Pregões de Lisboa (3)Autor: Euclides CavacoIntérprete: Al RaposoMal rompeu a madrugada,Já Lisboa era acordada,Com seus pregões matinais,Pela varina peixeira,Lá pròs lados da Ribeira,Ou o ardina dos jornais.A Rita da fava rica,Que vem do bairro da Bica,Traz pregões à sua moda.E o homem das cautelas,Diz p’las ruas e vielas,Amanhã, é que anda a roda…Apregôa-se a castanha,Desde o Rossio ao Saldanha,Os pregões são sempre assim,Flores na Praça da FigueiraE diz cada vendedeiraÓ freguês!.. compre-me a mim !…E de canastra à cabeça,Quase até que anoiteça,Há em mil bocas pregões.Mas não se vê já passar,A figura popular,Da Rosinha dos limões !…Euclides Cavaco
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Pregões de Lisboa (3)Autor: Euclides CavacoIntérprete: Al RaposoMal rompeu a madrugada,Já Lisboa era acordada,Com seus pregões matinais,Pela varina peixeira,Lá pròs lados da Ribeira,Ou o ardina dos jornais.A Rita da fava rica,Que vem do bairro da Bica,Traz pregões à sua moda.E o homem das cautelas,Diz p’las ruas e vielas,Amanhã, é que anda a roda…Apregôa-se a castanha,Desde o Rossio ao Saldanha,Os pregões são sempre assim,Flores na Praça da FigueiraE diz cada vendedeiraÓ freguês!.. compre-me a mim !…E de canastra à cabeça,Quase até que anoiteça,Há em mil bocas pregões.Mas não se vê já passar,A figura popular,Da Rosinha dos limões !…Euclides Cavaco