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08-10-2009
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SERÁ QUETEM QUE SERPOR CIMA DE QUALQUERACHADOARQUEOLÓGICO ? A Construção do Novo Hospital de Braga, a construção do Parque Urbano das Sete Fontes, o estudo arqueológico de ambos os locais, são um assunto que deve interessar às instituições nacionais, e não apenas locais. Uma vez que se trata de uma zona protegida de um Monumento Nacional, e se tratam de dois projectos ao abrigo do PIDDAC e/ou do QREN 2007-2013. Tem surgido na imprensa local a preocupação em torno dos achados arqueológicos existentes na zona do novo hospital, são eles: -Complexo das Sete Fontes, em vias de classificação; -Novos achados na zona de construção do Hospital; -Possíveis achados arqueológicos, entre outros, os Romanos e Medievais, tanto na zona do Complexo das Sete Fontes, como na zona da Construção do Novo Hospital. Diário do Minho: http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=34446Correio do Minho: http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=2541 Artigo de Francisco Sande Lemos publicado no DM http://bragamaldita.blogspot.com/2009/02/para-mais-outras-opcoes-va-censura-na_06.html#links Essa preocupação iniciou-se com o despedimento do Arqueólogo Luciano Vilas Boas, com versões contraditórias pelas partes envolvidas. Como se sabe existe também um traçado da Variante de Gualtar, anterior à Classificação das Sete Fontes, e que implica o "invadir" da zona protegida, e o corte do abastecimento de Água ao sistema. Quanto ao estudo arqueológico do Complexo das Sete Fontes, como da zona de construção do Novo Hospital, gostaria de saber qual a posição da UAUM e da CMB, e se pode a UAUM ou a CMB interceder em algum ponto, com vista, a certeza de que a existirem importantes elementos arqueológicos estes serão detectados e devidamente estudados. Do que sei sobre as cidades romanas, o abastecimento de água à cidade era muito importante e eficaz, no caso da cidade de Brácara Augusta esse abastecimento ainda não foi localizado, sendo muito provável que este fosse um dos principais locais de abastecimento à cidade. Segundo as notícias o estudo de toda esta área ainda não foi realizado. Segundo o site da AMVC o Parque urbano das Sete fontes está numa fase de "maturação é mais incipiente ou não correspondem a prioridades de intervenção das respectivas autarquias".http://www.amvc.pt/documentos/programaAccao_docs/qualificacaoTerritorial.pdf Será portanto importante que as entidades responsáveis tomem uma posição oficial sobre: -Se existe fundamento no perigo de destruição de importantes elementos arqueológicos, com vista o estudo de Brácara Augusta, e de Braga Medieval? -Se este seria o provável principal local de abastecimento de água, tanto à Braga Medieval, como a Brácara Augusta? -Se a UAUM e a CMB têm ou não competências para interceder no local, ou se apenas os arqueólogos contratados pelas construtoras o podem fazer? -Se está previsto um amplo estudo arqueológico da zona em questão, ou se este está já a ser realizado, ou se já foi realizado? -Se o Parque Urbano das Sete Fontes, será concluído até 2013? -Se vai ser realizado o estudo de um traçado alternativo, ou será mesmo imperativa a construção daquele traçado, com a respectiva desvalorização patrimonial de todo o complexo?Carlos SantosP.S. No dia 8 de Março, foi convocada uma "MARCHA DE SENSIBILIZAÇÃO", pela ASPA, Jovem Coop e Junta de Freguesia de São Vitor.http://www.jovemcoop.com/http://www.jovemcoop.com/uploads/marcha_caminhada pelas_sete_fontes__todos._8_marco_20_09.jpg FRANCISCO SANDE LEMOSESCLARECE Embora esteja aposentado e não possa representar a UAUM sei que a UAUM apenas se pode pronunciar com eventuais consequências legais a pedido da Câmara ou do Ministério da Cultura.Efectivamente a área das Sete Fontes não está incluída na zona arqueológica de Braga sobre a qual a UAUM tem legitimidade (embora contestada pela CMB e pelo ex-IPA) para se pronunciar devido à circunstância de ter trabalhado dentro dessa área durante várias décadas.Há já alguns anos, talvez cinco, a UAUM solicitou que a sua área de trabalho se estendesse às Sete Fontes precisamente por ser um dos possíveis locais de abastecimento da cidade. Tanto quanto me lembra o pedido não foi aceite pelo IPA.Quanto ao afastamento do arqueólogo Luciano Vilas Boas considero que foi uma decisão ilegal da Somague uma vez que ele estava autorizado pelo IGESPAR a proceder ao acompanhamento.Depois de ter sido