Funes, el memorioso: Este não tem emenda

18-07-2005
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Este não tem emenda

Via ciberjus , tomo conhecimento que Vítor Constâncio terá respondido a uma pergunta do deputado comunista Agostinho Lopes sobre os chorudos salários e reformas dos administradores do Banco de Portugal, afirmando: “ não é o conjunto de todas as remunerações do BP que tem qualquer peso na redução do défice e dos problemas do País ”.

Eu não sei se as remunerações dos administradores do Banco de Portugal são ou não chorudas, são ou não compatíveis com os indíces de produtividade de quem as aufere. Vítor Constâncio sabe. E porque sabe, podia ter respondido tudo, menos o que respondeu. Porque o que respondeu pode ser invocado por cada instituto público inútil deste país; porque o que respondeu pode ser dito por qualquer funcionário público, a propósito dos sacrifícios que lhe pedem; porque o que respondeu justifica todo e qualquer cidadão que fuja ao pagamento dos seus impostos. Em nenhum dos casos, o que se perde ou o que se deixa de ganhar tem, isoladamente, qualquer peso na redução do défice e dos problemas do país.

Este não tem emenda

Via ciberjus , tomo conhecimento que Vítor Constâncio terá respondido a uma pergunta do deputado comunista Agostinho Lopes sobre os chorudos salários e reformas dos administradores do Banco de Portugal, afirmando: “ não é o conjunto de todas as remunerações do BP que tem qualquer peso na redução do défice e dos problemas do País ”.

Eu não sei se as remunerações dos administradores do Banco de Portugal são ou não chorudas, são ou não compatíveis com os indíces de produtividade de quem as aufere. Vítor Constâncio sabe. E porque sabe, podia ter respondido tudo, menos o que respondeu. Porque o que respondeu pode ser invocado por cada instituto público inútil deste país; porque o que respondeu pode ser dito por qualquer funcionário público, a propósito dos sacrifícios que lhe pedem; porque o que respondeu justifica todo e qualquer cidadão que fuja ao pagamento dos seus impostos. Em nenhum dos casos, o que se perde ou o que se deixa de ganhar tem, isoladamente, qualquer peso na redução do défice e dos problemas do país.

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