XimPi

28-06-2009
marcar artigo


ALGUMAS MODAS DO ENTRUDOmáscara de Filipe AbreuÓ entrudo, ó entrudoÓ entrudo chocalheiroQue não deixas assentarAs mocinhas ao soalheiroEu quero ir para o monteEu quero ir para o monteQue no monte é que eu estou bemQue no monte é que eu estou bemEu quero ir para o monteEu quero ir para o monteOnde não veja ninguém,Que no monte é que eu estou bemEstas casas são caiadasEstas casas são caiadasQuem seria a caiadeiraQuem seria a caiadeiraFoi o noivo mais a noivaFoi o noivo mais a noivaCom o ramo de laranjeira,Quem seria a caiadeira(versão interpretada por José Afonso no seu álbum Traz outro amigo também, de 1970)Eu quero ir para o monteQuero ir para o monteQue no monte é que eu estou bemQue no monte é que eu estou bemEu quero ir para o monteQuero ir para o monteQue no monte é que eu estou bemOnde não tenha ninguémEstas casas estão caiadasAs casas estão caiadasQuem seria a caiadeiraQuem seria a caiadeiraFoi o noivo mais a noivaO noivo mais a noivaCom um ramo de laranjeiraQuem seria a caiadeira_________________________Ó entrudo, ó entrudo, ó entrudo chocalheiroÓ entrudo chocalheiroNão deixas parar as moças sentadas ao soalheiroSentadas ao soalheiroMoleirinha dá-me um homem se ele não fora velhacoSe ele não fora velhacoQuando vai para o Inferno, leva-me aqui ele no sacoLeva-me aqui ele no sacoMoleirinha dá-me um homem se ele não fora ladrãoSe ele não fora ladrãoQuando vai para o Inferno, leva-me aqui ele na mãoLeva-me aqui ele na mãoMeus senhores vai o entrudo, cachopas deixai-o iCachopas deixai-o irDaqui a sete semanas o entrudo torna a virO entrudo torna a vir(versões interpretadas por Zeca Medeiros e pelo coro Cramol, no CD Cantigas de Amigos, projecto colectivo de 1999, acompanhadas da seguinte nota:"Duas versões acopladas desta famosa moda (canção) beirã. A segunda versão é bastante desconhecida e contrasta com o ambiente da primeira")Tónio Sacoto,Que lá está ao canto, (bis)Dá-lhe lá um lençoQue se baba tanto. (bis)Entre as numerosas letras com que se canta esta cantiga do Entrudo, consignemos, como mais curiosas, as seguintes:Tónio Sacoto,Foi ao Ladoeiro, (bis)A comprar laranjas,Não tinha dinheiro. (bis)Chamais ao um velho,Tôco de oliveira (bis)Cheio de formigas,Não há quem o queira. (bis)O velho m disseQue fosse com ele (bis)A levar as vacasJunto ao Valverde. (bis)Tónio Sacoto,Tem umas cuecas, (bis)Que as ganhou eleA guardar marrecas. (bis)(recolha de Michel Giacometti e de Fernando Lopes-Graça, incluída no disco relativo às Beiras da colecção Portuguese Folk Music, editada em CD pela Strauss, em 1998, integrado no "Projecto discográfico do Ministério da Cultura")O TEMPO DO ENTRUDOO tempo do entrudoÉ um tempo loucoFaz sair as velhasFora dos "atoucos"E não sei se é por serAs voltas do entrudo,Acho o meu amorDemudado em tudo.Demudado em tudoDemudado em nada;Não sei se é por serVoltas d'entruda(da).Algum dia era euE agora já não,Da tua roseira(E) o melhor botão.E não sei se é por serAs voltas do entrudo,Acho o meu amorDemudado em tudo.Demudado em tudoDemudado em nada;Não sei se é por serVoltas d'entruda(da).(Granja de Mourão)(recolha de Michel Giacometti e de Fernando Lopes-Graça, incluída no disco relativo ao Alentejo da colecção atrás referida)Lá em baixo está o entrudoDe gordo não pode andarDe gordo não pode andarQue comeu um burro mortoEntre o almoço e o jantarDe gordo não pode andarÓ entrudo, ó entrudoÓ entrudo chocalheiroQue não deixas assentarAs mocinhas ao soalheiroÓ entrudo chocalheiroEstas casas são caiadasEstas casas são caiadasQuem seria a caiadeiraFoi o noivo mais a noivaCom um ramo de laranjeiraQuem seria a caiadeiraCá em baixo vai o entrudoEm farrapos pelo chãoQue comeu um burro mortoEntre o Inverno e o VerãoEm farrapos pelo chãoO entrudo foi á vilaJá não quer de lá sairCaiu dentro duma pipaDá-lhe a mão que quer subirJá não quer de lá sair(incluída no álbum de José Afonso, Galinhas do Mato, de 1985 - interpretada por Janita Salomé)


