Tristeza e vergonha.

22-07-2009
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O parlamento português aprovou, há dois dias, um voto de pesar e homenagem ao Cónego Melo -um momento triste que envergonhou os democratas e a República, por iniciativa de um puto do CDS, um betinho de seu nome Nuno Melo, no que só pode ser entendido como uma provocação, com os votos do CDS e do PSD, a abstenção do PS e os votos contra das restantes bancadas. Já o momento a seguir foi um momento triste e constrangedor protagonizado pelo PCP ao associar-se de pé ao minuto de silêncio, optando por não seguir o exemplo dos deputados do Bloco de Esquerda, de uma grande parte de deputados do Partido Socialista e de mais dois ou três do PSD que dignamente abandonaram o hemiciclo ou mesmo dos Verdes que se mantiveram sentados.A posição do PCP foi um acto de hipocrisia política. O PCP conservador não entende os gestos simbólicos e parece ter esquecido que subversão à “ordem instituída”, mesmo em democracia, é um valor de sempre, quando em causa estão superiores interesses como a dignidade democrática. O Cónego Melo, conhecido mentor e confesso entusiasta do MDLP, movimento responsável por dezenas de assaltos e incêndios a sedes de partidos a sindicatos e a escolas, responsável por dezenas de atentados bombistas, pela perseguição a democratas, por acções de terrorismo psicológico e emocional, em todo lado e por toda a parte, no país inteiro, pela calada da noite ou às claras, que mataram e aterrorizaram, não podia merecer o respeito das instituições da República. (Intervenção de Luís Fazenda, abandono do hemiciclo e o minuto de silêncio)


O parlamento português aprovou, há dois dias, um voto de pesar e homenagem ao Cónego Melo -um momento triste que envergonhou os democratas e a República, por iniciativa de um puto do CDS, um betinho de seu nome Nuno Melo, no que só pode ser entendido como uma provocação, com os votos do CDS e do PSD, a abstenção do PS e os votos contra das restantes bancadas. Já o momento a seguir foi um momento triste e constrangedor protagonizado pelo PCP ao associar-se de pé ao minuto de silêncio, optando por não seguir o exemplo dos deputados do Bloco de Esquerda, de uma grande parte de deputados do Partido Socialista e de mais dois ou três do PSD que dignamente abandonaram o hemiciclo ou mesmo dos Verdes que se mantiveram sentados.A posição do PCP foi um acto de hipocrisia política. O PCP conservador não entende os gestos simbólicos e parece ter esquecido que subversão à “ordem instituída”, mesmo em democracia, é um valor de sempre, quando em causa estão superiores interesses como a dignidade democrática. O Cónego Melo, conhecido mentor e confesso entusiasta do MDLP, movimento responsável por dezenas de assaltos e incêndios a sedes de partidos a sindicatos e a escolas, responsável por dezenas de atentados bombistas, pela perseguição a democratas, por acções de terrorismo psicológico e emocional, em todo lado e por toda a parte, no país inteiro, pela calada da noite ou às claras, que mataram e aterrorizaram, não podia merecer o respeito das instituições da República. (Intervenção de Luís Fazenda, abandono do hemiciclo e o minuto de silêncio)

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