DIA DO JORNALISMO NA ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (Lisboa)

02-10-2009
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A liberdade de imprensa e os seus limites na sociedade contemporâneaProgramaSessão da manhãConflitos bélicos recentes têm demonstrado com particular evidência a importância das opiniões públicas na concepção e condução das políticas de defesa dos Estados. As crescentes potencialidades tecnológicas de mediatização e as novas modalidades de relacionamento com os media adoptadas pelas esferas político-militares em situações de crise trazem novas questões que importa debater no sentido de promover um melhor entendimento sobre o papel das forças armadas (e da sua respectiva condução política) nas sociedades pluralistas contemporâneas.Como respeitar o “direito à informação” – a “necessidade de saber” – dos cidadãos e simultaneamente salvaguardar o “segredo militar”? Quais os limites das estratégias psicológicas destinadas à conquista dos “hearts and minds” dos cidadãos? Como enquadrar os media na cobertura de operações militares, preservando a liberdade e a segurança física dos seus profissionais? Será o “jornalismo embedded” da Guerra do Iraque o melhor modelo de cobertura mediática dos conflitos modernos? Quais as suas consequências ao nível da independência dos jornalistas? Que implicações pode trazer à decisão político-militar? Como formar jornalistas e militares para conviver neste novo quadro de hipermediatização dos conflitos? 10.00h Recepção dos participantes10.15h Abertura dos trabalhos António Belo - Presidente do Conselho Directivo da ESCS José Viegas Soares - Presidente do Conselho Científico da ESCS Isabel Simões - Directora do Departamento de Jornalismo da ESCS10.30h «Defesa nacional e opinião pública»Intervenção de Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional, Luís Amado11.00h Comentários Abel Cabral Couto - General na Reserva e Especialista em Estratégia Carlos Gaspar - Docente do Instituto Português de Relações Internacionais Maria João Ruella - Jornalista da SIC Telmo Gonçalves - Docente da ESCS e investigador na área dos media e da guerra. Vera Moutinho - Aluna de Jornalismo da ESCSModeradora: Isabel Simões - Directora do Departamento de Jornalismo da ESCS12.30h DebateAlmoçoBar do piso 3 da ESCSSessão da tardeA data em que se assinala o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa constitui sempre uma óptima ocasião para lembrar o papel desta garantia fundamental como pilar estruturante da vida em democracia, ainda mais num país marcado por uma longa história de anulação dessa liberdade essencial à afirmação plena dos indivíduos e das suas sociedades. Reflectir sobre a importância desta aquisição democrática é também lembrar as zonas difusas em que o seu exercício pode conflituar com outros direitos fundamentais, nomeadamente no que respeita à defesa de direitos pessoais, como sejam a reserva da vida privada, da intimidade, e a preservação da imagem pública. Pretende-se ao longo da conferência percorrer algumas das problemáticas que decorrem da actividade jornalística nessa fronteira ténue que atravessa a vida pública e a vida privada dos cidadãos. Um tema que acompanha desde cedo o debate sobre a liberdade de imprensa e que é sempre importante revisitar, sobretudo quando os “valores” do mercado, do imediatismo e da concorrência mediática, associados à vulgarização de tecnologias com capacidades extraordinárias para a invasão da vida dos cidadãos, trazem novos desafios à prossecução de uma atitude jornalística socialmente responsável.15.00 «O direito à informação e a esfera privada dos cidadãos»Alberto Arons de Carvalho -Deputado e docente da Faculdade de Ciências Sociais e HumanasEduardo Dâmaso - Director adjunto do Diário de NotíciasEstrela Serrano - Docente da ESCS e membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social

A liberdade de imprensa e os seus limites na sociedade contemporâneaProgramaSessão da manhãConflitos bélicos recentes têm demonstrado com particular evidência a importância das opiniões públicas na concepção e condução das políticas de defesa dos Estados. As crescentes potencialidades tecnológicas de mediatização e as novas modalidades de relacionamento com os media adoptadas pelas esferas político-militares em situações de crise trazem novas questões que importa debater no sentido de promover um melhor entendimento sobre o papel das forças armadas (e da sua respectiva condução política) nas sociedades pluralistas contemporâneas.Como respeitar o “direito à informação” – a “necessidade de saber” – dos cidadãos e simultaneamente salvaguardar o “segredo militar”? Quais os limites das estratégias psicológicas destinadas à conquista dos “hearts and minds” dos cidadãos? Como enquadrar os media na cobertura de operações militares, preservando a liberdade e a segurança física dos seus profissionais? Será o “jornalismo embedded” da Guerra do Iraque o melhor modelo de cobertura mediática dos conflitos modernos? Quais as suas consequências ao nível da independência dos jornalistas? Que implicações pode trazer à decisão político-militar? Como formar jornalistas e militares para conviver neste novo quadro de hipermediatização dos conflitos? 10.00h Recepção dos participantes10.15h Abertura dos trabalhos António Belo - Presidente do Conselho Directivo da ESCS José Viegas Soares - Presidente do Conselho Científico da ESCS Isabel Simões - Directora do Departamento de Jornalismo da ESCS10.30h «Defesa nacional e opinião pública»Intervenção de Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional, Luís Amado11.00h Comentários Abel Cabral Couto - General na Reserva e Especialista em Estratégia Carlos Gaspar - Docente do Instituto Português de Relações Internacionais Maria João Ruella - Jornalista da SIC Telmo Gonçalves - Docente da ESCS e investigador na área dos media e da guerra. Vera Moutinho - Aluna de Jornalismo da ESCSModeradora: Isabel Simões - Directora do Departamento de Jornalismo da ESCS12.30h DebateAlmoçoBar do piso 3 da ESCSSessão da tardeA data em que se assinala o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa constitui sempre uma óptima ocasião para lembrar o papel desta garantia fundamental como pilar estruturante da vida em democracia, ainda mais num país marcado por uma longa história de anulação dessa liberdade essencial à afirmação plena dos indivíduos e das suas sociedades. Reflectir sobre a importância desta aquisição democrática é também lembrar as zonas difusas em que o seu exercício pode conflituar com outros direitos fundamentais, nomeadamente no que respeita à defesa de direitos pessoais, como sejam a reserva da vida privada, da intimidade, e a preservação da imagem pública. Pretende-se ao longo da conferência percorrer algumas das problemáticas que decorrem da actividade jornalística nessa fronteira ténue que atravessa a vida pública e a vida privada dos cidadãos. Um tema que acompanha desde cedo o debate sobre a liberdade de imprensa e que é sempre importante revisitar, sobretudo quando os “valores” do mercado, do imediatismo e da concorrência mediática, associados à vulgarização de tecnologias com capacidades extraordinárias para a invasão da vida dos cidadãos, trazem novos desafios à prossecução de uma atitude jornalística socialmente responsável.15.00 «O direito à informação e a esfera privada dos cidadãos»Alberto Arons de Carvalho -Deputado e docente da Faculdade de Ciências Sociais e HumanasEduardo Dâmaso - Director adjunto do Diário de NotíciasEstrela Serrano - Docente da ESCS e membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social

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