XimPi

28-06-2009
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Os VampirosNo céu cinzento sob o astro mudoBatendo as asas pela noite caladaVêm em bandos com pés veludoChupar o sangue fresco da manada Se alguém se engana com seu ar sisudoE lhes franqueia as portas à chegadaEles comem tudo eles comem tudoEles comem tudo e não deixam nada [bis]A toda a parte chegam os vampirosPoisam nos prédios poisam nas calçadasTrazem no ventre despojos antigosMas nada os prende às vidas acabadasSão os mordomos do universo todoSenhores à força mandadores sem leiEnchem as tulhas bebem vinho novoDançam a ronda no pinhal do reiEles comem tudo eles comem tudoEles comem tudo e não deixam nadaNo chão do medo tombam os vencidosOuvem-se os gritos na noite abafadaJazem nos fossos vítimas dum credoE não se esgota o sangue da manadaSe alguém se engana com seu ar sisudoE lhe franqueia as portas à chegadaEles comem tudo eles comem tudoEles comem tudo e não deixam nadaEles comem tudo eles comem tudoEles comem tudo e não deixam nada José Afonso


Os VampirosNo céu cinzento sob o astro mudoBatendo as asas pela noite caladaVêm em bandos com pés veludoChupar o sangue fresco da manada Se alguém se engana com seu ar sisudoE lhes franqueia as portas à chegadaEles comem tudo eles comem tudoEles comem tudo e não deixam nada [bis]A toda a parte chegam os vampirosPoisam nos prédios poisam nas calçadasTrazem no ventre despojos antigosMas nada os prende às vidas acabadasSão os mordomos do universo todoSenhores à força mandadores sem leiEnchem as tulhas bebem vinho novoDançam a ronda no pinhal do reiEles comem tudo eles comem tudoEles comem tudo e não deixam nadaNo chão do medo tombam os vencidosOuvem-se os gritos na noite abafadaJazem nos fossos vítimas dum credoE não se esgota o sangue da manadaSe alguém se engana com seu ar sisudoE lhe franqueia as portas à chegadaEles comem tudo eles comem tudoEles comem tudo e não deixam nadaEles comem tudo eles comem tudoEles comem tudo e não deixam nada José Afonso

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