publicado na "Archport" um alerta sobre o sucedido, o Vice-Presidente do Igespar telefonou-me e eu insisti para que a Somague fosse obrigada a manter em campo o arqueólogo autorizado para tal e que apenas pode ser suspenso pelo IGESPAR.No entanto o Doutor João Pedro Cunha Ribeiro disse-me que eram os promotores das obras que escolhiam os arqueólogos com quem queriam trabalhar e que ele não podia fazer mais nada salvo acatar a decisão da Somague. A seu favor o Vice-Presidente alegava a Lei da Concorrência da UE e contra eu recorri à Lei de Património aprovada pela Assembleia da República.Seja como for continuo a considerar o afastamento do Luciano como ilegal face à lei que regula os Trabalhos Arqueológicos pois ele cumpriu com o seu dever.FSLVestígios arqueológicoscontinuam em perigoO deputado do PCP, na Assembleia da República (AR), Agostinho Lopes, acompanhado pelo arqueólogo Sande Lemos, visitou ontem as obras de construção do novo Hospital de Braga tendo constatado que «os vestígios arqueológicos até agora encontrados e os que ainda não foram detectados enfrentam uma séria situação de perigo de se perderem irremediavelmente », como aventou aos jornalistas no final da visita.O parlamentar, que dedicou a jornada à visita a uma série de equipamentos de saúde do distrito – Centro de Saúde de Vizela e Centro Hospitalar do Médio Ave, em Vila Nova de Famalicão – disse que ficou interessado em observar no local o que a reportagem do Diário do Minho tinha revelado há alguns dias: que tinham sido encontrados vestígios arqueológicos relevantes e que a sua comunicação ao organismo estatal responsável valeu a demissão ao arqueólogo que o fez.«Não quisemos vir atrasar mais uma obra que já tem um atraso de 30 anos», frisou o deputado comunista, lembrando que, ao longo das últimas décadas foi o seu partido que denunciou os sucessivos atrasos no lançamento da construção do novo Hospital de Braga. «Se há força políticaque sempre batalhou pela urgência deste hospital esse partido é o PCP», vincou.No final da visita – que começou com um relativo atraso dado que ninguém na obra, aparentemente, estaria informado da visita do parlamentar ao local e que, por conseguinte, foi necessário aos seguranças e responsáveis da obra saberem se Agostinho Lopes e comitiva tinham ou não autorização para entrarem no estaleiro, o que se veio a confirmar – o deputado disse que «as preocupações se confirmam».O parlamentar indicou que, «podem estar em perigo vestígios pré-históricos, romanos e medievais », lamentando que «a empresa não tenha levado a cabo um sério levantamentoarqueológico prévio às intervenções».Coordenadora das escavações ausente do localA confirmada ausência da arqueóloga coordenadora das escavações que estão a ser desencadeadas no perímetro das obras de edificação do novo hospital foi seriamente lamentada quer pelo deputado Agostinho Lopes quer pelo arqueólogo Sande Lemos.«É lamentável que a arqueóloga responsável não esteja no local o que nos faz temer ainda mais pelo não respeito pelo património arqueológico que esta ampla área intervencionada possa conter », frisou o parlamentar, destacando que, pelo que viu, «as grandes movimentações de terras colocam em risco os eventuais vestígios».Por outro lado, o despedimento do anterior arqueólogo responsável pelas escavações «não é bom augúrio» para o trabalho científico que deveria estar a ser feito, indicou Agostinho Lopes.Por isso, o parlamentar anunciou que vai questionar o Ministério da Cultura sobre o presente assunto «para que possa ser minimizado o mal que poderá estar a ser feito».«A pressa em construir deveria ter surgido há muitos anos e não apenas agora», rematou.Sande Lemos, reiterou todas as preocupações que já fizeram eco nas páginas do DM dizendo temer não apenas pelos vestígios que afloraram agora como por todos aqueles que poderão estar ainda no subsolo e que estão ameaçados pelo peso das máquinas que operam na superfície.Frisando ter ficado «surpreendido» com a ausência da arqueóloga coordenadora, Sande Lemos vinca que, antes das obras terem avançado, deveria ter-se executado «um vasto e aprofundado trabalho» de apuramento de eventuais vestígios arqueológicos.Avelino Lima/Diário do MinhoOU SEJA :A ARQUEÓLOGAÉ PAU DE CABELEIRADA SOMAGUE EA NÍVEL ARQUEOLÓGICO É TUDO À MATROCA ! SIM ! EU VOU ÀMARCHA !ELE NÃO ! Fotos "Diário do Minho" e "Correio do Minho".Título do cabeçalho BragaMaldita. Texto Carlos Santos.© http://bragamaldita.blogspot.com bragamaldita@gmail.com Clique.Lerá melhor.