ALGUMAS MODAS DO ENTRUDOmáscara de Filipe AbreuÓ entrudo, ó entrudoÓ entrudo chocalheiroQue não deixas assentarAs mocinhas ao soalheiroEu quero ir para o monteEu quero ir para o monteQue no monte é que eu estou bemQue no monte é que eu estou bemEu quero ir para o monteEu quero ir para o monteOnde não veja ninguém,Que no monte é que eu estou bemEstas casas são caiadasEstas casas são caiadasQuem seria a caiadeiraQuem seria a caiadeiraFoi o noivo mais a noivaFoi o noivo mais a noivaCom o ramo de laranjeira,Quem seria a caiadeira(versão interpretada por José Afonso no seu álbum Traz outro amigo também, de 1970)Eu quero ir para o monteQuero ir para o monteQue no monte é que eu estou bemQue no monte é que eu estou bemEu quero ir para o monteQuero ir para o monteQue no monte é que eu estou bemOnde não tenha ninguémEstas casas estão caiadasAs casas estão caiadasQuem seria a caiadeiraQuem seria a caiadeiraFoi o noivo mais a noivaO noivo mais a noivaCom um ramo de laranjeiraQuem seria a caiadeira_________________________Ó entrudo, ó entrudo, ó entrudo chocalheiroÓ entrudo chocalheiroNão deixas parar as moças sentadas ao soalheiroSentadas ao soalheiroMoleirinha dá-me um homem se ele não fora velhacoSe ele não fora velhacoQuando vai para o Inferno, leva-me aqui ele no sacoLeva-me aqui ele no sacoMoleirinha dá-me um homem se ele não fora ladrãoSe ele não fora ladrãoQuando vai para o Inferno, leva-me aqui ele na mãoLeva-me aqui ele na mãoMeus senhores vai o entrudo, cachopas deixai-o iCachopas deixai-o irDaqui a sete semanas o entrudo torna a virO entrudo torna a vir(versões interpretadas por Zeca Medeiros e pelo coro Cramol, no CD Cantigas de Amigos, projecto colectivo de 1999, acompanhadas da seguinte nota:"Duas versões acopladas desta famosa moda (canção) beirã. A segunda versão é bastante desconhecida e contrasta com o ambiente da primeira")Tónio Sacoto,Que lá está ao canto, (bis)Dá-lhe lá um lençoQue se baba tanto. (bis)Entre as numerosas letras com que se canta esta cantiga do Entrudo, consignemos, como mais curiosas, as seguintes:Tónio Sacoto,Foi ao Ladoeiro, (bis)A comprar laranjas,Não tinha dinheiro. (bis)Chamais ao um velho,Tôco de oliveira (bis)Cheio de formigas,Não há quem o queira. (bis)O velho m disseQue fosse com ele (bis)A levar as vacasJunto ao Valverde. (bis)Tónio Sacoto,Tem umas cuecas, (bis)Que as ganhou eleA guardar marrecas. (bis)(recolha de Michel Giacometti e de Fernando Lopes-Graça, incluída no disco relativo às Beiras da colecção Portuguese Folk Music, editada em CD pela Strauss, em 1998, integrado no "Projecto discográfico do Ministério da Cultura")O TEMPO DO ENTRUDOO tempo do entrudoÉ um tempo loucoFaz sair as velhasFora dos "atoucos"E não sei se é por serAs voltas do entrudo,Acho o meu amorDemudado em tudo.Demudado em tudoDemudado em nada;Não sei se é por serVoltas d'entruda(da).Algum dia era euE agora já não,Da tua roseira(E) o melhor botão.E não sei se é por serAs voltas do entrudo,Acho o meu amorDemudado em tudo.Demudado em tudoDemudado em nada;Não sei se é por serVoltas d'entruda(da).(Granja de Mourão)(recolha de Michel Giacometti e de Fernando Lopes-Graça, incluída no disco relativo ao Alentejo da colecção atrás referida)Lá em baixo está o entrudoDe gordo não pode andarDe gordo não pode andarQue comeu um burro mortoEntre o almoço e o jantarDe gordo não pode andarÓ entrudo, ó entrudoÓ entrudo chocalheiroQue não deixas assentarAs mocinhas ao soalheiroÓ entrudo chocalheiroEstas casas são caiadasEstas casas são caiadasQuem seria a caiadeiraFoi o noivo mais a noivaCom um ramo de laranjeiraQuem seria a caiadeiraCá em baixo vai o entrudoEm farrapos pelo chãoQue comeu um burro mortoEntre o Inverno e o VerãoEm farrapos pelo chãoO entrudo foi á vilaJá não quer de lá sairCaiu dentro duma pipaDá-lhe a mão que quer subirJá não quer de lá sair(incluída no álbum de José Afonso, Galinhas do Mato, de 1985 - interpretada por Janita Salomé)

marcar artigo