XimPi

28-06-2009
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.* José Afonso.A morte saiu à rua num dia assim. A morte saiu à rua num dia assimNaquele lugar sem nome para qualquer fimUma gota rubra sobre a calçada caiE um rio de sangue de um peito aberto saiO vento que dá nas canas do canavialE a foice duma ceifeira de PortugalE o som da bigorna como um clarim do céuVão dizendo em toda a parte o Pintor morreuTeu sangue, Pintor, reclama outra morte igualSó olho por olho e dente por dente valeÀ lei assassina, à morte que te matouTeu corpo pertence à terra que te abraçouAqui te afirmamos dente por dente assimQue um dia rirá melhor quem rirá por fimNa curva da estrada à covas feitas no chãoE em todas florirão rosas de uma nação Letra de José Afonso (1972) , sobre o assassinato pela PIDE deJosé Dias Coelho ( n.1923 m.1961). Esta canção foi proibida pela PIDE. Ainda muito jovem, José Dias Coelho aderiu à Frente Académica Antifascista, e mais tarde, já aluno da escola de Belas Artes de Lisboa, fez parte do MUD juvenil, tendo participado em várias lutas estudantis em 1947. Foi um dos dirigentes das lutas dos estudantes de Belas Artes pela criação da Associação Académica e das lutas em defesa da paz e contra a reunião do Pacto do Atlântico em Lisboa em 1952. Em consequência disso foi expulso da Escola Superior de Belas Artes, proibido de ingressar em qualquer outra faculdade do país e foi demitido do seu lugar de professor do ensino técnico. Aderiu ao PCP com vinte e poucos anos. Era funcionário clandestino quando foi assassinado pela PIDE, em 19 de Dezembro de 1961, na rua dos Lusíadas [Alcântara] em Lisboa.in Centro de Documentação 25 de AbrilEscultura de José Dias CoelhoUm dossier sobre José Dias Coelho - Artista militante, militante revolucionárioExposição em PDF encontra-se em:pcp.pt - José Dias Coelho


.* José Afonso.A morte saiu à rua num dia assim. A morte saiu à rua num dia assimNaquele lugar sem nome para qualquer fimUma gota rubra sobre a calçada caiE um rio de sangue de um peito aberto saiO vento que dá nas canas do canavialE a foice duma ceifeira de PortugalE o som da bigorna como um clarim do céuVão dizendo em toda a parte o Pintor morreuTeu sangue, Pintor, reclama outra morte igualSó olho por olho e dente por dente valeÀ lei assassina, à morte que te matouTeu corpo pertence à terra que te abraçouAqui te afirmamos dente por dente assimQue um dia rirá melhor quem rirá por fimNa curva da estrada à covas feitas no chãoE em todas florirão rosas de uma nação Letra de José Afonso (1972) , sobre o assassinato pela PIDE deJosé Dias Coelho ( n.1923 m.1961). Esta canção foi proibida pela PIDE. Ainda muito jovem, José Dias Coelho aderiu à Frente Académica Antifascista, e mais tarde, já aluno da escola de Belas Artes de Lisboa, fez parte do MUD juvenil, tendo participado em várias lutas estudantis em 1947. Foi um dos dirigentes das lutas dos estudantes de Belas Artes pela criação da Associação Académica e das lutas em defesa da paz e contra a reunião do Pacto do Atlântico em Lisboa em 1952. Em consequência disso foi expulso da Escola Superior de Belas Artes, proibido de ingressar em qualquer outra faculdade do país e foi demitido do seu lugar de professor do ensino técnico. Aderiu ao PCP com vinte e poucos anos. Era funcionário clandestino quando foi assassinado pela PIDE, em 19 de Dezembro de 1961, na rua dos Lusíadas [Alcântara] em Lisboa.in Centro de Documentação 25 de AbrilEscultura de José Dias CoelhoUm dossier sobre José Dias Coelho - Artista militante, militante revolucionárioExposição em PDF encontra-se em:pcp.pt - José Dias Coelho

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