SERÁ QUETEM QUE SERPOR CIMA DE QUALQUERACHADOARQUEOLÓGICO ? A Construção do Novo Hospital de Braga, a construção do Parque Urbano das Sete Fontes, o estudo arqueológico de ambos os locais, são um assunto que deve interessar às instituições nacionais, e não apenas locais. Uma vez que se trata de uma zona protegida de um Monumento Nacional, e se tratam de dois projectos ao abrigo do PIDDAC e/ou do QREN 2007-2013. Tem surgido na imprensa local a preocupação em torno dos achados arqueológicos existentes na zona do novo hospital, são eles: -Complexo das Sete Fontes, em vias de classificação; -Novos achados na zona de construção do Hospital; -Possíveis achados arqueológicos, entre outros, os Romanos e Medievais, tanto na zona do Complexo das Sete Fontes, como na zona da Construção do Novo Hospital. Diário do Minho: http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=34446Correio do Minho: http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=2541 Artigo de Francisco Sande Lemos publicado no DM http://bragamaldita.blogspot.com/2009/02/para-mais-outras-opcoes-va-censura-na_06.html#links Essa preocupação iniciou-se com o despedimento do Arqueólogo Luciano Vilas Boas, com versões contraditórias pelas partes envolvidas. Como se sabe existe também um traçado da Variante de Gualtar, anterior à Classificação das Sete Fontes, e que implica o "invadir" da zona protegida, e o corte do abastecimento de Água ao sistema. Quanto ao estudo arqueológico do Complexo das Sete Fontes, como da zona de construção do Novo Hospital, gostaria de saber qual a posição da UAUM e da CMB, e se pode a UAUM ou a CMB interceder em algum ponto, com vista, a certeza de que a existirem importantes elementos arqueológicos estes serão detectados e devidamente estudados. Do que sei sobre as cidades romanas, o abastecimento de água à cidade era muito importante e eficaz, no caso da cidade de Brácara Augusta esse abastecimento ainda não foi localizado, sendo muito provável que este fosse um dos principais locais de abastecimento à cidade. Segundo as notícias o estudo de toda esta área ainda não foi realizado. Segundo o site da AMVC o Parque urbano das Sete fontes está numa fase de "maturação é mais incipiente ou não correspondem a prioridades de intervenção das respectivas autarquias".http://www.amvc.pt/documentos/programaAccao_docs/qualificacaoTerritorial.pdf Será portanto importante que as entidades responsáveis tomem uma posição oficial sobre: -Se existe fundamento no perigo de destruição de importantes elementos arqueológicos, com vista o estudo de Brácara Augusta, e de Braga Medieval? -Se este seria o provável principal local de abastecimento de água, tanto à Braga Medieval, como a Brácara Augusta? -Se a UAUM e a CMB têm ou não competências para interceder no local, ou se apenas os arqueólogos contratados pelas construtoras o podem fazer? -Se está previsto um amplo estudo arqueológico da zona em questão, ou se este está já a ser realizado, ou se já foi realizado? -Se o Parque Urbano das Sete Fontes, será concluído até 2013? -Se vai ser realizado o estudo de um traçado alternativo, ou será mesmo imperativa a construção daquele traçado, com a respectiva desvalorização patrimonial de todo o complexo?Carlos SantosP.S. No dia 8 de Março, foi convocada uma "MARCHA DE SENSIBILIZAÇÃO", pela ASPA, Jovem Coop e Junta de Freguesia de São Vitor.http://www.jovemcoop.com/http://www.jovemcoop.com/uploads/marcha_caminhada pelas_sete_fontes__todos._8_marco_20_09.jpg FRANCISCO SANDE LEMOSESCLARECE Embora esteja aposentado e não possa representar a UAUM sei que a UAUM apenas se pode pronunciar com eventuais consequências legais a pedido da Câmara ou do Ministério da Cultura.Efectivamente a área das Sete Fontes não está incluída na zona arqueológica de Braga sobre a qual a UAUM tem legitimidade (embora contestada pela CMB e pelo ex-IPA) para se pronunciar devido à circunstância de ter trabalhado dentro dessa área durante várias décadas.Há já alguns anos, talvez cinco, a UAUM solicitou que a sua área de trabalho se estendesse às Sete Fontes precisamente por ser um dos possíveis locais de abastecimento da cidade. Tanto quanto me lembra o pedido não foi aceite pelo IPA.Quanto ao afastamento do arqueólogo Luciano Vilas Boas considero que foi uma decisão ilegal da Somague uma vez que ele estava autorizado pelo IGESPAR a proceder ao acompanhamento.Depois de ter sido publicado na "Archport" um alerta sobre o sucedido, o Vice-Presidente do Igespar