Viagem pelas ruas da amargura: Força, Max!

07-10-2009
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Um em cada quatro dos jornalistas do distrito de Aveiro trabalha ilegalmente. A conclusão é do José Carlos Maximino, do “Max”, camarada de profissão, que hoje, às 21.30 horas, na Feira do Livro de Aveiro, lança o livro “Jornais e jornalistas da Grande Área Metropolitana de Aveiro”.No prefácio, marcam presença, por razões diferentes, Marcelo Rebelo de Sousa, Alberto Arons de Carvalho e Costa Carvalho. Do trio destaco o belíssimo “Então, profacemos!”, prosa escorreita, límpida e forte como são todos os textos de Costa Carvalho.“Diz Baptista Bastos que, depois de muitos anos de ofício, o normal será um jornalista acabar meio bêbedo, meio doido e meio divorciado. Ainda assim, lá vai conseguindo sobreviver. Agora, ao que o jornalista não resiste mesmo é à síndrome dos Lusíadas: iniciar a carreira com encanto (cantando espalharei por toda a parte) e pôr-lhe fim com desencanto (de cantar a gente surda e endurecida). Também para o jornalista, como tão poeticamente Ruy Belo escreveu, «é muito triste andar por entre Deus ausente»”.O resto fica para quem comprar o livro...P.S.: “Jornais e jornalistas da Grande Área Metropolitana de Aveiro” é, aparentemente, um trabalho de interesse circunscrito a Aveiro. Mas, pensando no alerta para o trabalho ilegal na profissão, pergunto: será que é mesmo só em Aveiro?

Um em cada quatro dos jornalistas do distrito de Aveiro trabalha ilegalmente. A conclusão é do José Carlos Maximino, do “Max”, camarada de profissão, que hoje, às 21.30 horas, na Feira do Livro de Aveiro, lança o livro “Jornais e jornalistas da Grande Área Metropolitana de Aveiro”.No prefácio, marcam presença, por razões diferentes, Marcelo Rebelo de Sousa, Alberto Arons de Carvalho e Costa Carvalho. Do trio destaco o belíssimo “Então, profacemos!”, prosa escorreita, límpida e forte como são todos os textos de Costa Carvalho.“Diz Baptista Bastos que, depois de muitos anos de ofício, o normal será um jornalista acabar meio bêbedo, meio doido e meio divorciado. Ainda assim, lá vai conseguindo sobreviver. Agora, ao que o jornalista não resiste mesmo é à síndrome dos Lusíadas: iniciar a carreira com encanto (cantando espalharei por toda a parte) e pôr-lhe fim com desencanto (de cantar a gente surda e endurecida). Também para o jornalista, como tão poeticamente Ruy Belo escreveu, «é muito triste andar por entre Deus ausente»”.O resto fica para quem comprar o livro...P.S.: “Jornais e jornalistas da Grande Área Metropolitana de Aveiro” é, aparentemente, um trabalho de interesse circunscrito a Aveiro. Mas, pensando no alerta para o trabalho ilegal na profissão, pergunto: será que é mesmo só em Aveiro?

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