Fados do Tempo da Outra Senhora (28)Tudo isto é fadoPerguntaste-me outro diaSe eu sabia o que era o fadoDisse-te que não sabiaTu ficaste admiradoSem saber o que diziaEu menti naquela horaDisse-te que não sabiaMas vou-te dizer agora Almas vencidasNoites perdidasSombras bizarrasNa MourariaCanta um rufiaChoram guitarrasAmor ciúmeCinzas e limeDor e pecadoTudo isto existeTudo isto é tristeTudo isto é fado Se queres ser o meu senhorE teres-me sempre a teu ladoNao me fales só de amorFala-me também do fadoE o fado é o meu castigoSó nasceu pr'a me perderO fado é tudo o que digoMais o que eu não sei dizer.Autor: F. CarvalhoQuadro - "Fado", de José Malhoa
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Fados do Tempo da Outra Senhora (28)Tudo isto é fadoPerguntaste-me outro diaSe eu sabia o que era o fadoDisse-te que não sabiaTu ficaste admiradoSem saber o que diziaEu menti naquela horaDisse-te que não sabiaMas vou-te dizer agora Almas vencidasNoites perdidasSombras bizarrasNa MourariaCanta um rufiaChoram guitarrasAmor ciúmeCinzas e limeDor e pecadoTudo isto existeTudo isto é tristeTudo isto é fado Se queres ser o meu senhorE teres-me sempre a teu ladoNao me fales só de amorFala-me também do fadoE o fado é o meu castigoSó nasceu pr'a me perderO fado é tudo o que digoMais o que eu não sei dizer.Autor: F. CarvalhoQuadro - "Fado", de José Malhoa