telefonou-me e eu insisti para que a Somague fosse obrigada a manter em campo o arqueólogo autorizado para tal e que apenas pode ser suspenso pelo IGESPAR.No entanto o Doutor João Pedro Cunha Ribeiro disse-me que eram os promotores das obras que escolhiam os arqueólogos com quem queriam trabalhar e que ele não podia fazer mais nada salvo acatar a decisão da Somague. A seu favor o Vice-Presidente alegava a Lei da Concorrência da UE e contra eu recorri à Lei de Património aprovada pela Assembleia da República.Seja como for continuo a considerar o afastamento do Luciano como ilegal face à lei que regula os Trabalhos Arqueológicos pois ele cumpriu com o seu dever.FSLVestígios arqueológicoscontinuam em perigoO deputado do PCP, na Assembleia da República (AR), Agostinho Lopes, acompanhado pelo arqueólogo Sande Lemos, visitou ontem as obras de construção do novo Hospital de Braga tendo constatado que «os vestígios arqueológicos até agora encontrados e os que ainda não foram detectados enfrentam uma séria situação de perigo de se perderem irremediavelmente », como aventou aos jornalistas no final da visita.O parlamentar, que dedicou a jornada à visita a uma série de equipamentos de saúde do distrito – Centro de Saúde de Vizela e Centro Hospitalar do Médio Ave, em Vila Nova de Famalicão – disse que ficou interessado em observar no local o que a reportagem do Diário do Minho tinha revelado há alguns dias: que tinham sido encontrados vestígios arqueológicos relevantes e que a sua comunicação ao organismo estatal responsável valeu a demissão ao arqueólogo que o fez.«Não quisemos vir atrasar mais uma obra que já tem um atraso de 30 anos», frisou o deputado comunista, lembrando que, ao longo das últimas décadas foi o seu partido que denunciou os sucessivos atrasos no lançamento da construção do novo Hospital de Braga. «Se há força políticaque sempre batalhou pela urgência deste hospital esse partido é o PCP», vincou.No final da visita – que começou com um relativo atraso dado que ninguém na obra, aparentemente, estaria informado da visita do parlamentar ao local e que, por conseguinte, foi necessário aos seguranças e responsáveis da obra saberem se Agostinho Lopes e comitiva tinham ou não autorização para entrarem no estaleiro, o que se veio a confirmar – o deputado disse que «as preocupações se confirmam».O parlamentar indicou que, «podem estar em perigo vestígios pré-históricos, romanos e medievais », lamentando que «a empresa não tenha levado a cabo um sério levantamentoarqueológico prévio às intervenções».Coordenadora das escavações ausente do localA confirmada ausência da arqueóloga coordenadora das escavações que estão a ser desencadeadas no perímetro das obras de edificação do novo hospital foi seriamente lamentada quer pelo deputado Agostinho Lopes quer pelo arqueólogo Sande Lemos.«É lamentável que a arqueóloga responsável não esteja no local o que nos faz temer ainda mais pelo não respeito pelo património arqueológico que esta ampla área intervencionada possa conter », frisou o parlamentar, destacando que, pelo que viu, «as grandes movimentações de terras colocam em risco os eventuais vestígios».Por outro lado, o despedimento do anterior arqueólogo responsável pelas escavações «não é bom augúrio» para o trabalho científico que deveria estar a ser feito, indicou Agostinho Lopes.Por isso, o parlamentar anunciou que vai questionar o Ministério da Cultura sobre o presente assunto «para que possa ser minimizado o mal que poderá estar a ser feito».«A pressa em construir deveria ter surgido há muitos anos e não apenas agora», rematou.Sande Lemos, reiterou todas as preocupações que já fizeram eco nas páginas do DM dizendo temer não apenas pelos vestígios que afloraram agora como por todos aqueles que poderão estar ainda no subsolo e que estão ameaçados pelo peso das máquinas que operam na superfície.Frisando ter ficado «surpreendido» com a ausência da arqueóloga coordenadora, Sande Lemos vinca que, antes das obras terem avançado, deveria ter-se executado «um vasto e aprofundado trabalho» de apuramento de eventuais vestígios arqueológicos.Avelino Lima/Diário do MinhoOU SEJA :A ARQUEÓLOGAÉ PAU DE CABELEIRADA SOMAGUE EA NÍVEL ARQUEOLÓGICO É TUDO À MATROCA ! SIM ! EU VOU ÀMARCHA !ELE NÃO ! Fotos "Diário do Minho" e "Correio do Minho".Título do cabeçalho BragaMaldita. Texto Carlos Santos.© http://bragamaldita.blogspot.com bragamaldita@gmail.com Clique.Lerá melhor.

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