda — que viria

com Rocha Vieira

a tornar-se o primeiro presidente da Air Macau

os advogados de ambos iniciaram de imediato diligências para que lhes fossem aplicadas medidas de coacção que não passassem necessariamente pela privação de liberdade

entra na história o actual ministro da Justiça, Alberto Costa

tudo se terá passado numa mera conversa informal, em que Alberto Costa

director do Gabinete dos Assuntos de Justiça

terá procurado convencer o juiz Celeiro de que a prisão preventiva estava longe de ser a medida de coacção mais indicada

lberto Costa estava acompanhado nessa conversa pelo seu colaborador mais próximo e chefe do Gabinete Técnico dos Assuntos de Justiça, António Lamego

Lamego expressou então ao juiz Celeiro o mesmo ponto de vista

Alguns dias mais tarde, o Palácio da Praia Grande sofreu uma forte réplica do terramoto em que se tinha transformado já o processo TDM

José Manuel Celeiro fez uma participação contra Alberto Costa e António Lamego ao secretário-adjunto para os Assuntos da Justiça

José António Barreiros

denunciando uma alegada interferência do executivo no poder judicial

Recebida a queixa

embaraçosa devido às atenções que nos corredores políticos de S. Bento se fixavam cada vez mais em Macau

Barreiros

não suspendeu de funções Alberto Costa, mas instaurou-lhe um inquérito e retirou-lhe os poderes que por lei lhe havia subdelegado

Em artigo publicado na Gazeta Macaense

Alberto Costa ainda ameaçou com a apresentação de uma queixa ao Conselho Superior de Magistratura contra José Manuel Celeiro, por ter feito uso de uma conversa informal para enviar uma denúncia ao governo

mas nada disso foi capaz de limitar os danos já provocados na sua imagem pública

Conduzido pelo procurador Rodrigo Leal de Carvalho

o inquérito concluiu pela inexistência de matéria para processo disciplinar, apesar das alegadas pressões que o juiz Celeiro disse ter sofrido para alterar o curso das investigações no processo da TDM

em consonância, o governador Carlos Melancia ordenou que fosse arquivado

todo o caso tinha colocado Alberto Costa

e

também

António Lamego

em rota de colisão com o seu superior hierárquico

José António Barreiros

este não perdeu tempo ao conhecer o destino que fora dado ao inquérito que mandara instaurar

exonerou de imediato Alberto Costa

e

Lamego

das funções que desempenhava

na área da justiça

falta de confiança pessoal

profissional e política

título de primeira página na edição da Gazeta Macaense de 7 de Junho de 1988

Alberto Costa foi assim forçado a fazer as malas e regressar a Macau depois de aqui ter estado durante menos de um ano.

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