Entre Pedras, Palavras: Da memória e de outros demónios

18-02-2006
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Estes últimos dias foram marcados por algumas conversas com amigos e conhecidos sobre esta troca de argumentos. A todos eles eu repeti uma velha máxima de matriz judaica, "eu perdoo mas não esqueço".A memória é efectivamente uma das qualidades que muito prezo e cultivo por isso mesmo deixo aqui algumas das coisas que não me esqueço:- Dos tempos em que, por concordar com algumas políticas de Agostinho Gonçalves, fui rotulado de socialista- Dos tempos em que alguns dos colaboradores do executivo rosa eram ostracizados, nomeadamente por elementos do PS, e pelos quais desenvolvi admiração e amizade.- Dos tempos em que outras figuras da política local foram insultadas, curiosamente algumas das mais visadas eram do PS, a quém sempre manifestei solidariedade contra o insulto.- Dos tempos em que fui ameaçado, repetidas vezes, mas que relevei por ver nesses actos manifestações de falta de bom senso- Dos tempos em que se tentava impor o respeito por acções trauliteiras- Dos tempos em que a segurança era o que era- Dos tempos em que quis colaborar com o executivo rosa e fui recusado- Dos tempos em que os meus artigos serviram para atacar o executivo laranja- Dos tempos em que o primeiro vereador rosa me dava os parabéns pelos artigos que colocavam em causa o executivo laranja e me alertava para algum mau estar que eles poderiam provocarPor agora chega.Todos os que me conhecem sabem que não perdoo a falta de memória e a ingratidão, para os que sofrem da primeira aconselho a ingestão de fósforo, aos segundos um sentido "Até sempre".

Estes últimos dias foram marcados por algumas conversas com amigos e conhecidos sobre esta troca de argumentos. A todos eles eu repeti uma velha máxima de matriz judaica, "eu perdoo mas não esqueço".A memória é efectivamente uma das qualidades que muito prezo e cultivo por isso mesmo deixo aqui algumas das coisas que não me esqueço:- Dos tempos em que, por concordar com algumas políticas de Agostinho Gonçalves, fui rotulado de socialista- Dos tempos em que alguns dos colaboradores do executivo rosa eram ostracizados, nomeadamente por elementos do PS, e pelos quais desenvolvi admiração e amizade.- Dos tempos em que outras figuras da política local foram insultadas, curiosamente algumas das mais visadas eram do PS, a quém sempre manifestei solidariedade contra o insulto.- Dos tempos em que fui ameaçado, repetidas vezes, mas que relevei por ver nesses actos manifestações de falta de bom senso- Dos tempos em que se tentava impor o respeito por acções trauliteiras- Dos tempos em que a segurança era o que era- Dos tempos em que quis colaborar com o executivo rosa e fui recusado- Dos tempos em que os meus artigos serviram para atacar o executivo laranja- Dos tempos em que o primeiro vereador rosa me dava os parabéns pelos artigos que colocavam em causa o executivo laranja e me alertava para algum mau estar que eles poderiam provocarPor agora chega.Todos os que me conhecem sabem que não perdoo a falta de memória e a ingratidão, para os que sofrem da primeira aconselho a ingestão de fósforo, aos segundos um sentido "Até sempre".

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