«Temos alegria na luta» > Política > TVI24

29-09-2009
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Cerca de três dezenas de militantes do PCP e apoiantes da CDU não arredaram pé e mantiveram-se na sala de bar do Espaço Vitória, na Avenida da Liberdade, mesmo depois de Jerónimo de Sousa ter terminado do discurso.

Clarinda Nogueira, 56 anos, militante do PCP desde o 25 de Abril, destaca a «alegria na luta», demonstrada pelos apoiantes. «O nosso ideal é demasiado nobre e, quando o ideal é tão nobre, a alegria é imensa», diz ao tvi24.pt.

Na mesma mesa, Idalina Charraz, 33 anos, consulta o computador para confirmar os resultados avançados pelas três televisões. Militante desde os 18 anos, Idalina não se preocupa com o facto de a CDU se ter tornado na quinta força política. «Não é relevante. Os objectivos passavam por derrotar a política de direita e conseguimos retirando a maioria absoluta ao PS. Relevante é o facto de termos crescido em número de votos e de deputados», diz.

Idalina mostrou-se confiante na «coerência do PCP». «Tenho a certeza que vai manter a política e vai continuar a ser coerente», sublinha.

Jovem deputada eleita «sem surpresa»

A cada novo deputado da CDU anunciado como eleito pelas televisões, ouviam-se gritos de ânimo e incentivo no pequeno bar do Espaço Vitória. Mais um deputado por Setúbal e a confirmação de Agostinho Lopes em Braga arranca um «a CDU avança, com toda a confiança!».

Entre estes apoiantes, está Rita Rato, a mais nova deputada da CDU. Alguém grita na mesa: «agora não é só o Bloco que tem deputadas bonitas». Rita ri, sem preconceitos, e nem acusa que vá corar. Em declarações ao tvi24.pt, diz que «não foi surpresa» esta eleição. «Já tinha muita confiança no crescimento da CDU. Já tinha assumido que iria ser eleita», confessa.

E o que sentiu quando recebeu a confirmação? «Lembrei-me dos contactos mantidos durante a campanha e do material que isso me forneceu para começar a trabalhar na Assembleia da República», conta.

Rita Rato vai ficar com o «pelouro» da juventude. Lembra que, nos últimos 33 anos, «já houve Governos maioritários do PS e PSD a praticarem política de direita e Governos minoritários do PS e PSDa fazê-lo. Por isso, não podemos pensar que, por o PS ter perdido a maioria absoluta, a luta está terminada».

«Pois claro que sou militante, valha-me Deus!»

E Rita dá como exemplo dessa «política de direita» uma questão que muito diz aos jovens: a habitação. «Há um artigo na Constituição que diz que os jovens devem ter apoio especial no acesso à habitação. O Governo do PSD acabou com o crédito bonificado. O Governo do PS cortou nos apoios ao arrendamento», sublinha.

Jerónimo volta para falar aos apoiantes

Quando os últimos resistentes se preparavam para abandonar o bar, Jerónimo regressou e pediu um microfone. Veio só dizer o que não pudera confirmar aquando do discurso: «conseguimos e eleger mais um deputado em Setúbal e confirmámos Agostinho Lopes em Braga».

As palavras do secretário-geral do PCP foram ouvidas com atenção e seguidas de gritos de alegria. Jerónimo agradeceu o incentivo e lembrou a «próxima volta, a próxima luta». Daqui a 15 dias há de novo eleições e «a CDU precisa confirmar este sentido de crescimento»

Jerónimo insiste no ponto que dominou todos os discursos: a derrota da política de direita. Para já, parece ter resultado o apelo aos «desiludidos do PS».

Cerca de três dezenas de militantes do PCP e apoiantes da CDU não arredaram pé e mantiveram-se na sala de bar do Espaço Vitória, na Avenida da Liberdade, mesmo depois de Jerónimo de Sousa ter terminado do discurso.

Clarinda Nogueira, 56 anos, militante do PCP desde o 25 de Abril, destaca a «alegria na luta», demonstrada pelos apoiantes. «O nosso ideal é demasiado nobre e, quando o ideal é tão nobre, a alegria é imensa», diz ao tvi24.pt.

Na mesma mesa, Idalina Charraz, 33 anos, consulta o computador para confirmar os resultados avançados pelas três televisões. Militante desde os 18 anos, Idalina não se preocupa com o facto de a CDU se ter tornado na quinta força política. «Não é relevante. Os objectivos passavam por derrotar a política de direita e conseguimos retirando a maioria absoluta ao PS. Relevante é o facto de termos crescido em número de votos e de deputados», diz.

Idalina mostrou-se confiante na «coerência do PCP». «Tenho a certeza que vai manter a política e vai continuar a ser coerente», sublinha.

Jovem deputada eleita «sem surpresa»

A cada novo deputado da CDU anunciado como eleito pelas televisões, ouviam-se gritos de ânimo e incentivo no pequeno bar do Espaço Vitória. Mais um deputado por Setúbal e a confirmação de Agostinho Lopes em Braga arranca um «a CDU avança, com toda a confiança!».

Entre estes apoiantes, está Rita Rato, a mais nova deputada da CDU. Alguém grita na mesa: «agora não é só o Bloco que tem deputadas bonitas». Rita ri, sem preconceitos, e nem acusa que vá corar. Em declarações ao tvi24.pt, diz que «não foi surpresa» esta eleição. «Já tinha muita confiança no crescimento da CDU. Já tinha assumido que iria ser eleita», confessa.

E o que sentiu quando recebeu a confirmação? «Lembrei-me dos contactos mantidos durante a campanha e do material que isso me forneceu para começar a trabalhar na Assembleia da República», conta.

Rita Rato vai ficar com o «pelouro» da juventude. Lembra que, nos últimos 33 anos, «já houve Governos maioritários do PS e PSD a praticarem política de direita e Governos minoritários do PS e PSDa fazê-lo. Por isso, não podemos pensar que, por o PS ter perdido a maioria absoluta, a luta está terminada».

«Pois claro que sou militante, valha-me Deus!»

E Rita dá como exemplo dessa «política de direita» uma questão que muito diz aos jovens: a habitação. «Há um artigo na Constituição que diz que os jovens devem ter apoio especial no acesso à habitação. O Governo do PSD acabou com o crédito bonificado. O Governo do PS cortou nos apoios ao arrendamento», sublinha.

Jerónimo volta para falar aos apoiantes

Quando os últimos resistentes se preparavam para abandonar o bar, Jerónimo regressou e pediu um microfone. Veio só dizer o que não pudera confirmar aquando do discurso: «conseguimos e eleger mais um deputado em Setúbal e confirmámos Agostinho Lopes em Braga».

As palavras do secretário-geral do PCP foram ouvidas com atenção e seguidas de gritos de alegria. Jerónimo agradeceu o incentivo e lembrou a «próxima volta, a próxima luta». Daqui a 15 dias há de novo eleições e «a CDU precisa confirmar este sentido de crescimento»

Jerónimo insiste no ponto que dominou todos os discursos: a derrota da política de direita. Para já, parece ter resultado o apelo aos «desiludidos do PS».

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