SAPO Notícias: LUSA

10-06-2007
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Santarém, 09 Jun (Lusa) - O presidente do CDS/PP acusou hoje o Governo de estar a "querer poupar" com os agricultores portugueses ao não aplicar os regimes transitórios enquanto o Plano de Desenvolvimento Regional não entra em funcionamento.

Paulo Portas visitou hoje demoradamente a 44ª Feira Nacional da Agricultura/54ª Feira do Ribatejo, que decorre até domingo em Santarém, onde chegou, contrariamente ao que é habitual, antes da hora anunciada.

Afirmando que os mecanismos de ajudas públicas aos agricultores "não estão a correr bem", deu como exemplo o caso do Plano de Desenvolvimento Regional (PDR), que deveria ter entrado em vigor em Janeiro.

Admitindo que o atraso tenha a ver com as instâncias europeias, Portas disse não compreender que o Governo não tenha aplicado regimes transitórios, parecendo estar a "querer poupar com os agricultores".

Portas lamentou ainda que o eixo para a competitividade preveja mais apoios para os investimentos do Estado do que para os dos privados, quando são estes "o motor da economia".

O líder popular criticou ainda o facto de apenas 3 por cento dos programas públicos se destinarem às políticas ambientais que incidem sobre o mundo rural e de serem nulas as verbas para os biocombustíveis.

"Isto revela a ausência de modernidade e de visão da política agrícola deste Governo", disse.

Além da visita de Paulo Portas, a Feira Nacional da Agricultura contou este ano com as presenças do presidente da República, cuja deslocação se resumiu ao I Salão Nacional do Azeite, do presidente do PSD, Luís Marques Mendes, e do deputado comunista Agostinho Lopes.

Tal como aconteceu em 2006, o ministro da Agricultura não visitou o maior certame agrícola nacional, tendo o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (que organiza o evento e é detido maioritariamente pela Confederação dos Agricultores de Portugal, CAP) apenas endereçado convite ao primeiro-ministro.

José Sócrates fez-se representar pelo secretário de Estado Adjunto da Agricultura, Luís Vieira, no dia da visita do Presidente da República.

MLL.

Lusa/Fim

Santarém, 09 Jun (Lusa) - O presidente do CDS/PP acusou hoje o Governo de estar a "querer poupar" com os agricultores portugueses ao não aplicar os regimes transitórios enquanto o Plano de Desenvolvimento Regional não entra em funcionamento.

Paulo Portas visitou hoje demoradamente a 44ª Feira Nacional da Agricultura/54ª Feira do Ribatejo, que decorre até domingo em Santarém, onde chegou, contrariamente ao que é habitual, antes da hora anunciada.

Afirmando que os mecanismos de ajudas públicas aos agricultores "não estão a correr bem", deu como exemplo o caso do Plano de Desenvolvimento Regional (PDR), que deveria ter entrado em vigor em Janeiro.

Admitindo que o atraso tenha a ver com as instâncias europeias, Portas disse não compreender que o Governo não tenha aplicado regimes transitórios, parecendo estar a "querer poupar com os agricultores".

Portas lamentou ainda que o eixo para a competitividade preveja mais apoios para os investimentos do Estado do que para os dos privados, quando são estes "o motor da economia".

O líder popular criticou ainda o facto de apenas 3 por cento dos programas públicos se destinarem às políticas ambientais que incidem sobre o mundo rural e de serem nulas as verbas para os biocombustíveis.

"Isto revela a ausência de modernidade e de visão da política agrícola deste Governo", disse.

Além da visita de Paulo Portas, a Feira Nacional da Agricultura contou este ano com as presenças do presidente da República, cuja deslocação se resumiu ao I Salão Nacional do Azeite, do presidente do PSD, Luís Marques Mendes, e do deputado comunista Agostinho Lopes.

Tal como aconteceu em 2006, o ministro da Agricultura não visitou o maior certame agrícola nacional, tendo o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (que organiza o evento e é detido maioritariamente pela Confederação dos Agricultores de Portugal, CAP) apenas endereçado convite ao primeiro-ministro.

José Sócrates fez-se representar pelo secretário de Estado Adjunto da Agricultura, Luís Vieira, no dia da visita do Presidente da República.

MLL.

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