Balaio Porreta 1986

01-10-2009
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Falésias em Pipa - Enseada dos GolfinhosLitoral sul do Rio Grande do NorteFoto de Canindé Soaresin Geografia HojeDica: MirseBALAIO PORRETA 1986n° 2741Natal, 4 de agosto de 2009Eu rogo a Nossa SenhoraA Virgem da ConceiçãoPara levar uma nuvemDentro da palma da mãoE derramar suas águasNas terras do meu sertão.(Agostinho Lopes dos SANTOS, 1906-1972,in Cultura nordestina, I, de Manoel Américo Pita)LAMAÇALFlávio Corrêa de Mello[ in Rio Movediço ] Lá no fundo do lamaçal,na emergência das febres,nas veias expostas, rompidas,lá na boca do vulcãoou do que se assemelha ao vulcão,mas que também pode ser ânus ou furacão,lá, a lira ventilou a luxúria e o álcool,os sonhos canhotos, as frituras canhestrase a fissura ungida por fina camada de vaselina.Movimento retorcido, jogo de cimitarras,brados e bólides assassinos,fricção cáustica e chamuscada,angústia nauseada,meteoro e morteiroe tudo que arremata e arreda,e leva o pó ao fim,ao ermo com garras e rezas.A Terra é de lama e de póe a lira canta o chumbode crianças mortas.O verso então redobradoretorna à espinha e retomaa forja da vida,o sedimento do sangue. O CHÃO DE MIMMaria Maria[ in Espartilho de Eme ]O chão de mimé pluma e cetim.É noite em plena tarde,é febre que arde.É farol sem direção,é luz na imensidão.O chão de mimé linguagem sem imagemà margem da ilusão.O FATOR K.Henrique Pimenta[ in Clangoroso, blogue vascaíno ]O jogo prometia... Januáriovazado de lacunas cruzmaltinase o branco Bragantino serpentáriono bote preguiçoso nem atina...Atiça a cinza fria, não há páreo,há tédio na torcida que culminacom o bafo do bocejo dos otáriosque pagam por desejo de botinana bola para a quina da coruja,que a gama vascaína não definha,são gênios com engenho de um "Eu querovencer essa peleja!"; sobrepuja,porém, uma gostosa bandeirinha.E mais um clangoroso 0 x 0...TRAJETOIara Carvalho[ in Mulher na Janela ]fui acontecidadesde a noite de natalquando no cimo da árvorecravaram espinhopedrae melmorri no nomequando não pude nadarcantar então é um enormecactona garganta.Alguns amigos e amigas queridos - entre os quais Sheyla Azevedo e Lívio Oliveira -, além de pessoas que merecem o meu respeito - é o caso de Sérgio Vilar -, têm, generosamente, presenteado este Balaio com o Blog de Ouro. Agradecemos a todos eles pelo carinho e pela gentileza. Como parte da premiação, este vosso escriba carioca-seridoense-marciano-potiguar precisa(ria) indicar cinco blogues merecedores do selo dourado. Eis, aqui, o problema instalado; pelos menos uns 50 blogues - ou mais - merecem ser indicados, pelos mais diversos motivos. Aliás, muitos deles já foram contemplados. Sendo assim, todos aqueles que figuram em nossa Feira de Blogues sintam-se devidamente laureados. Podem copiar o selo à vontade.


Falésias em Pipa - Enseada dos GolfinhosLitoral sul do Rio Grande do NorteFoto de Canindé Soaresin Geografia HojeDica: MirseBALAIO PORRETA 1986n° 2741Natal, 4 de agosto de 2009Eu rogo a Nossa SenhoraA Virgem da ConceiçãoPara levar uma nuvemDentro da palma da mãoE derramar suas águasNas terras do meu sertão.(Agostinho Lopes dos SANTOS, 1906-1972,in Cultura nordestina, I, de Manoel Américo Pita)LAMAÇALFlávio Corrêa de Mello[ in Rio Movediço ] Lá no fundo do lamaçal,na emergência das febres,nas veias expostas, rompidas,lá na boca do vulcãoou do que se assemelha ao vulcão,mas que também pode ser ânus ou furacão,lá, a lira ventilou a luxúria e o álcool,os sonhos canhotos, as frituras canhestrase a fissura ungida por fina camada de vaselina.Movimento retorcido, jogo de cimitarras,brados e bólides assassinos,fricção cáustica e chamuscada,angústia nauseada,meteoro e morteiroe tudo que arremata e arreda,e leva o pó ao fim,ao ermo com garras e rezas.A Terra é de lama e de póe a lira canta o chumbode crianças mortas.O verso então redobradoretorna à espinha e retomaa forja da vida,o sedimento do sangue. O CHÃO DE MIMMaria Maria[ in Espartilho de Eme ]O chão de mimé pluma e cetim.É noite em plena tarde,é febre que arde.É farol sem direção,é luz na imensidão.O chão de mimé linguagem sem imagemà margem da ilusão.O FATOR K.Henrique Pimenta[ in Clangoroso, blogue vascaíno ]O jogo prometia... Januáriovazado de lacunas cruzmaltinase o branco Bragantino serpentáriono bote preguiçoso nem atina...Atiça a cinza fria, não há páreo,há tédio na torcida que culminacom o bafo do bocejo dos otáriosque pagam por desejo de botinana bola para a quina da coruja,que a gama vascaína não definha,são gênios com engenho de um "Eu querovencer essa peleja!"; sobrepuja,porém, uma gostosa bandeirinha.E mais um clangoroso 0 x 0...TRAJETOIara Carvalho[ in Mulher na Janela ]fui acontecidadesde a noite de natalquando no cimo da árvorecravaram espinhopedrae melmorri no nomequando não pude nadarcantar então é um enormecactona garganta.Alguns amigos e amigas queridos - entre os quais Sheyla Azevedo e Lívio Oliveira -, além de pessoas que merecem o meu respeito - é o caso de Sérgio Vilar -, têm, generosamente, presenteado este Balaio com o Blog de Ouro. Agradecemos a todos eles pelo carinho e pela gentileza. Como parte da premiação, este vosso escriba carioca-seridoense-marciano-potiguar precisa(ria) indicar cinco blogues merecedores do selo dourado. Eis, aqui, o problema instalado; pelos menos uns 50 blogues - ou mais - merecem ser indicados, pelos mais diversos motivos. Aliás, muitos deles já foram contemplados. Sendo assim, todos aqueles que figuram em nossa Feira de Blogues sintam-se devidamente laureados. Podem copiar o selo à vontade.

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