XimPi: 20 mil empresas abrem falência em 2008

28-06-2009
marcar artigo


Falências disparam em Portugal Crise - cerca de cem mil trabalhadores no desemprego 20 mil empresas abrem falênciaA crise económica já provocou a falência de 20 mil empresas em Portugal nos últimos quatro meses e, em consequência, o desemprego de cerca de cem mil trabalhadores. Os dados são revelados pela Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas (ANPME), que responsabiliza o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e exige a sua demissão.
"O Governo insiste num procedimento de penhoras que leva as empresas à falência. Com este ritmo vamos chegar ao final do ano com 20 por cento de desempregados. O senhor ministro das Finanças devia demitir-se", afirmou o presidente da ANPME, Augusto Morais, que assegurou que as linhas de crédito aprovadas pelo Governo não resolvem o problema. "A situação das empresas está muito difícil, não conseguem vender nem escoar os stocks. As linhas de crédito não são solução porque as empresas têm de oferecer garantias e não as têm", explicou. Em causa, na maioria dos casos de falência, estão dívidas às Finanças e à Segurança Social. Por isso, Augusto Morais defende a aplicação de um Plano Mateus, que prevê o pagamento das dívidas fiscais em prestações. "Com o procedimento actual, o Governo recebe umas ‘migalhas’ do património da empresa e envia dezenas de trabalhadores para o desemprego, a quem terá de pagar subsídios. Esta solução não pode ser mais vantajosa do que tentar ajudar a empresa a sobreviver, deixando que pague as dívidas a prestações", defendeu o presidente da ANPME, que acusa o Governo de atirar centenas de empresas para a falência. Como prova, Augusto Morais revelou que cerca de 30% das empresas que abriram falência nos últimos quatro meses passaram por processos extrajudiciais de conciliação. Isto é, as empresas tentaram negociar com o Estado o pagamento das dívidas, mas os planos de recuperação foram rejeitados. De acordo com dados divulgados pelo INE, a economia portuguesa apresentou sinais de deterioração em Dezembro, com o clima económico a cair para o valor mais baixo dos últimos 19 anos, fixando-se nos 48,2 pontos negativos. QUATRO MIL NEGOCEIAM FUTURO Actualmente, segundo a ANPME, quatro mil empresas estão a tentar negociar um plano de recuperação com o Estado. "Infelizmente, o mais provável é que estas se venham a juntar às 20 mil que já apresentaram falência", advertiu Augusto Morais. * Com "CM"
.in http://jornalpovodeportugal.eu/index.php?option=com_content&task=view&id=374&Itemid=18..


Falências disparam em Portugal Crise - cerca de cem mil trabalhadores no desemprego 20 mil empresas abrem falênciaA crise económica já provocou a falência de 20 mil empresas em Portugal nos últimos quatro meses e, em consequência, o desemprego de cerca de cem mil trabalhadores. Os dados são revelados pela Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas (ANPME), que responsabiliza o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e exige a sua demissão.
"O Governo insiste num procedimento de penhoras que leva as empresas à falência. Com este ritmo vamos chegar ao final do ano com 20 por cento de desempregados. O senhor ministro das Finanças devia demitir-se", afirmou o presidente da ANPME, Augusto Morais, que assegurou que as linhas de crédito aprovadas pelo Governo não resolvem o problema. "A situação das empresas está muito difícil, não conseguem vender nem escoar os stocks. As linhas de crédito não são solução porque as empresas têm de oferecer garantias e não as têm", explicou. Em causa, na maioria dos casos de falência, estão dívidas às Finanças e à Segurança Social. Por isso, Augusto Morais defende a aplicação de um Plano Mateus, que prevê o pagamento das dívidas fiscais em prestações. "Com o procedimento actual, o Governo recebe umas ‘migalhas’ do património da empresa e envia dezenas de trabalhadores para o desemprego, a quem terá de pagar subsídios. Esta solução não pode ser mais vantajosa do que tentar ajudar a empresa a sobreviver, deixando que pague as dívidas a prestações", defendeu o presidente da ANPME, que acusa o Governo de atirar centenas de empresas para a falência. Como prova, Augusto Morais revelou que cerca de 30% das empresas que abriram falência nos últimos quatro meses passaram por processos extrajudiciais de conciliação. Isto é, as empresas tentaram negociar com o Estado o pagamento das dívidas, mas os planos de recuperação foram rejeitados. De acordo com dados divulgados pelo INE, a economia portuguesa apresentou sinais de deterioração em Dezembro, com o clima económico a cair para o valor mais baixo dos últimos 19 anos, fixando-se nos 48,2 pontos negativos. QUATRO MIL NEGOCEIAM FUTURO Actualmente, segundo a ANPME, quatro mil empresas estão a tentar negociar um plano de recuperação com o Estado. "Infelizmente, o mais provável é que estas se venham a juntar às 20 mil que já apresentaram falência", advertiu Augusto Morais. * Com "CM"
.in http://jornalpovodeportugal.eu/index.php?option=com_content&task=view&id=374&Itemid=18..

marcar artigo